A fase já foi ruim. Foram oito derrotas consecutivas e o time amargou a lanterna durante um bom tempo na Superliga. Mas, enfim veio à reação e agora a UFJF é o único time fora do G8 que ainda tem chances de classificação. Para seguir sonhando, tem que vencer o Canoas, neste sábado, 22, às 18h, no Ginásio La Salle por 3 a 0 ou 3 a 1.
Se o jogo for para o tie-break, a Federal já é eliminada, uma vez que o time juiz-forano está a cinco pontos do Moda Maringá – 19 contra 24. Para chegar aos playoffs, a Federal precisa derrotar o Canoas, sábado, e ainda o Vôlei Brasil Kirin, na quarta-feira, 19h, em Juiz de Fora, também por 3 a 0 ou 3 a 1 e torcer para que Moda Maringá, que tem um jogo a menos para fazer, perca para Volta Redonda, também na quarta, no mesmo horário.
Clique sobre o anexo abaixo para ver a classificação atualizada da Superliga Masculina 2013/14:
classificação em 19-2-14 – p4bRM
Para o jogo decisivo, Chiquita tem problemas, Reffatti com dores no joelho não se recuperou a tempo e fica em Juiz de Fora. Jardel com dores no ombro ainda é dúvida, mas viaja para Canoas com o elenco.
Desgaste físico
Com a Superliga chegando ao fim, os jogadores tem sentido o cansaço e o desgaste tem aparecido nos treinamentos. Durante essa semana, alguns atletas tiveram que ser poupados, caso do ponteiro Daivisson e do oposto Jardel. Segundo o técnico Chiquita, o mais importante nesse momento é a recuperação física dos jogadores.
“Alguns atletas ainda estão naquele processo de recuperação de lesão, o Jardel praticamente não treinou segunda e terça, o Dede não treinou na terça, o Victor Hugo no fim do treino sentiu a lombar, então a gente tem que primeiro dar descanso a esses jogadores, trabalhar uma situação de jogo já estudada contra Canoas e insistir em alguns exercícios de pontuação”, disse o técnico.
Raffatti fora novamente
O ponteiro Reffatti só apareceu no final do treinamento desta quarta, 19. O jogador sentiu novamente o joelho e não se recuperou a tempo de viajar com o grupo. Com o corte, quem ganha nova chance é o oposto Daniel Maciel que volta a ser relacionado após quatro partidas.
“O Reffatti acusou no treinamento de segunda-feira, 17, de novo uma dor no joelho, eu perguntei ao Fabinho (fisioterapeuta da Federal) qual era o prazo, ele disse que possivelmente 48 horas, então eu não posso contar com ele, assim ele está fora e o Daniel viaja. A recuperação do Reffatti é lenta, não é nem questão de salto é de deslocamento, então temos que esperar ele recuperar”, afirmou Chiquita.
“Secando” o Maringá
Na terça-feira, a torcida da UFJF assistiu à partida entre Moda/Maringá e Funvic/Taubaté secando a equipe paranaense. Só umavitória do Taubaté por 3 a 0 ou 3 a 1 poderiam dar esperanças a Federal. E ela veio. Nos 3 a 0 dos visitantes o sonho se manteve. Para Chiquita o time precisa se agarrar nesse fio de esperança e fazer a sua parte.
“Nós temos que confirmar os nossos jogos, a gente sabe que Maringá está jogando por um ponto e que esse ponto eles jogam em casa contra Volta Redonda. Mas nós não podemos pensar no jogo do Maringá, a gente tem que fazer os nossos, se nós não fizermos pontos não concretiza nada”.
Jardel disse que o grupo se reuniu para assistir a partida entre Maringá e Taubaté e reforçou que só adianta se a Federal fizer a sua parte.
“A gente se reuniu para ver essa partida que podia definir a nossa vida mais para frente na Superliga, o resultado foi favorável para nós, agora nós temos que focar fazer a nossa parte lá em Canoas para continuar com esse fio de esperança na nossa classificação”, falou Jardel.
Tranquilidade e confiança
Desde a vitória para o Vivo/Minas fora de casa por 3 a 2, a Federal tem tido um pouco mais de tranquilidade para trabalhar. Lucão destacou o bom momento da equipe e disse que vem jogando no sacrifício.
“A gente sente quando o momento é bom, é de reação e tudo ajuda de certa forma. O meu pensamento é só de ajudar o grupo, eu venho fazendo um pouco de sacrifício ainda, sinto bastante dor, mas estou tratando, fazendo o que eu posso, porque eu quero estar nesse momento decisivo do time”, afirmou.
Aprendizados da derrota
No primeiro turno, a Federal acabou sendo derrotada para a equipe do Canoas, em Juiz de Fora por 3 a 0, fazendo um terceiro set muito abaixo e ouvindo vaias da torcida pela primeira vez na Arena. Chiquita lembrou os erros cometidos, mas disse que a equipe teve uma atuação nos dois primeiros sets em que mostrou ter capacidade de vencer o Canoas.
“Nós fizemos um terceiro set naquela partida muito ruim, em função dos dois primeiros que foram muito bons. Tivemos 18 a 13 para fechar o primeiro, nos atrapalhamos e a partir daí a nossa condição de ataque e contra-ataque foi muito ruim e o segundo set foi uma repetição disso. Mas sabemos que é um jogo em que podemos ganhar, visto o que foi feito nos dois sets. A única restrição é que é na casa do adversário, com torcida e tudo mais. Mas eu vejo como natural e com possibilidades de nós vencermos lá dentro”, disse o treinador da Federal.
A equipe seguiu na tarde desta quinta-feira, 20, à tarde, para Canoas (RS) e faz seu primeiro treino no La Salle, na sexta-feira, 21, à noite.
Texto: Mari Sequetto, especial para o Toque de Bola
Foto: Toque de Bola
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