Comitê Olímpico Brasileiro intensifica preparação para Paris-2024
O ano de 2021 foi especial para o esporte olímpico brasileiro. A mais desafiadora preparação de todos os tempos foi coroada com uma participação histórica do Brasil em Tóquio-2020. Se não bastasse o recorde de 21 medalhas, o esporte nacional manteve o bom rendimento e terminará a temporada com resultados expressivos em diversas modalidades. Com boas perspectivas, agora o olhar do Comitê Olímpico do Brasil (COB) já está voltado para 2022 com campeonatos mundiais, competições multiesportivas e planejamento para os Jogos Olímpicos Paris-2024.
A nova geração brasileira também mostrou serviço em 2021. Na primeira edição dos Jogos Pan-americanos Júnior, em Cali, só deu Brasil. O país terminou a competição na liderança do quadro de medalhas com 164: 59 ouros, 49 pratas e 56 bronzes A delegação verde e amarela foi ao pódio em 35 das 38 modalidades e conquistou 77 vagas para os Pan-americanos de Santiago-2023.
O ano vitorioso do esporte nacional não se resumiu somente aos Jogos de Tóquio e Cali. O Brasil subiu ao pódio nos campeonatos mundiais de boxe, ginástica artística, karatê, tiro com arco e vela.
Além disso, Ana Marcela Cunha manteve a hegemonia e conquistou o pentacampeonato do circuito mundial de maratonas aquáticas. O surfe e o skate venceram seus circuitos com o tricampeonato mundial de Gabriel Medina e o bi de Pâmela Rosa no street, que ainda teve Rayssa Leal como vice.
Enquanto alguns atletas aproveitam o fim de ano para descansar e recarregar as baterias, outros já preparam suas malas para encarar o frio dos Jogos de Inverno de Pequim, em fevereiro. O Brasil já tem quatro vagas garantidas e pode levar até 14 atletas para a competição.
Outros dois eventos multiesportivos estão previstos para 2022: Jogos Sul-americanos da Juventude, entre abril e maio, em Rosário-ARG, e Jogos Sul-americanos, em Assunção-PAR, em outubro.
Depois do ciclo olímpico mais longo, o esporte terá que se adequar ao intervalo mais curto entre Jogos Olímpicos na história. Por isso, os Campeonatos Mundiais de 2022 terão grande importância na avaliação do cenário esportivo para os Jogos Olímpicos de 2024.
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O presidente do Botafogo, Durcesio Mello, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, assinaram nesta quarta-feira o contrato para a prorrogação da concessão do estádio Nilton Santos ao Alvinegro até 2051. O ato ocorreu na Tribuna de Honra. Antes, o clube possuía contrato até 2031, mas conseguiu ampliar a concessão por mais 20 anos.
Ao fim da cerimônia o presidente do Botafogo revelou em coletiva que o clube fez um refinanciamento da dívida do estádio com a prefeitura para conseguir a ampliação do período de contrato, mas não deu detalhes de valores. Ele contou ainda que há conversas com empresas interessadas em assumir a administração do estádio. A escolhida terá de fazer um aporte inicial de R$40 milhões em investimentos.
A direção alvinegra acredita que o aumento do período vai atrair empresas interessadas em ser parceiras do clube na administração do estádio. Porque o investimento inicial é grande e é necessário que elas enxerguem a possibilidade de retorno financeiro.
A meta é transformar o Nilton Santos em uma Arena Multiuso, com shows, restaurantes e outras atividades. Mas, para que seja viável, será necessário um investimento em infraestrutura. A ideia é que o estádio se torne mais moderno e atrativo para torcedores, mas também para os moradores do entorno.