No domingo, dia 4, o Villa Nova recebe o Tupynambás pela quarta rodada do Grupo A6 da Série D do Campeonato Brasileiro. O duelo dos leões alvirrubros tem adversários em situações semelhantes: o do Bonfim quer se recuperar das derrotas; o do Poço Rico busca a vitória após empatar em casa.

Tradicional

  A equipe de Nova Lima é a mais velha entre as integrantes da chave: 112 anos completados no dia 28 de junho. Manda os jogos no Estádio Castor Cifuentes, o Alçapão do Bonfim, com capacidade para 5 mil pessoas.

  Conquistou um Campeonato Brasileiro da Série B, venceu cinco vezes o Campeonato Mineiro, duas a Taça Minas Gerais e quatro o Mineiro do Interior. Atualmente, é o número 135 no ranking nacional dos clubes de 2020 da CBF, com 364 pontos.

Clique e conheça as trajetórias do Bahia de Feira, do Palmas e da Caldense, outros adversários do Baeta na Série D do Brasileiro.

Rebaixados no Estadual

  O jogo de domingo também será o reencontro dos dois times rebaixados no Campeonato Mineiro deste ano. O Villa terminou em 11º lugar, com quatro pontos, e o Tupynambás em 12º, com três.

  Após o rebaixamento em campo, recorreram, mas o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ratificou a queda para o Módulo 2 em 2021.

Competições nacionais

  O Villa Nova esteve seis vezes na Copa do Brasil, a última vez foi em 2015. A melhor participação foi em 2007, quando chegou à segunda fase.

  Participou três vezes da elite do Brasileirão, em 1978, em 1979 e em 1985. Foi o primeiro time do interior a vencer a Série B, em 1971. Disputou onze vezes a Série C, sendo sexto colocado em 2004 e em 2005.

Série D

  Esta é a décima participação do Villa na Série D. A melhor campanha foi o décimo lugar em 2011.

  Começou a competição vencendo o Palmas, por 3 a 1, e liderando a tabela nos critérios de desempate. No entanto, teve duas derrotas em sequência: 2 a 0 para o Bahia de Feira; e 1 a 0 para o Gama.

Experiência em campo

  Para a competição, o clube aposta na experiência de alguns atletas-chave: no gol, Deola que já defendeu Palmeiras, Guarani, Vitória, Fortaleza, América-RJ e ASA, entre outros. Na lateral, Maicon, que vestiu a camisa da Seleção Brasileira na Copa de 2010 e passou por Criciúma, Cruzeiro, Mônaco, Inter de Milão, Manchester City, Roma, Avaí.

  Outra referência é o volante Augusto Recife, que despontou no Cruzeiro e passou por Internacional, Flamengo, Ipatinga, Botafogo-SP, São Caetano, Joinville, Paysandu e Tombense. Outro jogador conhecido na Zona da Mata é o zagueiro Rodolfo Mol, que vestiu a camisa do Tupi em 2016.

  Todos são comandados pelo ex-meia Mancini, que defendeu Atlético-MG, América-MG, Roma, Inter de Milão, Bahia e pendurou as chuteiras como jogador no Villa Nova em 2016.  No ano passado, ele iniciou a carreira como treinador em 2019 na Série D italiana.

Regulamento da Série D

Os 64 que disputam a competição foram divididos em oito grupos. Todos se enfrentam dentro das chaves em turno e returno até 28 de novembro. Os quatro primeiros avançam para a segunda fase, que será disputada em jogos de ida e volta, nos dias 6 e 13 de dezembro.

  Depois disso, serão as partidas de oitavas de final, nos dias 20 e 27 de dezembro. As quartas de final serão nos dias 3 e 10 de janeiro. Estes jogos definem os semifinalistas que já estarão promovidos para a Série C do Brasileiro em 2021. As semifinais estão marcadas para 17 e 24 de janeiro. E os finalistas da Série D se enfrentam nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira com informações da Wikipedia, redes sociais do Villa Nova e do ge.globo

Foto: Will Gonçalves Photo/Villa Nova