Há cerca de um mês, o Governo de Minas deliberou durante uma reunião do Comitê, que os clubes seriam autorizados a funcionar de forma parcial durante a onda amarela do programa Minas Consciente. Em Juiz de Fora, algumas instituições já adotaram medidas para o retorno gradual. Confira!
SESI
O Clube Campestre “Nansen Araújo” e o Clube “José Weiss”, sedes do SESI em Juiz de Fora, ainda não retomaram nenhuma atividade.
Segundo o gerente das sedes, José Antônio Bara Miguel, foi adotada uma postura de cautela acerca da decisão de retorno gradual.
“Apesar das liberações concedidas através do Minas Consciente e do Decreto Municipal, o SESI vem optando por uma postura de maior cautela na reabertura para as atividades esportivas e recreativas. Nosso protocolo de segurança já foi desenhado e em breve entraremos em contato com o nosso público para apresentar as possibilidades para o retorno. Por enquanto não temos a data definida, mas assim que tivermos, informaremos a todos interessados”, analisou Bara.
Bom Pastor
Com o avanço para a Onda Amarela de flexibilização do Programa “Minas Consciente”, o Clube Bom Pastor (CBP) retomou as atividades neste mês. Segundo o presidente Carlos Augusto Bandeira, a instituição está cumprindo todas as normas do decreto determinado pela Prefeitura de Juiz de Fora.
“A reabertura é gradual, ainda não é da forma como gostaríamos, mas é um passo importante. Agora é respeitar as normas municipais, assim, vamos frear a contaminação do Coronavírus e avançar o mais rápido. Nossa equipe trabalhou intensamente nos últimos dias para receber os sócios com a total segurança estabelecida pelas autoridades”, ressalta o presidente.
Como protocolo, o CBP colocou profissionais na entrada para fazer a aferição da temperatura e orientarem sobre a higienização das mãos. O álcool gel está disponível em diversos setores do clube, além de cartazes e orientações visuais sobre o protocolo de retorno e quais áreas disponíveis ou não, conforme decreto municipal.
AABB JF
Na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Juiz de Fora, a retomada está sendo considerada “muito difícil”. Em entrevista ao Toque de Bola, o presidente da instituição, Edson de Almeida, o Edinho, falou sobre os desafios de funcionar com restrições previstas em lei, mas ressaltou a necessidade de não diminuirmos os cuidados entre nós.
“Fomos autorizados a funcionar conquanto seguíssemos estritamente o Decreto Municipal 14.068 e o Plano Minas Consciente. Fomos autorizados a reabrir, mas não podemos abrir o ginásio, a sauna e o squash. Não podemos organizar “peladas”, parquinho infantil também fechado. Piscina só com 30% de ocupação da área. Entendemos que a pandemia não acabou e que é preciso nos prevenir”, afirmou Edinho.
Segundo o presidente, os associados têm questionado a direção sobre as restrições, visto que a várzea de Juiz de Fora vem, constantemente, tendo aglomerações por conta de “peladas”.
“Os associados veem outros campos de futebol na cidade com ‘pelada’ normalmente, inclusive alguns até estão alugando esses espaços. Parques públicos estão abertos, bares e restaurantes funcionando quase que “normalmente”, enfim. Os associados questionam se isso não é porque o clube não quer mesmo reabrir. Mas na verdade nós estamos cumprindo à risca os normativos municipais e estaduais para não termos problemas de fechar novamente, enquanto outros setores estão funcionando”, acrescentou.
Ainda sobre a reabertura, Edinho prezou pela segurança e consciência ao definir, juntamente com a direção do clube, o retorno das atividades. “Por este motivo, aqui na AABB, montamos um plano de reabertura por etapas, abrindo de forma gradual e acompanhando as orientações das autoridades. Acreditamos que com isso iremos atender, apesar da pressão, aos associados de forma segura e consciente”, finalizou.
Demais agremiações
O presidente do Sport Club Juiz de Fora, Jorge Ramos, foi procurado pela reportagem. Na resposta, disse apenas que “está muito difícil”. Da mesma forma, o presidente do Sindiclubes, Marcelo Barra, recebeu o contato, mas até o momento não respondeu.
Texto: Toque de Bola – Pedro Sarmento, supervisão Ivan Elias