Juiz de Fora (MG), 3 de junho de 2011
A diretoria do Tupi confirmou ao blog na tarde desta sexta-feira, 3, que o atacante Ademilson está com um pé e meio em Santa Terezinha, com muitas chances de voltar a vestir a camisa carijó na Série D do Campeonato Brasileiro. “Almoçamos com ele hoje (sexta-feira), apresentamos a proposta e agora ele vai conversar com o pessoal do Uberlândia para nos dar a resposta. Estamos confiantes”, revelou o vice-presidente de futebol do clube, José Roberto Maranhas.
Ademílson foi o capitão da equipe na conquista da Taça Minas, em 2008, e sempre foi um atleta muito querido pela torcida e pelos companheiros, por sua dedicação e entrega, não só durante as partidas como nos mais simples treinamentos. Jogador de muita raça, é considerado peça importante numa posição em que o Tupi não teve sucesso no último Campeonato Estadual. Yan e Rafael Paty se alternaram como titulares, mas em nenhum momento chegaram a se firmar com a camisa nove.
Com apresentação do novo treinador, Celso Drubscky, marcada para a tarde da próxima segunda-feira, 6, os dirigentes do Tupi correm contra o tempo em buca de reforços, que estejam dentro do planejamento financeiro para a Série D. Há esperanças de o Tupi contar com Chiquinho, meia, Paulo Roberto, zagueiro, e Felipe Cordeiro, lateral, todos com passe pertencente ao Atlético Mineiro. Paulo Roberto e Felipe defenderam o Tupi no estadual deste ano e Chiquinho também já vestiu a camisa alvinegra. Outro jogador que estuda voltar ao futebol de Juiz de Fora é Leo Salino, meia. “Também há essa possibilidade”, informa o dirigente.
Quanto a outros nomes que disputaram o Mineiro pelo Tupi, a grande maioria segue sem clube, inclusive o goleiro Rodrigo, um dos destaques e candidato a revelação do campeonato pela Globo Minas.
Sobre a divulgação dos “ajustes da tabela” da competição, no site da CBF, a diretoria do Tupi já esperava pela “troca” na estreia, com a entrada do Itumbiara na vaga do Crac, ambos de Goiás. Sobre o pedido à Federação Mineira e CBF para incluir o carijó numa chave mais regionalizada, Maranhas já não demonstra muito otimismo.
Foto: Arquivo