Redução da jornada e imprevisibilidade: efeitos da pandemia no Cascatinha

  Como está a situação dos clubes esportivos e sociais de Juiz de Fora após quatro meses de paralisação das atividades por conta da pandemia do coronavírus?

  Em contato com os presidentes das instituições, o Toque de Bola elaborou uma sequência de reportagens sobre o tema.   

   Dirigentes do SESI, Cascatinha Country Club (CCC), Sport Club Juiz de Fora, Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e Clube Bom Pastor (CBP) tratam da interferência provocada pela pandemia nas agremiações.

   Como os clubes estão se adaptando e sobrevivendo sem poder sequer abrir as portas?

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Cascatinha está com número reduzido de funcionários

“Período delicado”

  Destaque em Juiz de Fora por sua estrutura, o Cascatinha Country Club iniciou sua história em 1974 e, ao longo dos anos, foi construindo a sua credibilidade, obtendo mais de dez mil associados.

  Em resposta ao Toque de Bola, a diretora de comunicação da instituição, Ana Paula Backx, falou sobre os efeitos da pandemia na estrutura administrativa do clube.

  “Estamos, atualmente, vivendo um período muito delicado. A pandemia atingiu a todos os setores e, com os clubes recreativos, não foi diferente. O Cascatinha tem uma Diretoria Executiva e Conselhos muito atuantes e conscientes da situação, portanto, antes mesmo do decreto da Prefeitura de Juiz de Fora, ordenando o encerramento das atividades, já havíamos, preventivamente, fechado o clube, afinal, nossa maior prioridade sempre foi a segurança dos nossos associados e funcionários”, explicou Backx.

Amenizando a crise

  Assim como os demais clubes da cidade, o Cascatinha se baseou nas orientações do Governo Federal para adotar medidas de contenção dos efeitos da econômicos da pandemia. 

  “Para amenizar os impactos da crise, adotamos medidas trabalhistas, de acordo com a orientação do Governo Federal, como suspensão e/ou redução da jornada de trabalho e salários dos colaboradores, seguindo o que determinada a Lei”, afirmou a diretora.

  Ainda a respeito das alterações promovidas, Ana Paula detalhou a atuação dos funcionários durante esse período.

  “O Clube está funcionando com uma quantidade bastante reduzida de funcionários, apenas as atividades essenciais foram mantidas. Temos grandes espaços que precisam de limpezas constantes e reparos, para evitar degradação de materiais. A manutenção do clube está sendo feita, constantemente, em todas as dependências. A atuação da administração é de constante observação do financeiro do clube e também da gestão de seus funcionários, tomando muito cuidado para que os colaboradores que estejam em jornada reduzida trabalhem com toda a segurança. O uso de máscaras é obrigatório, temos álcool em gel espalhados por todo o Clube e o distanciamento social está sendo respeitado”, garantiu.

Imprevisível

Sem saber o que esperar nos próximos meses, o Clube afirmou ter ciência da importância de manter os cuidados nesse momento, mas espera ter o retorno de seus sócios o mais breve possível.

“O pós-pandemia é um cenário muito imprevisível para todos. Temos a ciência de que nosso setor é uns dos últimos que voltará a funcionar. Sabemos, também, que teremos de nos adaptar ao “novo normal”, sempre priorizando a segurança de todos. Nós temos um número expressivo de sócios que, com certeza, estão com muitas saudades do clube e com vontade de retornar para as práticas esportivas e sociais, assim que possível”, finalizou.

Texto: Toque de Bola – Pedro Sarmento, supervisão de Ivan Elias – Toque de Bola 
Foto: Divulgação/Clube Cascatinha 

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