Rio de Janeiro (RJ), 9 de outubro de 2011
Pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Flamengo derrotou o Fluminense de virada por 3 a 2, de virada, com dois gols nos últimos minutos, ambos marcados por Botinelli, cobrando falta, aos 41, e chutando colocado, no canto, de fora da área, aos 45.
Depois de um primeiro tempo sem gols, o Fluminense vencia por 2 a 1, gols de Rafael Sóbis e Lanzini, contra um de Thiago Neves. O tricolor dominava a partida e perdeu várias chances antes e depois de estar em vantagem. O treinador Abel Braga e os jogadores tricolores reclamaram bastante da arbitragem.
No Beira-Rio, o Vasco foi derrotado pelo Internacional por 3 a 0, todos os gols marcados no segundo tempo. Como o Corinthians derrotou o Atlético-GO por 3 a 0, todos os gols no primeiro tempo, o Timão reassumiu a liderança da competição. Os gols foram de Leandro Castan, William e Alex. O atacante Adriano estreou, sendo lançado aos 35 minutos do segundo tempo, e quase tendo uma oportunidade de concluir – chegou atrasado.
Na Vila Belmiro, o artilheiro do Brasileiro, Borges, marcou o gol da vitória do Santos sobre o Palmeiras por 1 a 0.
Outros resultados foram: Avaí 3×0 Atlético PR e Ceará 1×1 Figueirense.
Jogos de sábado
Três partidas deram sequência, neste sábado, à 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, começando às 18h: Botafogo 2×2 Bahia, América 0x0 Atlético MG e Coritiba 2×0 Grêmio.
O Botafogo, sem Loco Abreu, servindo à seleção uruguaia, e Herrera, suspenso, recebeu o Bahia do “papai” Joel Santana em São Januário – o Engenhão ficou comprometido com o show do ídolo teen Justin Bieber. O clube carioca precisava vencer para abafar o início de crise provocado pelas declarações do presidente, depois da derrota para o Atlético-GO, dizendo que a equipe não sabe atuar fora de casa e provocando mal-estar com o técnico Caio Júnior.
O Bahia marcou primeiro com Souza, na etapa inicial. Helder foi expulso e o Botafogo ficou com um a mais. No segundo tempo, o Botafogo fez dois gols em um minuto e virou para 2 a 1, com boas participações, nos gols, de Elkeson e do atacante juiz-forano William, lançado na segunda etapa. Alex empatou e Caio virou. Souza, de pênalti, pouco depois do gol da virada, empatou em 2 a 2. Aos 49 minutos e 50 segundos, Renato cabeceou a bola quicou e bateu no travessão, levando os jogadores e torcedores alvinegros ao desespero. Foi o último lance da partida.
Em Sete Lagoas, o batido chavão “clássico dos desesperados” era quase obrigatório. A dupla está na zona de rebaixamento, embora o Galo esteja mais próximo da saída – o Coelho é lanterna. A partida teve um nível técnico sofrível, com cerca de 700 pagantes e terminou 0 a 0. Para aumentar o sofrimento do Galo de BH, o Atlético ainda teve um pênalti a seu favor não marcado.
No Couto Pereira, o Coritiba derrotou o Grêmio por 2 a 0, mantendo o sonho de brigar por uma vaga na Taça Libertadores.
A rodada foi aberta na quarta-feira, 5, quando o Cruzeiro recebeu o São Paulo em Sete Lagoas e houve empate em 3 a 3.
Suzuka, Japão, 9 de outubro de 2011
Parecia que após a pole sensacional no sábado e a ousada largada deste domingo, quando fechou Jenson Button e manteve a ponta, Sebastian Vettel repetiria o roteiro de domínio no GP do Japão. Entretanto, o alto desgaste dos pneus macios em Suzuka mudou um pouco a história da corrida, mas não o destino do título mundial. Atrás de apenas um ponto, Vettel fez uma prova sem correr riscos, chegou em terceiro lugar e se tornou o bicampeão mais jovem da história da Fórmula 1 aos 24 anos, três meses e seis dias. Único capaz de impedir a conquista do rival no Japão, o inglês da McLaren fez o que precisava: venceu. Fernando Alonso, da Ferrari, foi o segundo colocado.
Vettel chegou aos 324 pontos em 2011 e não pode mais ser alcançado por seus concorrentes. O alemão se tornou o sétimo piloto a conquistar um título em Suzuka, na 11ª decisão desde que ele entrou no calendário, em 1987 (só esteve fora em 2007 e 2008, quando o GP foi realizado em Monte Fuji). Ele se junta ao seleto grupo formado por Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991), Mika Hakkinen (1998 e 1999) e Michael Schumacher (2000 e 2003), Nelson Piquet (1987), Alain Prost (1989) e Damon Hil (1996), que foram campeões da F-1 no tradicional circuito japonês.
Button deu um show de estratégia na corrida e chegou aos 210 pontos no campeonato. O inglês apostou em seu talento para conservar os pneus e lucrou com isso, conseguindo sua primeira vitória pela McLaren em pista seca. Na briga pelo vice-campeonato, ele abriu oito pontos de vantagem sobre Fernando Alonso, segundo colocado na corrida. Também com chances, Mark Webber, da RBR, terminou em quarto em Suzuka e tem agora 194 pontos no Mundial de Pilotos. A próxima corrida será o GP da Coreia do Sul, no circuito de Yeongam, no dia 16 de outubro.
Costa Rica 0x1 Brasil. Que sono!
A seleção brasileira deu sono, jogou mal e decepcionou a torcida costarriquenha, que esperava show. Mas ainda assim, sem brilhar, o time de Mano Menezes venceu a Costa Rica por 1 a 0, em San José, no primeiro jogo da série de dois amistosos na América Central.
O único gol da partida foi marcado por Neymar, um dos mais assediados pela torcida local durante toda a semana. O atacante santista marcou pela oitava vez com a camisa da seleção – é o artilheiro da equipe sob o comando de Mano. Ronaldinho Gaúcho, a grande estrela do amistoso em San José, teve atuação apagada.
O desempenho da seleção brasileira, muito abaixo das expectativas, volta a colocar sob críticas a equipe. Afinal, na semana passada, a equipe havia vencido a Argentina por 2 a 0, em Belém, com um segundo tempo que empolgou os torcedores.
A seleção volta a campo na terça-feira, em Torreon, quando enfrentará o México, no segundo e último amistoso da viagem à América Central. O treinador Mano Menezes admitiu que houve problemas, citou a retranca do adversário e acenou com a volta de titulares diante do México – Lucas (Leiva), Fernandinho, Marcelo e Daniel Alves. devendo sair Ralf, Luiz Gustavo, Adriano e Fábio.
O jogo – O amistoso em San José começou com poucos cuidados defensivos das duas seleções. A primeira chance foi da Costa Rica, em cochilo de Thiago Silva, mas Parks se atrapalhou na hora de finalizar e concluiu de canela na pequena área. Na resposta brasileira, Fred foi acionado nas costas da zaga adversária e também não acertou o alvo, apesar de caprichar mais.
O Brasil encontrava dificuldades pelo campo pesado – em virtude da chuva – e o excesso de força utilizada pelos costarriquenhos em algumas jogadas. Quando Neymar sofreu falta dura de Barrantes no meio-campo, o árbitro Walter López, da Guatemala, apenas contemporizou.
A partir dos 15 minutos, o Brasil começou a adotar um futebol preguiçoso: trocava passes sem objetividade. A Costa Rica tinha iniciativa das ações, mas sofria com a falta de qualidade ofensiva.
O jogo se arrastou até os minutos finais do primeiro tempo. Pouco antes do intervalo, o são-paulino Lucas tentou imprimir mais velocidade e também não mudou o panorama. Nos acréscimos, o clima esquentou em campo apenas no momento em que Ronaldinho partiu para cima de Saborío ao sofrer uma falta. Porém, o mais importante faltava à Seleção: o futebol.
Para o segundo tempo, Mano Menezes quis resolver o problema de falta de criação da Seleção Brasileira com substituições. Hernanes e Oscar foram as novidades nos lugares de Luiz Gustavo e Lucas. A ordem era imprimir mais velocidade no meio-campo.
Mesmo com as mudanças, a Costa Rica era melhor. Em dez minutos, foram duas finalizações de fora da área dos donos da casa – através de Barrantes e Azofeifa – e, para sorte do Brasil, foram pela linha de fundo.
O Brasil fez nova mudança por causa da contusão do lateral Fábio. O experiente Daniel Alves entrou em campo e mostrou estrela aos 14 minutos. Na primeira intervenção, ele fez o cruzamento para área, Fred não conseguiu desviar, a bola passou pelo goleiro Navas e se ofereceu para Neymar completar na pequena área: 1 a 0.
Na busca pelo empate, o técnico Jorge Luis Pinto promoveu a entrada de Joel Campbell, grande revelação dos últimos anos da Costa Rica. Um pouco mais disposto, o Brasil ainda teve chances para ampliar e também sofreu um susto no fim, com uma entrada criminosa de Mora em Jonas. O lateral costarriquenho acabou expulso.
FICHA TÉCNICA
COSTA RICA 0 x 1 BRASIL
Local: Estádio Nacional de San Juán, em San Juán (Costa Rica)
Data: 7 de outubro de 2011, sexta-feira
Horário: 23 horas (de Brasília)
Árbitro: Walter López (Guatemala)
Cartões amarelos: Azofeifa e Saborío (Costa Rica); Oscar, Neymar e Daniel Alves (Brasil)
Cartões vermelhos: Mora (Costa Rica)
Gol: BRASIL: Neymar, aos 14 minutos do segundo tempo.
COSTA RICA: Navas; Mora, Umaña, Miller e Diaz; Azofeifa, Barrantes (Cubero), Bolaños (Hernández) e Oviedo (Madrigal); Saborío e Parks (Campbell). Técnico: Jorge Luis Pinto
BRASIL: Júlio César (Jefferson); Fábio (Daniel Alves), David Luiz, Thiago Silva e Adriano; Ralf, Luiz Gustavo (Hernanes) e Ronaldinho Gaúcho; Lucas (Oscar), Fred (Jonas) e Neymar (Hulk). Técnico: Mano Menezes.
Júlio César cortado
Logo depois de chegar ao México, a seleção brasileira recebeu uma má notícia neste sábado. O goleiro Júlio César, com uma contusão no adutor da perna esquerda, vai ter de retornar à Itália no domingo e não defenderá o Brasil no amistoso diante dos mexicanos, na próxima terça-feira, em Torreón.
O jogador já teve um problema semelhante na Internazionale e, por precaução, foi vetado pelo departamento médico do duelo contra o México. Ele já começa o tratamento em seu clube assim que chegar à Itália.
Eliminatórias
“Liberado” das eliminatórias sul-americanas por ser o país-sede da próxima Copa do Mundo, em 2014, o Brasil assiste, de camarote, aos choques entre os rivais. Os resultados da primeira rodada, nesta sexta, 7, foram: Argentina 4×1 Chile, Uruguai 4×2 Bolívia, Equador 2×0 Venezuela e Peru 2×0 Paraguai.
Texto Fórmula 1: www.globoesporte.com
Textos seleção: www.espn.com.br
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