O anúncio de auxílio financeiro para os clubes das Séries C e D do Campeonato Brasileiro feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na última terça, dia 7, trouxe à tona alguns questionamentos das instituições que não foram contempladas pelo benefício.
Em Juiz de Fora
Em contrapartida ao Tupynambás, que receberá o valor destinado aos clubes da Série D, o Tupi vê a medida como injusta com as agremiações que não integram o quadro de divisões nacionais da CBF.
Com exclusividade ao Toque de Bola, o presidente do Carijó, José Luiz Mauler Júnior, o Juninho, falou brevemente sobre a situação.
“Acho que eles (dirigentes da CBF) deveriam ajudar a todos, pois é com a taxa de todos que eles sobrevivem. Vamos ver o resultado final disso tudo”, disse Juninho.
Remando sozinho?
Questionado se o Tupi pretende aderir a algum movimento de clubes e/ou se manifestar acerca da medida tomada, o mandatário do Alvinegro não se mostrou esperançoso.
“Sinceramente não vejo que vá adiantar. Temos que correr atrás e resolvermos nossa situação. A única solução que vejo é conversar com jogadores e patrocinadores para equacionar o pagamento dos salários. Nada mais”, finalizou.
Alívio
Na sexta, dia 3, a CBF já havia anunciado isenção de taxas para registros e transferências de contratos e ajuda financeira para a arbitragem nacional. Com isso, o Tupi não arcaria com nenhuma taxa.
No total, as ações da entidade injetam no futebol brasileiro um total de R$ 36,02 milhões por conta da crise provocada pela paralisação das competições pelo Brasil durante a pandemia do coronavírus.
Texto: Toque de Bola – Pedro Sarmento
Fotos: Reprodução/Tupi; Divulgação/CBF