O Toque de Bola preparou mais uma novidade para o torcedor Carijó. Além das transmissões especiais da rádio web e cobertura total do Tupi, agora o torcedor pode avaliar e discutir a atuação individual de cada atleta do time juizforano. Na estreia, o estudante de jornalismo e torcedor do Alvinegro de Santa Terezinha, Eduardo Kaehler, fez sua avaliação após a vitória do Carijó por 2 a 1 sobre o Caxias.

Confira a análise e notas de Eduardo Kaehler:
Vontade e superação são as palavras que resumem a atuação do Tupi no Estádio Mário Helênio. Assim como na última rodada, que sofreu para vencer o Guaratinguetá-SP por 1 a 0, o Galo Carijó bateu o Caxias-RS de virada e alcançou os sete pontos na tabela.
Apesar do resultado positivo, ficou nítido – mais uma vez – o equilíbrio entre as equipes. O Tupi começou o jogo sem pressionar o adversário e criando poucas chances claras de gol, deixando parte da torcida impaciente. As poucas jogadas de perigo saíram pelo lado direito com Maguinho e Henrique. É um ponto que Condé precisa rever. Nos três jogos em Juiz de Fora, o Galo não apresentou um bom futebol durante os primeiros 45 minutos em nenhum deles.
Já na segunda etapa, vimos um Tupi pressionando desde o início e ainda mais aguerrido. Muita transpiração e pouca inspiração. Faltava um pouco mais de qualidade técnica. A falha do zagueiro Wesley Ladeira no gol do Caxias, que fazia uma boa partida, parecia um castigo ao Galo e sua torcida. Ainda bem que só parecia. Um minuto depois, Maradona já empataria a partida. No lance seguinte de perigo, Núbio Flávio sofreu um pênalti claro não marcado pelo árbitro da partida. O empate se desenhava, mas aos 47 minutos surge a estrela de Bruno Barros, que aproveitou a finalização de Ladeira e desviou para as redes, decretando a vitória do Tupi.
Para se manter na Série C e quem sabe sonhar com vôos maiores, conquistar os seis pontos dentro de casa era obrigação. Objetivo cumprido, mesmo que de forma dramática. No próximo domingo, o Tupi enfrenta o Mogi Mirim fora de casa sem a obrigação de conquistar a vitória. É possível conquistar pelo menos um empate, jogando com inteligência e aproveitando os contra-ataques. O treinador Conde, que dentro de casa peca em alguns pontos – entre eles a falta de ousadia em algumas substituições – fora se destaca pelos fortes sistemas defensivos montados.
Rodrigo: 6,5
Pouco exigido, o goleiro e ídolo da torcida não teve culpa alguma no gol sofrido e demonstrou muita segurança nas bolas aéreas do Caxias.
Maguinho: 6
A maioria dos ataques do Tupi na primeira etapa saíram dos pés dele. Sem conseguir furar a defesa, arriscou alguns chutes de fora, sem sucesso. Alguns deles até precipitadamente.
Wesley Ladeira: 5,5
Fazia uma boa partida, seguro e praticamente não dando espaços para os atacantes do Caxias. Teve a infelicidade de falhar feio no gol do adversário e quase se tornou o “vilão” da partida.
Fabrício Soares: 6,5
Partida segura. Atuação sem sustos do capitão.
Toledo: 5,5
Muito apagado no primeiro tempo, praticamente abdicou de apoiar. Já na segunda etapa, com mais liberdade, teve uma pequena melhora e, nas bolas paradas, transmitiu algum perigo ao Caxias.
Genalvo: 6
Sempre seguro na marcação, mas errando inúmeros passes bobos, o que não é comum para ele.
Gustavo: 6,5
Mostrou uma evolução do último sábado para hoje na parte física e também na técnica. Apesar de alguns erros, foi seguro na marcação e mostrou qualidade nos passes.
Maradona: 8
Melhor em campo disparado. E acredito ser unanimidade entre os torcedores. Toque de bola refinado, dribles curtos e demonstrando muita qualidade, deixou o torcedor do Tupi muito satisfeito com o que viu. E a tendência é melhorar, tanto na parte física quanto no entrosamento. Foi premiado com o gol de empate.
Henrique: 7,0
Muita vontade e velocidade, buscando jogo durante toda a partida. Por alguns momentos chamou a responsabilidade e criou boas oportunidades de gol. Merece também um destaque.
Maranhão: 6,5
Outro que corre muito e produz pouco. No primeiro tempo pouco encostou na bola, já que o jogo se desenhava todo pelo lado direito. Voltou para o segundo tempo mais participativo e, até o momento de sua substituição, fazia uma partida mediana.
Élder Santana: 6
Jogando sempre de costas para o gol, se movimentou bastante, mas pouco fez.
Bruno Barros: 7,5
Entrou muito bem, criou uma boa chance e fez o gol da vitória.
Núbio Flávio: 7
Mais uma vez entrou bem. Muita velocidade, chamou o jogo e sofreu um pênalti claro não marcado. Acredito que recupere sua vaga de titular em breve na equipe.
Warley Oliveira: 6,5
Apesar de ter entrado no final da partida, mostrou que pode ser útil ao Tupi no resto da competição e contribuiu na virada.
Condé: 6,5
Poderia ter sido mais ousado nas substituições. Parecia mais preocupado em não tomar um gol do Caxias do que buscar a vitória. Quase foi castigado, mas a sorte estava ao lado dele.
Texto: Eduardo Kaehler, especial para o Toque de Bola
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Dudu, concordo tb com os comentários, e as notas, observando apenas que gostei muito da entrada do W.Oliveira, foi mais agressivo e disputou mais os lances no final da partida, tendo participação nos 2 gols, o 1º escorando a bola p/ o Everton chuta re fazer o gol, e 2º ganhando na cabeça o primeiro lance no escanteio. o seu porte físico ajuda nas disputas corpo a corpo,acho q/ o Condé deve começar as partidas c/ ele agora., no geral a equipe se mostrou bem e venceu na raça carijó!!!! aquilo q/ sempre pedimos , lutem! temos q/ acreditar até o fim…