Denunciada no artigo 213 do Código de Justiça Desportiva pelo delegado da partida entre UFJF e RJ Vôlei, no dia 11 de janeiro, a Federal obteve pena mínima, no valor de R$100,00, após a apresentação de sua defesa pelos advogados do time juiz-forano. De acordo com o supervisor técnico da UFJF, Heglison Toledo, a entrevista do líbero Mário Jr. ao Toque de Bola, assumindo ter arremessado uma garrafa em direção à torcida, por ouvir ofensas vindas da arquibancada, comprovou a argumentação dos advogados e teve papel fundamental no resultado final do julgamento realizado na noite de quarta-feira, 19.
“Foi imprescindível a sonora de vocês. Os advogados colocaram o áudio, todos ouviram nitidamente o Mário Jr. se desculpando da torcida de Juiz de Fora e assumindo que tampou a garrafa, mas ainda assim o tribunal entendeu que era necessária uma punição educativa”, afirmou Toledo.
O dirigente da UFJF ainda enfatizou a rigidez dos profissionais encarregados de avaliar o caso quando se trata de algo relativo ao comportamento do torcedor dentro de quadra.
“O julgamento foi muito bem conduzido por nossos advogados e a defesa muito bem trabalhada, tendo em vista que, pelo que nos pareceu, o tribunal repudia muito essa interferência da torcida na quadra de jogo. Entretanto, nossa defesa foi muito bem sucedida e conseguimos comprovar algumas controversas dos relatórios do árbitro e do delegado. Então, a comissão e os auditores entenderam o que queríamos passar e acabaram mantendo a punição prevista no artigo do Código de Justiça Desportiva, mas com a pena mínima, mais no intuito educativo para que isso não aconteça”, explicou Toledo.
Sem a perda de mandos de quadra da UFJF, a equipe terá ainda ao menos mais uma partida no Ginásio da Faefid, contra o Vôlei Brasil Kirin, na quarta-feira, 26, às 19h. O confronto ainda poderá valer vaga nos playoffs da Superliga, em caso de três pontos conquistados neste sábado, 22, contra o Canoas, no Ginásio La Salle. Para Toledo, o fato de a Federal poder encontrar em mais uma rodada sua torcida é outra consequência positiva do resultado nos tribunais.
“Esse julgamento deu mais tranquilidade para nós, porque a nossa maior tensão era a questão do nosso Ginásio, já que sabemos que jogamos com a torcida e ela joga com a equipe. Vamos precisar do torcedor para a última partida, no caso de uma vitória de três pontos em Canoas. A torcida é muito importante para nós, então esse julgamento deu uma sensação de alívio e de justiça, porque nossa torcida não foi a culpada”, finalizou o supervisor.
Texto: Bruno Kaehler
Foto: Toque de Bola
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