
Foram muitas as manifestações de satisfação dos competidores da Edição Histórica de 30 Anos do Ibitipoca Off Road. Desde as primeiras aceleradas nas trilhas entre Juiz de Fora e Lima Duarte, no sábado, dia 3, os participantes vibraram.
Expressões de contentamento como o “Uh!” do tetracampeão da categoria Master, Jomar Grecco, ou o “Maravilhoso!” de Edson Stenico, da Dupla Graduados, após encararem os degraus de pedra próximos à capela do Senhor dos Passos, na comunidade de Quintilianos, provaram a qualidade da prova.
Demais
No topo do trecho, o multicampeão Sandro Hoffmann, competindo na Sênior, definiu as primeiras horas de trilha. “Só teve estradinha no comecinho, depois o pau quebrou, arrancando o couro. Tá de parabéns, cara, 30 anos mesmo. Valeu os 30. Bem comemorados!”

Ao final do primeiro dia, Grecco elogiou o percurso e queria mais. “Foi bem bacana. O roteiro bem elaborado, as trilhas bem técnicas. A média, achei um pouquinho baixa, podia ter apetado mais. Mas faz parte, porque a organização preza pela segurança, nós que andamos na frente vamos mais com a faca nos dentes. Foi bem bacana, sem erros de planilha. Show de bola, a prova foi um espetáculo”, considerou.
Nos carros também
Não só nas motos, as trilhas da Edição Histórica agradaram, como destacou ao fim do primeiro dia o navegador Matheus Mazzei, que terminaria campeão, ao lado de Pedro Agrelle na categoria Master do 4×4.

“Como sempre, Ibitipoca está um provão. Uma das melhores do Brasil. Muito pegada, muito rápida, difícil e muito técnica. Você pode andar dez anos que vai acha-la muito técnica”, explicou Mazzei.
Na volta
No segundo dia, a expectativa pelo pódio garantia a ansiedade, como disse, pouco antes de largar, o piloto Silvério Silva, da categoria Brasil. “O primeiro dia foi show. A expectativa é tentar ficar entre os cinco”, desejava.

Nas trilhas, gente experiente como Hoffmann vibrava com seu “Uhuuull!”. Já no neutro do Mogol, a turma da Over 55 tinha uma pequena pausa. E quem viria a ser campeão, Cassius Nunes, e o futuro vice, Evair Cardoso, prosearam sobre o IOR 30 Anos.
“Tá top. Segundo dia, e ainda bem que o clima está favorecendo. Não está sol, deu um chuvisquinho. Mas não chegou nem a molhar a terra”, disse Evair. “Espetacular. Claro que deixa um gostinho de quero mais. Ano que vem tem mais, tem o 31”, cravou Nunes.
Chegada

Após cruzar a linha de chegada na Suprema, mesmo fora da briga pelo título, Jomar comemorou e já previu presença nas próximas edições. “Ibitipoca é uma prova que marca, e essa Edição Histórica vai ficar na memória. A chuva no finalzinho apimentou. Vai fazer um diferencial. Tive alguns imprevistos, infelizmente essa não vai ser minha. Mas vamos para as próximas, 31, 31, 33 e quantas tiverem vamos estar aí”, pretende.
Texto: Misto Quente Comunicação
Fotos: Misto Quente Comunicalção; Divulgação Novo Rally e Ângelo Savastano/Divulgação IOR