O acesso já veio. A próxima meta, agora, é o título da Série C. Para isso, o Galo Carijó recebe o Londrina no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio pela ida das semifinais da Série C no sábado, 24, às 19h30. Em busca da vantagem como na partida contra o ASA, o elenco alvinegro quer seguir com o rótulo de “chato” diante dos paranaenses:
“Esse negócio de chato começou quando estávamos em Lima Duarte pela primeira vez. De forma costumeira, todos os times que jogam contra as equipes que eu dirijo sempre falam que é um time chato porque não deixa o adversário jogar. E os caras gostaram dessa ideia. E esse time é muito chato, porque fazer gol nele e tirar vantagem dele é muito difícil, nunca perdemos um jogo em que saímos na frente. Passa muito por isso e acho que foi nossa marca principal ao longo da competição”, explica o técnico do Tupi, Leston Júnior, que não garantiu permanência para 2016.
Transmissão
Com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora, Plasc e Hiperroll Embalagens, a web rádio do Toque de Bola transmite Tupi x Londrina neste sábado, a partir de 19h.
Para ouvir a transmissão, basta acessar www.toquedebola.esp.br/radio
O chato-obediente
Um dos líderes e mais experientes do elenco, o goleiro Glaysson ressaltou a recepção dos comandos de Leston como um dos motivos do apelido e revelou que outro atleta mais rodado da equipe teve papel importante na inserção do adjetivo:
“Quem fala mais essa frase é o Genalvo. Sempre depois dos jogos ele dizia que nossa equipe é chata, não deixa o adversário entrar na nossa defesa, bem postada, unida dentro de campo e bem fechada. Seguimos à regra o que treinamos e o que o professor pede. E dá para ver pelos resultados, conseguimos esse acesso jogando da mesma maneira do primeiro ao último jogo”.
Preparação curta
Com chegada de viagem na terça, 20, à noite em Juiz de Fora, o elenco carijó treinou, com o pé no freio, apenas três dias visando o duelo contra o Londrina. O pequeno período, no entanto, foi minimizado por Glaysson graças a um motivo:
“Foi um tempo curto. Jogamos na segunda, retornamos para JF na terça, quarta é um dia que sempre tiramos para recuperar e quinta o professor fez um trabalho mais de finalizações. Já em cima do jogo não tem como fazer muita coisa, foi uma semana atípica, mas pela postura da nossa equipe e por estarmos acostumados com o esquema, vai mais na conversa mesmo para a gente fazer um bom primeiro jogo em casa e levar uma vantagem para a volta, assim como fizemos com o ASA”, avaliou o goleiro.
“Não é porque já jogamos com o Londrina duas vezes que já o conhecemos”
As duas derrotas do Tupi para o Londrina na fase classificatória da Série C ficaram para trás, inclusive, nos estudos da comissão técnica, de acordo com Leston: “Não dá para você, após o acesso na segunda, trabalhar muito forte porque vai correr o risco de ‘estourar’ alguém. É mais na conversa, procurar reproduzir o que fizemos de bom nesses dois jogos e, com palestras e material audiovisual, passar para eles situações de como o Londrina se comportou nesses dois jogos. Não é porque jogamos com o Londrina duas vezes que já o conhecemos. Era um formato de campeonato diferente”.
Prováveis escalações:
Tupi e Londrina fazem mistério. Bruno Ré, do lado juiz-forano, e Germano, do Tubarão, suspensos, são ausências certas. Quem também não viajou na delegação paranaense foi o volante Diego Roque. Leston Júnior minimizou os desfalques das duas equipes:
“Vou me basear pela forma de conduzir aqui. Nunca lamentei a ausência de ninguém, porque sai um e entra outro na mesma proporção. O Genalvo ficou fora do jogo em Arapiraca porque ficou sem treinar por quase 15 dias e é um líder, mas jogou outro que foi muito bem, o Felipe Alves. Então quem vai jogar no lugar do Germano aqui com certeza tem muita capacidade porque o elenco do Londrina é muito bom”.
Confira os prováveis 11 iniciais de cada time:
Tupi: Glaysson; Osmar, Sidimar, Fabrício Soares e Carlos Renato; Rafael Jataí, Felipe Alves (Genalvo), Vinicius Kiss, Marco Goiano e Kaio Wilker; Felipe Augusto.
Londrina: Vitor; Rhuan, Luizão, Silvio e Paulinho; Itallo, Pacato, Zé Rafael e Gava, Edmar e Bruno Batata (Quirino).
Arbitragem
Semifinais da Série C