O Vôlei UFJF já manteve “conversas embrionárias” com o Clube de Regatas Flamengo sobre uma possível parceria entre a entidade e o clube em torno da formação de uma equipe para a próxima Superliga masculina.
Lado do Fla
Quem se manifestou primeiro, sem citar nomes, foi o Flamengo. Na tarde deste sábado, 25, de acordo com o site oficial, “entregou mais uma etapa da reconstrução do clube: a inauguração de melhorias no Ginásio Togo Renan Soares, o Kanela, que passa a contar com novos vestiários e identidade visual”. Ainda segundo o site, “o diretor executivo da pasta, Marcelo Vido, lembrou de três pontos vitais: revitalização da Gávea; autossustentabilidade e ter performance com qualidade e excelência nos esportes olímpicos. Em seguida, ele iniciou algumas homenagens para “preservar e lembrar a historia do esporte rubro negro”. Entre os homenageados, estavam Bernard, Nalbert, Guilherme e Marcelo, do vôlei masculino.
“Muito interesse”
Já em matéria publicada no site globosporte.com, o vice-presidente de esportes olímpicos do clube, Alexandre Póvoa, “revelou que existe o interesse de o time rubro-negro entrar na disputa já na próxima edição, mas que tudo ainda está no âmbito da conversa. A ideia seria uma parceria com uma equipe existente. “Nós estamos conversando. Temos muito interesse em já disputar este ano. Têm barreiras de regulamento, uma série de coisas. Estamos conversando com parcerias e com a CBV. Estou otimista. Mas não depende só da gente, não é montar um time e jogar. Se o Flamengo entrar este ano, vai ser para jogar em parceria com algum dos clubes que já existem” disse Póvoa.
CBV “dá força”
Também na matéria publicada no globoesporte.com, o diretor técnico de competições de quadra da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ramadés Lattari, igualmente sem citar a UFJF, “confirmou o interesse do Rubro-Negro em montar uma equipe para a competição. Segundo o dirigente, a intenção seria começar disputando o torneio masculino para, na temporada seguinte, ser representado também no feminino. É uma espécie de namoro. O Flamengo está com uma política com essa diretoria de ir crescendo aos poucos. Eles procuraram a gente dizendo que tinham conversado com uma outra equipe e queria unir forças para participar da Superliga. O que a CBV pode fazer é dar força porque o acerto depende deles”.
Radamés, ainda na entrevista, acrescentou: “Qualquer coisa que possa fortalecer a Superliga é importante. Pelo que tenho escutado, o Taubaté fechou com o São Paulo, já temos o Cruzeiro. Então, acho que o campeonato fica interessante porque vamos ter equipes de clubes, prefeituras, universidades e patrocinadores”.
Lado da Federal
No final da manhã deste domingo, 26, o Toque de Bola conversou com o Diretor Técnico e “pai” do projeto do Vôlei UFJF, Maurício Bara Filho. Ele admite que houve “conversas embrionárias” com o clube rubro-negro sobre a possibilidade de uma parceria, sem que as partes se aprofundassem mais sobre o tema. “Nós já tivemos essa conversa, mas nem mesmo sabemos se o Flamengo está se referindo a esse encontro conosco ou com uma outra equipe”, revelou.
O dirigente garantiu que, por serem apenas embrionárias, não se discutiu o formato de uma eventual parceria entre a instituição de ensino local e o Flamengo. Qual seria o nome, como seriam os mandos de quadra, o uniforme, e uma série de outras situações, segundo Maurício.
Só o nome? Nada feito
Uma situação, porém, já está totalmente descartada, não só em relação ao Fla como a outros clubes tradicionais do Brasil. “O clube só nos dar o nome não nos interessa. Isso nem cogitamos. Desde que o projeto começou, já tivemos muitas sondagens. Desde o início, e não estamos nos referindo ao Flamengo agora, já colocamos que um clube nos dar somente o nome não nos interessa”.
Pensando além da Federal, o dirigente não vê em que essa situação – um grande clube somente emprestar o nome a equipes que já estejam em atividade – como algo que possa acrescentar à qualidade e à estrutura da competição.
Mudança animadora
Nos bastidores da modalidade, uma novidade considerada positiva pelo dirigente juizforano na Confederação Brasileira de Voleibol foi o ingresso na entidade, recentemente, do executivo Ricardo Trade. “É uma pessoa que tem toda possibilidade de fazer com que a Superliga melhore, propor mudanças, os clubes precisam contar com um suporte maior, nos últimos anos isso ficou claro. E a entidade sabe disso”.
Para o Diretor Técnico do Vôlei UFJF, é necessária uma reformulação na relação entre a CBV e as equipes, para que a modalidade não dependa de investimentos isolados em torno de algumas fortes equipes por determinados períodos: “Temos hoje em determinadas equipes alguns empresários e amantes do esporte que investem muito. E quando estes empresários decidirem parar ou investir em outra coisa?”, questiona, citando como exemplo o próprio Sada Cruzeiro, atual campeão da competição nacional. Por isso, ele defende que mais equipes tenham um suporte da entidade para seguir com seus próprios passos.
Sinais
De acordo com Maurício, a entidade tem dado alguns sinais de mudanças positivas. A Rede TV, por exemplo, transmitiu as partidas finais desta edição e já anunciou que vai cobrir ao vivo jogos das próximas Superligas. Outras providências estão encaminhadas, embora ainda não oficiais e que podem ser detalhadas pela entidade em breve, conforme conversas de bastidores que chegam ao conhecimento da direção do Vôlei UFJF.
Sem time
Depois de afirmar, na transmissão ao vivo da última partida da Federal na Superliga pela web rádio do Toque de Bola, em 28 de fevereiro, que a equipe não descarta a possibilidade de disputar a Superliga B na próxima temporada, e revelar, em 31 de março, num encontro com imprensa e patrocinadores, que o projeto precisaria de pelo menos dobrar a verba extra UFJF, Maurício afirmou, neste domingo, 26, que não há, desde sua última manifestação, novidades concretas sobre a sequência da equipe, que há quatro anos disputa a elite do vôlei nacional.
“Os contratos dos jogadores terminaram, estamos buscando recursos, conversando com clubes, com empresas, como já revelamos, mas hoje não temos nada de concreto sobre a formação da próxima equipe. Sabemos, por outro lado, que o mercado todo está no aguardo de mudanças na CBV e na competição, e que as equipes, de uma forma geral, não só a nossa, vivem essa expectativa. Vamos aguardar”, conclui.
Rexona campeã
Depois do título masculino conquistado pelo Sada Cruzeiro diante do Sesi, neste domingo, 26, foi a vez de se definir o título da Superliga Feminina de Vôlei 2014/15. O Rexona/Ades, do Rio de Janeiro, superou Molico Nestlé, de Osasco (SP), por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/23 e 25/19, no ginásio HSBC, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A levantadora Fofão, 45 anos, foi a mais festejada pelas companheiras. A partida marca a sua despedida das quadras brasileiras.
Texto: Ivan Elias – Toque de Bola, com informações e fotos do site oficial do Flamengo e do globoesporte.com
Fotos: Arquivo Toque de Bola, site oficial do Flamengo e Dhavid Normando – Agência Estado
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Acredito que a parceria seja importante pelos patrocinios que teremos, porém , por tudo que tenho lido a respeito, percebo que, o time da UFJF servirá como ponte para a entrada do Flamengo na Superliga e que infelizmente, a curto prazo nosso time terminará fora do volei, o que será bem chato, pois quem acompanha o time Federal desde a superliga B sabe o quanto foi duro e difícil conquistar e manter uma vaga na superliga A. Acredito também que o nome do time deva ser bem neutro, para não influenciar a torcida, pois quem torce hoje pela UFJF é UFJF independente do seu clube de futebol e caso tenha o nome “Flamengo” ficará muito caracterizado. Enfim a pergunta que não quer calar: Em situação inversa, o FL:AMENGO aceitaria a mesma proposta de “parceria” com a UFJF?. Acredito que NÃO!!!
Muito triste para a torcida Federal, pois já a algum tempo estamos torcendo e empurrando nosso time para pelo menos tentar se classificar para o volei da elite e agora chega um time que há 19 ANOS NÃO PARTICIPA DA SUPERLIGA MASCULINA E ENTRA DE GAIATO NO NAVIO. É lamentável, pois Juiz de Fora não tem nada no que se refere ao esporte e quando conseguimos unir time e torcida para ser algo prazeroso, vem esta BOMBA. Prefiro agora torcer contra.
7
O nome me preocupa, mesmo vindo a composto e o estado a representar. É algo que, ao tomar conhecimento agora, me deixa mais convicto que, Juiz De Fora, vive a SOMBRA do “riu” e PRECISA TOMAR UM POSICIONAMENTO, ou faz um movimento para fazer parte do estado vizinho, troca a denominação OFICIALMENTE para quem aí vive. O certo tem de ser: “carioca do brejo”, com MUITO ORGULHO. Mudaria RADICALMENTE meu comportamento como torcedor. Passaria a torcer frenéticamente, CONTRA.