Juiz de Fora (MG), 29 de janeiro de 2011
Fundada em 8 de outubro de 2006, a Torcida Tribo Carijó conta, atualmente, com aproximadamente 50 fieis integrantes que “batem cartão” em todos os jogos do Galo no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Fugindo da tradição das torcidas organizadas brasileiras, a “Tribo” prega a paz, chegando a fazer churrasco com torcedores de equipes adversárias que vêm a Juiz de Fora enfrentar o Tupi.
Nesta pré-temporada, a torcida esteve presente em três dos quatro jogos-treino que o Tupi fez: contra a Seleção Brasileira sub-20; contra a Seleção de Leopoldina e contra o Serrano. Apesar de saber que a equipe ainda não está praticando o futebol que os torcedores esperam, o conselheiro da Tribo Carijó, Eduardo Kaehler, critica aqueles que têm pesado nos comentários neste início da temporada. “A gente evita cornetar. Durante as partidas, evitamos falar mal antes do fim. Nosso lema é apoiar até o final, independente do placar, para cobrar após o jogo. Afinal, ‘pode ganhar, pode perder, eu sou da Tribo, eu sou Tupi até morrer’”, expôs.
A presença da Tribo não é sentida apenas em Juiz de Fora. Toda vez que o Tupi viaja para fazer alguma partida, pelo menos três membros da torcida acompanham o time. Essa paixão pelo Carijó é motivo de incompreensão por torcedores de outros times. “As dificuldades de torcer pelo o Tupi deixam as coisas mais gostosas ainda. Muitos não entendem, mas o Tupi, para nós, também é muito grande. Acho que deveria ser assim com toda a população de Juiz de Fora, que poderia dar mais valor ao Galo”, afirmou Kaehler.
Allan, ídolo da Tribo
No jogo-treino contra o Serrano, antes de a bola rolar, integrantes da torcida organizada entoaram um de seus principais cantos: “Vou torcer para o Galo ser campeão/No Helenão, meu caldeirão/Tupi, você está no meu coração/É relembrar…fantasma do Mineirão/Contra o Ipatinga, sensacional/Gol do Allan, bem no final.”
No sábado, os torcedores do Carijó estarão frente a frente com o Allan citado na música, ex-atacante do time de Santa Terezinha, agora atleta do Villa Nova. Se depender da Tribo Carijó, ele será bem recebido no Municipal. “O Allan nos ajudou a subir para o Módulo I. Sempre que ele vem a Juiz de Fora, nós cantamos o seu nome, apesar do restante da torcida pegar no seu pé. Mas, para nós, ele é um ídolo”, afirmou o conselheiro.
Texto: Thiago Stephan
Fotos: Tribo/divulgação
E vamo que vamo,. tem mais na Quarta, acho que vamos nos dar bem!
Ser Tupi não é obrigação, é apenas se orgulhar de ser da terra, de Juiz de Fora, é ser Galo Carijó de Coração!
TOTC
Muito legal a matéria. Vi a Tribo Carijó iniciar praticamente, foi crescendo e hoje se não é a maior de JF está entre as maiores. Cresceu pregando a paz, isso que é importante. Grande abraço a seus integrantes e ao amigo Thiago Stephan pela excelente idéia da matéria.
Show de bola. Orgulho de ser Tribo Carijó.
Abração
http://edificacoesjf.blogspot.com/
Show de bola a entrevista. Excelente blog. Com o Tupi sempre, até morrer..