Vila Nova não venceu fora. Para quebrar tabu, faz até pilates

Não é só o Tupi que precisa vencer na Série C. Com o equilíbrio observado até agora, não tem nenhuma equipe do Grupo B que chegou à reta final com a classificação garantida. Na parte de baixo da tabela, a luta é para fugir do rebaixamento. No sábado, o Vila Nova (GO) enfrenta o Tupi, às 16h, em Juiz de Fora, precisando quebrar um tabu. A equipe de Goiânia ainda não venceu jogando fora de casa: quatro derrotas e dois empates. O cálculo do Tigre – está em quinto, com 19 pontos – indica classificação para as quartas-de-final com 28 pontos. Por isso, a necessidade de três vitórias nos cinco jogos que ainda restam. O problema é que três deles não são em Goiás: contra Tupi, Madureira e Brasiliense. No jogo do turno entre Galo e Tigre, empate em 0 a 0 no Serra Dourada.

Para buscar os três pontos diante do Carijó, o técnico Ney da Matta treinou a equipe nesta terça-feira, 25, mesmo debaixo de chuva. Na manhã desta quarta-feira, 26, os jogadores realizaram um treino de fortalecimento muscular. Sob o comando do preparador físico Talles Warol e o fisiologista Adriano Lima, os atletas praticaram pilates. O elenco viaja para Juiz de Fora na manhã desta sexta-feira, 28.

Elenco da equipe goiana trabalhou a parte física na manhã desta quarta-feira (Foto: site oficial do clube)

O treinador não contará com o atacante Wescley, que levou o terceiro cartão amarelo na partida contra o Duque de Caxias. Por outro lado, poderá contar com o volante Evandro, desfalque na última rodada após sentir mal-estar. O treinador tem ainda a possibilidade de contar com o zagueiro Fabão, o meia Leonardo Fabrício e o atacante Rafael Magalhães, que chegaram do Juventus (SP) na última semana. Magalhães tem boas chances de formar ataque com Pedro Júnior.

Mesmo na reta final da competição, o Vila Nova segue trazendo reforços. O último a chegar foi o meia Rone Dias, 28 anos. Ele estava no Treze, de Campina Grande (PB), e não joga desde o encerramento do Campeonato Paraibano, há quatro meses. “Eu sou armador de jogadas, venho de trás procurando deixar os companheiros na cara do gol, tenho uma bola parada forte, e sempre procuro estar chegando bem dentro da área para finalizar e fazer os gols. Ainda faltam cinco jogos para essa primeira fase, e o grupo é muito bom, estou à disposição da comissão técnica, mas não sei se vou ter condições de jogar nesse sábado”, declarou à imprensa.

A história do Tigre

O início da história do Vila Nova remete ao ano de 1938. O padre Giuseppe Balestiere fundou a Associação Mariana, um clube para incentivar o congraçamento entre as comunidades católicas. Associados resolveram então fundar um time para representar o bairro, conhecido como Vila Nova, nas competições da região.

A fundação oficial do clube veio no ano de 1943, quando pelas mãos do coronel Francisco Ferraz Lima, com a água benta do Pe. Giuseppe Balestiere e a benção de Gercina Borges, conhecida como a “mãe dos pobres”. Em pouco espaço de tempo, o clube seria o mais popular do Centro-Oeste. Nesse mesmo ano, o Vila Nova foi inscrito na Federação Goiana de Desporto (FGD). ,

Entre 1950 e 1955, o clube disputou torneios de várzea e, em 1958, sob o comando de Onésio Brasileiro Alvarenga e Teodorico José da Silva, alcançou a terceira colocação no Campeonato Estadual, resultado dos investimentos no departamento de futebol. O primeiro título veio no ano de 1961 e, daí em diante, o Tigrão não parou mais. Naquele mesmo ano, o Vila Nova sagrou-se campeão do octogonal Goiânia/Anápolis, conquistou a Taça Cidade Goiânia e ainda comemorou o título de campeão goiano.

Durante mais de 60 anos de história, foram conquistados mais de 140 troféus de campeão, 58 taças de vice, além de dez terceiros lugares em competições regionais, estaduais e nacionais. Uma história gloriosa, uma torcida apaixonada e um futuro vitorioso são marcas do Vila Nova Futebol Clube.

Texto do atual time com informações do site www.DM.com.br
Texto da história do Vila nova com informações do site oficial do clube

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