Um dos mais tradicionais clubes de formação de jogadores de Juiz de Fora, o Uberabinha vai ter futebol profissional dentro de alguns anos.
O anúncio foi feito na última quinta, dia 11, pelo presidente da associação, Sergio Eduardo “Dudu” Rezende. Em live nas redes sociais do Auri-negro, o mandatário foi direto. “O Ubearabinha se junta a Tupi, Tupynambás e Sport, e é o mais novo clube profissional de Juiz de Fora.”
Gradativamente
A entrada do Auri-negro no cenário profissional ainda não será imediata. E a formação de atletas, que revelou jogadores como o ex-centroavante Kim (Atlético-MG, Nancy-FRA e Vasco) e o atual centroavante do West Ham-ING, Wesley Moraes, continuará sendo o foco do time nos próximos anos.
“Continuamo com as categorias de base sub-14, sub-15 e sub-17. Sub-20 ainda não, porque teríamos que ter disputado algumas competições de profissionais no ano anterior (2020). O planejamento é subir com a geração 2001 (atualmente com 20 anos) e disputar os profissionais em 2025, quando será o último ano deles de sub-23”, conta o presidente.
Trâmites
Segundo Dudu, o processo de profissionalização está adiantado. Mas ainda há trâmites burocráticos e um caminho a ser seguido, embora o pagamento dos R$ 600 mil para filiação à Federação Mineira de Futebol (FMF) tenha sido feito.
“Esta semana tivemos o aval da Federação para anunciarmos a profissionalização. Encaminhamos a documentação e o pagamento. Agora, estamos providenciando a alteração no estatuto da associação para fazer constar a possibilidade de fazer futebol profissional”, explica Dudu.
Investimento é bem vindo
A ideia e investir em talentos locais. “A intenção é disputar, desde este ano, competições regionais com o sub-20, para irem ganhando experiência. Garimpar atletas de Juiz de Fora e região para, em 2025, estarem conosco. Valorizar jogadores de Juiz de Fora e seu entorno”, pretende Dudu.
Mas, mesmo que pense em algo mais gradativo, o presidente do Uberabinha deixa as portas abertas para possíveis investidores que possam encurtar o caminho até a formação de um time profissional. “Caso surja um investidor viável, podemos antecipar a entrada nas competições profissionais. Vamos avaliar o projeto, a proposta e, se agradar e der segurança, podemos adiantar”, explica Dudu.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Artes: divulgação/Uberabinha