A semana carijó começou agitada após o anúncio da diretoria em relação à contratação do novo treinador, Paulo Campos. Na reapresentação dos atletas e treinamento desta terça-feira, no campo do Instituto Granbery, o auxiliar da comissão permanente do Tupi, Ludyo Santos, disse que ainda não obteve a oportunidade de conversar com o novo membro da comissão técnica, mas que tem boas referências de Paulo.
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“O Paulo Campos é um treinador extremamente conceituado. Particularmente, já tenho muitas informações em relação ao trabalho dele e elas são as melhores possíveis. Acredito que iremos fazer uma dupla bastante interessante. Pelo que sabemos, é um treinador dentro do perfil que o Tupi realmente procura, a direção foi muito feliz na escolha e tenho certeza que vamos conseguir ajustar o time taticamente, porque acho que o futebol hoje passa por um momento de consistência. O jogo não é mais aleatório, é estudado não para que tenha 100 por cento de possibilidade de vitória, mas que diminua a chance de derrota. Foi o que colocamos nos dois últimos jogos e tenho certeza que a sequência vai ser dada” disse Ludyo.
O ídolo carijó, Ademilson, também não chegou a trabalhar com Paulo, mas confirmou ter conversado com profissionais do meio e recebido relatos positivos sobre o novo comandante. “Nunca trabalhei com ele, mas jogadores amigos meus, que já tiveram essa experiência, disseram que é um bom treinador e pelo currículo que tem, esperamos que passe um pouco da experiência dele para nós. Temos boas recomendações sobre ele e espero que possa nos ajudar no campeonato”.
Situação de Adê depende de teste com bola
Relacionado para a partida contra o Nacional, Ademilson realizou um exame antes da partida e, após conversa com Maranhas, foi definido que não iria poder atuar. O atleta, que demonstrou vontade em poder ajudar o clube dentro de campo, mesmo que por pouco tempo, explicou a decisão e garantiu que realizará um treino com bola para avaliar a resposta do seu corpo quanto às dores no tendão.
“Pedi para jogar contra o Nacional, estava quase tudo certo, mas realizei outro exame pouco antes do jogo e o Maranhas (médico do Tupi) achou melhor eu não jogar porque poderia complicar e pediu para esperar. Durante essa semana acho que já começo a fazer um trabalho com bola para ver se sábado tenho condições de jogo”, afirmou.
Mesmo com estas indefinições, o atacante de 39 anos está otimista quanto à possibilidade de atuar no sábado, em Tombos, contra o Tombense, às 16h. “Estou confiante, porque antes estava sentindo dor até para andar e hoje não estou mais. É claro que não treinei ainda, posso treinar e sentir, foi o que o Maranhas falou, então por isso vamos começar um trabalho com bola e movimentação para ver se realmente eu tenho condições de jogar”, explicou.
Douglas Borges volta a treinar com bola
Lesionado durante todo o início do Campeonato Mineiro, o goleiro do Tupi, Douglas Borges, vem se recuperando de um problema no ombro direito e nesta terça-feira realizou normalmente seu primeiro treino desde que se machucou. “Meu ombro está bom e já estou adquirindo confiança de novo. Primeiro treino ainda, mas deu para treinar bem e sentir que estou legal”, confirmou Douglas.
O arqueiro comentou ainda a chegada do novo treinador, coincidentemente na mesma semana em que pode voltar aos treinamentos e brigar por seu espaço na meta carijó. ”Não efetivaram o Ludyo, mas o Paulo Campos sempre formou bons times. Tive a oportunidade de jogar duas vezes contra ele no Campeonato Carioca e tenho boas informações sobre ele. Agora é mostrar meu trabalho no dia-a-dia e a decisão é dele”.
Análise do trabalho de Ludyo
Com a chegada de Paulo Campos, o auxiliar da comissão permanente do Alvinegro de Santa Terezinha, Ludyo Santos, encerrou seu período comandando a equipe. Ludyo exerceu a função de treinador interino em duas partidas no Estádio Mário Helênio, contra Villa Nova (empate sem gols) e Nacional de Muriaé (vitória por 1 a 0).
“Hoje completo uma semana e um dia trabalhando a frente da equipe do Tupi onde tentamos, da melhor forma possível, fazer alguns ajustes. Não era hora de mudança, era uma sequência de trabalho, porém como em todo trabalho, nada é unânime. Tentamos no dia-a-dia fazer alguns ajustes em relação ao que vinha sido feito. Momento difícil, uma semana praticamente só de jogos e recuperação, mas nos curtos momentos que tivemos de trabalho fizemos estes ajustes que foram bem proveitosos e satisfatórios”, analisou Ludyo.
Texto de Bruno Kaehler
Foto: Toque de Bola