SELEÇÃO OLÍMPICA DE FUTEBOL FAZ ÚLTIMO TESTE ANTES DO EMBARQUE PARA TÓQUIO
A seleção brasileira olímpica, comandada por André Jardine, vai a campo daqui a pouco para o último teste antes da estreia nas Olimpíadas de Tóquio. O Brasil faz amistoso marcado com o time sub-23 dos Emirados Árabes Unidos, em Belgrado, na Sérvia, às quatro da tarde. A seleção de Jardine ainda está incompleta. Parte do grupo se apresentou em São Paulo dia 1º de julho, se vacinou e treinou no CT do Palmeiras. O treinador comentou que as dificuldades enfrentadas pelo Brasil foram semelhantes às que outros tiveram, como dificuldades de locais de treinamento, liberações e cortes de jogadores. Depois do amistoso, a seleção brasileira olímpica masculina embarca para o Japão na madrugada do dia 16 de julho. Douglas Luiz e Richarlison, que chegaram nesta quinta à Sérvia, não devem participar do jogo. Malcon só se apresenta dia 18, diretamente em Tóquio. Provavelmente, Jardine vai manter o esquema com três atacantes, com dois pontas abertos. A escalação brasileira para o amistoso deve ser: Santos (Athletico), Daniel Alves (São Paulo), Diego Carlos (Sevilla), Nino (Fluminense), Guilherme Arana (Atlético-MG); Bruno Guimarães (Lyon), Matheus Henrique (Grêmio), Claudinho (Bragantino); Antony (Ajax), Paulinho (Bayer Leverkusen) e Matheus Cunha (Hertha Berlim). No torneio de futebol dos Jogos Olímpicos, o Brasil estreia no dia 22 de julho. O adversário é a Alemanha, curiosamente, a mesma oponente sobre a qual os brasileiros conquistaram o ouro nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
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“Time Brasil! Vá para Tóquio, não para Hamamatsu”, diz um cartão-postal, escrito em inglês e em japonês, enviado anonimamente para o Consulado-Geral do Brasil na cidade de Hamamatsu, na província de Shizuoka, a 250 km da capital japonesa. A cidade é uma das nove que vão receber brasileiros antes das Olimpíadas e hospedará as equipes de ginástica rítmica, judô e tênis de mesa. Ao todo, 75 brasileiros passarão pelo local. O consulado recebeu três cartões protestando contra a vinda dos atletas brasileiros: em 26 de maio, 28 de junho e 5 de julho. Um deles diz que os atletas brasileiros não são bem-vindos. Segundo o cônsul-geral Aldemo Garcia, o episódio não reflete o clima da cidade, que está fazendo o possível para receber muito bem as delegações brasileiras, com todos os protocolos possíveis para garantir a segurança de todos. Hamamatsu virou um foco de preocupação do Comitê Olímpico Brasileiro depois que cinco funcionários do hotel que receberia os atletas testaram positivo para covid-19. Os casos aconteceram antes da chegada do Time Brasil. Hoje, já são 11 os infectados, entre trabalhadores e seus familiares. De acordo com a prefeitura, apenas um teve sintomas leves; os demais estão assintomáticos. O COB afirma que os atletas não têm contato direto com os trabalhadores do hotel e que os brasileiros estão isolados para evitar que o vírus contamine também a delegação. A maioria dos atletas foi vacinada antes da viagem ao Japão. O caso também causa preocupação no Japão, que, diferentemente de grande parte dos países ricos, ainda não vacinou a maioria da sua população.
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Antes da abertura dos Jogos, no dia 23 de julho, o consulado cogita junto ao COB a possibilidade de levar crianças das oito escolas brasileiras da província de Shizuoka para assistir a treinos de ginástica rítmica, judô e tênis de mesa (com distanciamento e sem interação direta com os atletas). Ao todo, são cerca de mil crianças. A unidade consular também considera levar estudantes brasileiros para uma ação de “despedida” dos atletas no último dia de hotel antes da partida rumo a Tóquio. Alunos já gravaram vídeos com mensagens de apoio aos atletas. Com apoio de empresários de Hamamatsu, o consulado fez leques de torcida, máscaras com as bandeiras do Brasil e do Japão, e faixas comemorativas.
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A quarta foi dia de vitórias brasileiras fora de casa na Libertadores. Jogando no San Carlos de Apoquindo, no Chile, o Palmeiras bateu a Universidad Católica, por 1 a 0, gol de Rafael Veiga de pênalti, marcado com o auxílio do VAR. Na volta dia 21, em São Paulo, os palmeirenses têm a vantagem do empate para se classificar. Também longe de casa, o Flamengo venceu o Defensa Y Justicia. O jogo na Argentina terminou 1 a 0 para os cariocas, gol de Michael, em chuta desviado de fora da área. Os flamenguistas agora podem empatar para chegar às quartas de final, no dia 21 de julho. Nos jogos que não envolveram brasileiros, o Vélez Sarsefield venceu o Barcelona de Guayaquil, também por 1 a 0. Já River Plate e Argentinos Júniors ficaram no empate em 1 a 1. Nesta quinta, o último confronto das oitavas de final de Libertadores terá seu jogo de Ida. No Paraguai, o Internacional enfrenta o Olimpia, às nove e meia da noite, no Estádio Manoel Ferreira. Todas as partidas de volta da segunda fase do torneio serão realizadas na próxima semana.
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O único brasileiro que foi a campo nesta quarta pelas oitavas da Copa Sul-Americana se deu bem. O Bragantino foi até Sangolquí, cidade na região de Quito, no Equador, e venceu o Independente Del Valle, por 2 a 0. Fabrício Bruno e Eric Ramires marcaram os gols da vitória. Na volta, dia 21, em Bragança Paulista, os brasileiros podem até perder por um gol de diferença para avançar às quartas de final. Na noite desta quinta, é a vez do Santos jogar pela Copa Sul-Americana. O Peixe recebe o Independiente, da Argentina, em partida marcada para começar às sete e quinze da noite, na Vila Belmiro.
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Reportagem da revista Época denuncia que torcedores argentinos com testes falsos de Covid-19 conseguiram assistiram à final da Copa América no Maracanã. Detalhe: mesmo após a Conmebol ser alertada sobre a prática e constatar fraudes. Foram distribuídos 4.400 convites, metade para a CBF, metade para a Associação de Futebol da Argentina. A revista teve acesso a um modelo de exame falsificado usado por torcedores para ver a decisão. O documento é similar ao emitido pelo laboratório Labormed, que confirmou se tratar de um teste adulterado ao checar o número do protocolo. Argentinos que assistiram à final com exames adulterados contaram à Revista Epoca que os profissionais de saúde responsáveis por verificar os testes olharam os documentos, mas não verificaram nos computadores. De acordo com o relato de um dos torcedores, a maioria pegou um modelo de resultados prontos na internet e alterou os dados, acrescentando nome e documentos de quem apresentou o papel na triagem do Maracanã. Lembrando que, inicialmente, não haveria público no jogo entre Argentina e Brasil. Na véspera do jogo, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio atendeu ao pedido da Conmebol e permitiu que o estádio recebesse cerca de 10 por cento da capacidade máxima do local. E de acordo com o “Estado de São Paulo”, uma cepa originária da Colômbia e que já foi detectada no Equador, Estados Unidos, Caribe e em alguns países europeus chegou ao Brasil por causa da Copa América. Testes realizados no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, identificaram a variante conhecida como B.1.621 em amostras de dois integrantes de delegações estrangeiras. A Conmebol ainda não se manifestou sobre as denúncias da reportagem da revista Época.
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Duas partidas fecharam a décima primeira rodada da série B do Brasileiro: o CSA perdeu em casa para o Goiás por 1 a 0 e o Remo ganhou do Brusque por 2 a 1 no Pará. O Náutico se manteve na liderança, com 25 pontos. Quatro a mais que o Coritiba, que tem 21. Em terceiro, Sampaio Correa e o Goiás é o quarto, ambos com 19 pontos. Também com 19 pontos, o Guarani está em quinto lugar. O Operário é o sexto, com 18. Vasco e CRB estão com 17. Avaí com 15 e Vila Nova com 14 fecham os dez primeiros. Brusque e Botafogo aparecem na sequência com 13 pontos. CSA e Cruzeiro são os próximos com 11. Remo com 10 e Confiança com 9 são os últimos fora da z4. A temida zona de rebaixamento tem Vitória e Ponte Preta com 9 pontos, Brasil de Pelotas com 8 e Londrina, com 7 pontos. Na série B, três jogos estão pendentes: Avaí x Remo, Brusque x Coritiba, e Botafogo x CSA. A décima segunda rodada já começa nesta sexta.
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A partir da temporada 2022/2023, o Campeonato Italiano não permitirá mais uniformes verdes para os jogadores de linha. A regra, que aparece no artigo 2 do regulamento da competição, visa atender os interesses da televisão. O objetivo é evitar que a cor dos uniformes seja muito similar à do gramado, atrapalhando o contraste da transmissão e dificultando a visualização por parte do telespectador. A divulgação da nova regra acontece com um ano de antecipação para que os clubes já trabalhem com este impedimento para os uniformes que deverão ser lançados na metade de 2022, antes do começo da nova temporada. A liga também determina que uniformes alternativos sejam contrastantes, ou seja, um claro e outro escuro. Se usarem mais de três cores deverão ter uma delas como claramente dominante na camisa, calção e meião, enquanto as camisas listradas ou com faixas devem trazer uma alternativa que não repita as cores.
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A F1 apresentou de forma oficial o carro da temporada 2022, que marca o início de uma nova era na principal categoria do automobilismo. A cerimônia foi realizada em vídeo e teve a participação de figuras importantes da FIA, da F1 e também dos pilotos. O modelo é bem diferente do que tem disputado a temporada 2021. O carro do ano que vem tem uma asa dianteira maior e integrada com os pratos laterais, calotas nas rodas e pequenas asas cobrindo os pneus, além de um design completamente novo da asa traseira. Uma das novidades do regulamento técnico a vigorar a partir da temporada de 2022 será a volta do conceito de efeito-solo, no qual a maior parte da pressão aerodinâmica é gerada pelo assoalho, e não pelas asas e demais apêndices. O objetivo é que os carros possam seguir uns aos outros nas curvas, o que proporcionaria mais disputas nas corridas. São mudanças que não são tão notadas à primeira vista, pois o efeito-solo se dá por baixo do carro. Estima-se que hoje os carros percam de 45% e 50% da pressão aerodinâmica quando estão próximos de outro carro, e, com a nova concepção, essa perda passe a ser de 5% a 10%. Combinado a isso, o desejo é de que os novos pneus com rodas de aro 18 não sofram uma degradação tão acentuada que permita constantes disputas por toda a corrida.
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Neste fim de semana tem corrida. A partir desta sexta, ocorrem os treinos livres para o Grande Prêmio da Inglaterra, no tradicional circuito de Silverstone. E tem novidade já no primeiro dia de carros na pista: a classificação para as corridas curtas, que serão realizadas no sábado e servirão par definir o grid de largada da prova principal, no domingo. As corridas classificatórias substituirão, excepcionalmente, o formato tradicional de classificação para o grid de largada da prova principal da etapa, no domingo. Embora usem o mesmo traçado, elas serão mais curtas; com a extensão de 100 km ou 30 minutos. Os pit stops não serão obrigatórios, mas o uso da asa móvel será permitido. Na sexta, a F1 deixará de promover dois treinos livres e realizará apenas um, seguido de uma classificação de três segmentos (Q1, Q2 e Q3) para definir o grid de largada das corridas classificatórias. No sábado, será realizado o segundo e último treino livre antecedendo a corrida classificatória, cujos resultados vão determinar as posições iniciais dos 20 pilotos na prova principal, no domingo.
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Embora seja uma corrida, não haverá um vencedor na disputa. O primeiro colocado na prova classificatória será validado nas estatísticas de pole positions. Além disso, também não haverá um pódio. A ideia é que as formalidades do atual formato de classificação sejam mantidas; assim, o vencedor da corrida de classificação ganhará um troféu, como já funciona hoje com a versão menor do pneu Pirelli para o pole. A novidade fica por conta da introdução de um sistema de pontos nas corridas classificatórias para os três primeiros. O vencedor receberá três pontos; o segundo colocado, por sua vez, recebe dois pontos, sucedido pelo terceiro colocado, que receberá um ponto.
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Na véspera do início das ações para o GP da Grã-Bretanha, a McLaren confirmou que o CEO de seu ramo de automobilismo, Zak Brown, e outros dois funcionários da equipe de Fórmula 1 testaram positivo para Covid-19. Os três estão isolados de acordo com as normas do governo britânico. Em um comunicado, a equipe disse que os casos não estão conectados, e que a notícia não afeta as operações para o fim de semana em Silverstone. Brown passou a última semana no Festival da Velocidade de Goodwood, e participou de uma première de um filme em Londres na quarta. Em Silverstone, ele guiaria a Lotus 79 usada por Mario Andretti em 1978 como forma de celebrar o 70º aniversário do GP da Grã-Bretanha. Desde o reinício das corridas em julho do ano passado, a Fórmula 1 vem operando um procedimento rígido de testes contra a Covid-19 com todos os envolvidos nos eventos e, até aqui, tem sido bem sucedida, evitando qualquer foco de surto. Porém, com as taxas de infecção no Reino Unido mais altas que no resto da Europa, o GP da Grã-Bretanha deste fim de semana já seria de qualquer jeito uma ameaça maior para problemas. O GP faz parte do Programa de Pesquisa sobre Eventos do governo britânico, e ocorrerá com casa cheia. O chefe de Silverstone, Stuart Pringle, disse que a ideia para a corrida deste fim de semana é que pareça algo realizado antes de a pandemia se alastrar pelo planeta, como forma de compreender melhor os riscos de transmissão em grandes eventos esportivos.
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Hoje, às seis da tarde, tem live especial sobre o futuro do JF Vôlei. Mesmo com título inédito e invicto, a equipe pode ficar fora da Superliga. Não perca, às seis da tarde, aqui Nas Ondas do Toque!
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