Após o empate sem gols no jogo de ida em Montevidéu, Santos FC e Peñarol fazem a grande final da Copa Libertadores, na próxima quarta-feira (22), às 21h50, no Pacaembu. Um dos principais atletas do Peixe, o volante Arouca disse que o 0 a 0 no Estádio Centenário foi um bom resultado, mas não significa uma grande vantagem para os santistas na briga pelo título.
“O Santos tem que se comportar da mesma maneira como tem feito jogando em casa nesta Libertadores. Espero um Santos agressivo do que foi no primeiro jogo, mas nunca deixando de marcar. O empate foi um resultado bom, mas é perigoso. O jogo ainda está em aberto”, disse o volante.
A preocupação de Arouca se justifica . Durante todo o mata-mata da Libertadores, o Peñarol confirmou a classificação fora de casa. A marcação e o contra-ataque são apontados pelo volante santista como principais armas do time uruguaio.
“É uma equipe perigosa fora de casa. Eliminou o Internacional no Beira Rio e o Velez (Sarsfield), na Argentina. É uma equipe de marcação forte e contra-ataque. Não só isso, mas na bola parada também. Eles ainda têm o Martinuccio, que é um jogador de velocidade, mas foi bem marcado pelo Adriano no primeiro jogo”, analisou Arouca.
Segunda chance
Assim como Léo, Elano, Jonathan, Duval e o técnico Muricy Ramalho, Arouca já disputou uma final de Libertadores. Estes seis santistas foram vice-campeões. Agora, o volante confia em um desfecho diferente da competição em 2008, quando defendia o Fluminense e perdeu a decisão para a LDU (Equador).
“É uma oportunidade importantíssima. Tem jogadores que passam pela carreira sem a chance de jogar uma final de Libertadores. Já tivemos como aprendizado, cada um em seu time na época, uma derrota na final. Hoje, todos estão mais maduros, mais preparados e não vamos deixar escapar esta chance”, disse Arouca.
Texto: site oficial do Santos