A novela da Série D continua.
Depois que o Aracruz (ES) desistiu de desistir, o Villa Nova “não está acreditando” na chave em que ficou na Série D do Campeonato Brasileiro. O Leão do Bonfim ataca o que considera incoerência da CBF, e insiste que seria muito mais razoável, pelas distâncias, ser incluído na chave em que está o Tupi.
Veja, abaixo, o texto enviado no início da tarde desta quinta-feira, 23, pela assessoria do clube ao Toque de Bola:
“Apesar das tentativas da diretoria, o Villa Nova continua degredado no Grupo A7 do Campeonato Brasileiro da Série D, mesmo tendo sido o terceiro colocado no Mineiro e, consequentemente, o campeão do interior. Esse degredo vai custar caro ao Leão do Bonfim, em termos de logística e planejamento.
O Grupo A7 reúne, além do Villa, Juventude-RS, Marcílio Dias-SC, Penapolense-SP e Santo André-SP. De acordo com o mapa de distâncias do Ministério das Cidades, a distância de ida e volta entre Nova Lima e os municípios que abrigam os outros clubes da chave é esta:
Nova Lima – Caxias do Sul: 3.200 km
Nova Lima -Itajaí: 2.400 km
Nova Lima -Penápolis: 1.600 km
Nova Lima – Santo André: 1.200 km
TOTAL: 8.400 km de deslocamento
Já o Grupo A6, que é integrado por Aracruz-ES, Resende-RJ, Nova Iguaçu-RJ, Tupi e o terceiro representante mineiro, que ninguém sabe quem será, apresentaria para o Villa este quadro de distâncias:
Nova Lima – Aracruz: 1.200 km
Nova Lima -Resende:– 1.000 km
Nova Lima -Nova Iguaçu: 900 km
Nova Lima -Juiz de Fora: 540 km
TOTAL: 3.640 km de deslocamento
Clique para ver, no anexo abaixo, as duas tabelas do Villa Nova, a atual e a “futura”, caso a CBF aceite incluir o clube na mesma chave do Tupi:
Fica evidente que se o Leão tivesse sido incluído no Grupo A6, a distância representada pelas viagens seria menos da metade (43%) do que o deslocamento que o time terá no Grupo A7.
Por mais paradoxal que possa parecer, a CBF, em sua resposta à solicitação do Villa Nova para fazer parte do Grupo A6, argumentou textualmente: “O que temos feito todos esses anos, sim, é adotar o critério de aproximação regional, por núcleos de clubes, como redução de custos da competição, considerando todo o conjunto de clubes, no mapa do país e das suas regiões”.
Como é praticamente certo que Minas Gerais terá apenas dois clubes na Série D (Villa e Tupi), a outra vaga mineira do Grupo A6 deverá ser preenchida por um time de outro Estado. Ou seja, o Villa, melhor colocado no Campeonato Mineiro e desde o primeiro momento com presença confirmada na competição nacional, foi empurrado para um grupo que impõe grandes deslocamentos, ao passo que um penetra qualquer vai jogar perto de casa. Qual a coerência disso???”
Texto principal, foto e tabelas (atual e projeção): Assessoria de imprensa do Villa Nova – Wagner Augusto
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Villa Nova não aceita grupo “bye bye Brasil” : A novela da Série D continua. Depois que o Aracruz (ES) desistiu de… http://t.co/vspfEl3GAO