Que o principal foco do Vôlei UFJF na temporada é a disputa da Superliga 2015/2016, você já sabe. O clímax, no entanto, só ocorre com a efetividade de cada capítulo da temporada. Pensando nisso, a comissão técnica da Federal vem priorizando os trabalhos físicos dos atletas comandados pelo preparador, Bernardo Miloski, que em menos de um mês de atividades já mostrou otimismo ao projetar a forma ideal do grupo:
“Pegamos uma equipe que estava em uma condição física um pouco defasada e acredito que depois de três semanas podemos já pensar em 80 a 85% da forma física para que a gente consiga chegar na fase final dos Jemg e do Mineiro (outubro) a 5% do que poderemos apresentar ao longo da Superliga”, avaliou.
Oposto é exceção
Um pouco atrás dos companheiros de equipe no condicionamento físico está o experiente oposto Ricardo Faccin. Recém-contratado pela Federal após indicação do técnico Alessandro Fadul, Faccin treina há pouco mais de uma semana com o grupo e, naturalmente, precisará de mais tempo para se igualar ao nível do restante do elenco juiz-forano.
“O Ricardo vai demorar mais um pouco. A ideia é que no jogo contra o Minas, daqui a duas semanas, ele possa estar no estágio que nossos atletas se encontram hoje”, projetou Miloski.
Primeiro, força
Neste processo de evolução física a musculação é capital, construindo uma base mais sólida para os posteriores treinamentos em quadra com bola. O time juiz-forano vem intercalando, em dois períodos, atividades na academia e no ginásio da Faefid.
“Da parte física, o nosso carro-chefe é o treinamento de força. Se formos pensar na parte física, 80 a 90% é feito na musculação, então isso é fundamental para a gente”, explicou Miloski.
“Não podemos cair no trabalho físico”
Compartilhando a opinião de Miloski do momento de priorizar os trabalhos físicos, o comandante da equipe juiz-forana, Alessandro Fadul, revelou que os atletas terão que passar por partidas em que o corpo não responderá levemente pela carga de treinos durante a semana:
“Estamos mais fortes do que nas outras semanas. Sabemos que o jogo contra Montes Claros será ainda mais difícil que a partida anterior, mas não podemos cair no nosso trabalho físico. Se tivermos que jogar um pouco travado em função do trabalho de musculação que estamos fazendo, vamos jogar. O importante é melhorar fisicamente para aguentar a carga de trabalho e a temporada toda. Infelizmente começamos tarde, então temos que passar por situações de jogar travado, com carga de treino alta, porque esse é o momento que temos de ganhar fisicamente. Não dá para pensar em fazer isso quando a Superliga começar, é um sacrifício que temos que fazer nesse momento para ganhar lá na frente ao longo da temporada”.
Texto: Bruno Kaehler – Toque de Bola
Fotos: Toque de Bola
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