Tanto a UFJF quanto Juiz de Fora possuem características necessárias para atender as equipes olímpica e paralímpica de atletismo do Canadá para período de preparação para os jogos do Rio 2016. A afirmação foi dada pelo treinador que lidera os dois grupos canadenses, Peter Eriksson, que visitou a UFJF na última quarta-feira, 2. “Para nós, é importante encontrar um ambiente onde possamos treinar, ter facilidade de acesso e as acomodações necessárias. Aqui temos tudo do que precisamos”, disse. Para ratificar a intenção, o técnico não fez questão de afirmar: “Se nós não viermos para cá, então nós não viremos ao Brasil.”
Eriksson foi recebido pelo reitor Henrique Duque, o vice-reitor José Luiz Rezende Pereira, o chefe de Gabinete do Reitor, Renato Miranda, o diretor da Faculdade de Educação Física (Faefid), Maurício Bara, e o atleta Toninho Buda. O técnico visitou a cidade e a UFJF como parte do reconhecimento da região para, posteriormente, avaliar se o local está apto a receber as equipes que coordena.
O profissional vistoriou as instalações do complexo esportivo da Faefid e outras instalações no campus, como as relacionadas à fisioterapia. “Também realizamos, com a ajuda do maratonista Toninho Bara, todo o mapeamento de uma região de Juiz de Fora que pode ser utilizada para o treinamento de maratona. Ele também visitou hotéis e hospitais próximos à UFJF”, conta Bara.
O treinador brinca que uma de suas primeiras impressões foi a respeito do clima da cidade. “É bem quente e agradável. Estou entusiasmado de estar aqui. É um ambiente fantástico para treinar; a Universidade e a região se adequam às exigências que temos tanto para as Olimpíadas quanto para as Paralimpíadas. Isso é importante.”
Os representantes da UFJF avaliaram o encontro com um parecer positivo. Para formalizar a estadia das equipes canadenses na Universidade, ainda haverá uma negociação com os demais integrantes estrangeiros e, em cerca de um mês, a decisão definitiva de Eriksson. “Foi uma visita muito boa. Estamos com o pé no chão, mas também estamos otimistas”, analisa Bara. O reitor Henrique Duque concorda com a avaliação confiante e acrescenta: “A presença dessa seleção não é só uma conquista para a gente, mas também para a cidade.”
Instalações e logísticas
Segundo Eriksson, o número de membros da equipe de atletismo olímpica é de aproximadamente 60 pessoas, enquanto o da equipe paralímpica varia entre 35 a 50 atletas. Ele avaliou a localização da cidade como privilegiada, especialmente em relação à proximidade ao Rio de Janeiro e pela curta distância entre o local de estadia dos atletas e o de treino.
“Precisamos de um lugar bom e acessível”, relatou, acrescentando que a UFJF foi recomendada por um atleta brasileiro, campeão olímpico nas Olimpíadas de Los Angeles, Joaquim Cruz, que também foi medalhista de prata nas Olimpíadas de Seul e duas vezes campeão pan-americano.
“Os locais de treino e preparação são meu maior foco. A logística é uma questão que eu sei será tranquila de resolver”, disse o treinador. O reitor e diretor da Faefid fazem eco à questão de que a logística não será um problema. “No ano que vem, também teremos a inauguração do novo Hospital Universitário, cujo complexo é considerado o quinto maior do Brasil”, destacou o reitor.
Texto, informações e fotos Twin Alvarenga enviados ao Toque de Bola pela Secretaria de Comunicação da UFJF
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