“Sinto sua falta.
Não posso esperar tanto tempo assim.
Nosso amor é novo.
É o velho amor ainda e sempre!”

Caros e caras, escolhi os versos do Samuel Rosa para abrir essa crônica porque expressam exatamente como me sinto em relação à ela.

É engraçado. A gente só dá valor, realmente, quando perde.

Com ela foi assim. Pensava que era garantido. Encontros terça, quinta, por vezes sábado e domingo, com uns dia de surpresa no meio.

Era tão bom!

O carinho, o alívio, o estresse, a excitação, enfim. Uma mistura de sentimentos que só ela é capaz de proporcionar!

Quem me conhece sabe o quanto eu sou diferente com e sem ela. Muitos dizem que sou outra pessoa, para o bem e para o mal.

É aquela coisa: me completa. Mas também me tira do sério, desperta em mim os instintos mais primitivos (alguém já disse isso)!

Ainda bem que está perto da volta. Sim, já posso antecipar o regresso… quase sentir seu perfume agridoce no ar, e o gosto do depois na boca!

Vai ser lindo!

Após um ano e meio sem entrar em campo, com a segunda dose da vacina no braço, é só contar os dias e me preparar para o retorno.

O que esse tempo todo sem ela me ensinou?

Que falta que faz uma pelada!

Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos

Foto: Sérgio Peralva/AABB