A quarta edição consecutiva Feijoada do Esporte do Panathlon Club Juiz de Fora tornou-se definitivamente um evento especial. Amizade, confraternização, espírito esportivo e descontração entre associados, convidados e parceiros marcaram a tarde do dia 22 de maio, em local confortável e espaçoso cedido gentilmente pela centenária Academia de Comércio.
Apoio
O evento contou com apoio de Aurora, Jotaha Alimentos, Zé Kodak Estação Digital, Up Time, El Shadai Viagens e Turismo, Hiperroll Embalagens, Camilo dos Santos, Cerveja 4 Estações, Grupo Rezato, Gráfica América, Sport Mobiliário e Cici Festas.
Atrações
Comida saborosa, música de qualidade, homenagens e sorteio de brindes agitaram a festa do “quarentão” Panathlon, clube que tem como bandeiras a ética, a disciplina e o fair play esportivo, com representação em diversos estados do Brasil e países da Europa.
“Quarentão”
O Panathlon marca, assim, seu primeiro grande evento da temporada em que comemora os 40 anos de fundação. Para o presidente do clube, Cláudio Esteves, o encontro superou as expectativas. “O envolvimento dos associados e o alto astral de cada um dos convidados tornaram de fato o domingo muito especial para todos nós. Só temos que agradecer a todos e principalmente aos parceiros que viabilizaram esta feijoada”, analisa Esteves.
Música de qualidade
A parte musical foi entregue a Felipe DuCarmo, com MPB, e em seguida Anderson e Rodrigo, com o sertanejo universitário.
Panathletas falam com orgulho da condução da tocha olímpica
Antes do sorteio de brindes, foram chamados ao palco os dois associados que representaram o Panathlon Club Juiz de Fora na condução histórica da tocha olímpica, no domingo, 15 de maio, em Juiz de Fora: Thiago Romão e Hamlet Pernisa.
Tiago Romão: Comecei a fazer ginástica de trampolim em 1992, na Escola Estadual Professor Lopes, no Bairro Benfica, com o projeto de ginástica do professor Wanderson, também Panathleta. Foi meu técnico durante toda minha carreira. Era um projeto de escola pública, que começou nas aulas de Educação Física e depois foi ampliado, tornando-se extraclasse.
Em 1996/1997, a convite do professor Juarez de Carvalho Venâncio, que era o diretor de esportes do Colégio Academia, fomos convidados a desenvolver o trabalho no colégio. Começamos a ter uma divulgação melhor, participar de mais competições e o trabalho se desenvolveu. Participamos de sete Campeonatos Mundiais de Ginástica de Trampolim e meu melhor resultado foi em 2011, em Metz, na França, onde fiquei em 25º lugar.
Fiquei muito honrado com o convite para ser um condutor da Tocha Olímpica porque quem se envolve com o esporte, dentro da cidade, com todas as dificuldades, sabe o quanto é difícil e complicado ter uma trajetória bacana. Temos pouco apoio e sofremos com a falta de patrocínio. Apesar disso, fico feliz, são mais de 20 anos no esporte e mais de 20 anos defendendo o esporte de Juiz de Fora e a Ginástica de Trampolim, com todas as dificuldades que passamos.
O símbolo da Tocha Olímpica representa União, Paz e Excelência. É muita energia de muita gente envolvida, que acreditou e queria que tudo ocorresse certo. Não sabia nem me manifestar no dia. Não sabia se corria, pulava ou gritava. Acho que isso é uma vitória do esporte de Juiz de Fora. É a representação mais bacana que já aconteceu na minha vida. Queria agradecer a todo mundo, ao Panathlon Juiz de Fora, que prega as mesmas coisas que esse símbolo propõe.
Hamlet Pernisa: É interessante ver os frutos nascerem. Ele (Tiago Romão) falou que esperou 20 anos para chegar aqui. Eu demorei 35 anos para fundar a Faculdade de Educação Física, que era um Departamento. É difícil, éramos apenas um departamento, tínhamos sete pessoas. Toda vez tínhamos que alugar o ginásio para arrumar a pista de atletismo, alugar o ginásio para ver as lâmpadas, tudo isso era um ‘pede pede’. Fui um diretor ‘pidão’.
Quando fui à Brasília, pedir para criaram a Faculdade de Educação Física de Juiz de Fora, Itamar Franco falou: vou criar sim, porém não posso te pagar como diretor. Você aceita? Aceito, eu quero é fazer a Faefid. Poderia estar em Belo Horizonte, como treinador do América, depois preparador físico do Cruzeiro, mas a gente não pode ver só o ganhar. Tem que ter ideal de vida. Meu ideal era fazer o departamento aqui. Vejo meus pupilos e fico satisfeito. No Panathlon foi a mesma coisa. Carlito (Professor Caetano Evangelista) nos disse: Nicolini (jornalista Henrique Nicolini, um dos expoentes do Panathlon no Brasil e no exterior) quer fazer um Panathlon em Juiz de Fora, dá Hamlet? Dá! Atualmente ainda estou em atividade.
O que é Panathlon
O Panathlon é uma entidade sem fins lucrativos, de voluntariado, que reúne representantes das mais diversas modalidades esportivas numa espécie de forum permanente de debates do esporte. Ética esportiva, combate ao doping, jogo limpo (fair play) e disciplina são algumas premissas da entidade no mundo inteiro.
No mundo
O clube é internacional. O primeiro Clube Panathlon foi constituído em Veneza, em 12 de junho de 1951. Em 1960, 67 Clubes de várias nações, reunidos em Assembléia na cidade de Pavia, fundaram o “Panathlon International”. Hoje o Panathlon International possui 261 Clubes com 12.000 sócios em vinte países da Europa, da América e da África. O professor e jornalista Henrique Nicolini, também jornalista, que marcou época no Jornal Gazeta Esportiva, tem um trabalho incansável até os dias de hoje, com artigos que resgatam as principais bandeiras do Panathlon.
Na cidade
Em Juiz de Fora, o clube está completando em 2016 40 anos de fundação. A sua história na cidade está ligada a diversos expoentes do esporte e da própria comunidade local, como o saudoso jornalista Mário Helênio de Lery Santos e o Professor Caetano Evangelista, entre tantos outros. Além de reuniões mensais, o clube promove eventos bastante tradicionais, sendo o Mérito Esportivo Panathlon o de maior repercussão. Trata-se de uma premiação, no mês de dezembro, aos destaques locais e regionais da temporada, envolvendo não só atletas, mas treinadores, árbitros, entidades, empresas, clubes e ex-atletas que projetam o esporte. A Feijoada do Esporte, promovida pelo clube, também já está se tornando tradicional, numa outra oportunidade de confraternização entre os associados e representantes de diversas modalidades da comunidade esportiva.
Associados
Compõem hoje o quadro de associados voluntários do Panathlon Club Juiz de Fora: Adilson Mattos, Alfredo Coimbra, André Castro Luiz, Antônio Reiff, Aristides Castro (Tidinho), Basileu Tavares, Carlos Oliveira, Cláudio Esteves, Claudius Daldegan, Eduardo Milioni, Fernando Maciel, Fernando Paranhos, Fernando Costa, George Lopes, Gilmar Quaresma, Hamlet Pernisa, Iozita Costa, Ivan Elias, José Alves Sobrinho, José Roberto Maranhas, Juarez Venâncio, Luiz da Paz, Mônica Bellini, Murilo Pernisa, Paulo Cesar Durães, Roberto Marcos, Rolf Benda, Sérgio Schmidt, Tiago Romão, Walter Monteiro, Wanderson Zambeli, Welisson Valverde Ferigato.
Sorteio de prêmios e brindes
Depois do bate-papo informal com a dupla que conduziu a tocha olímpica representando o Panathlon Club Juiz de Fora, houve o tradicional sorteio de brindes. Os parceiros do evento novamente demonstraram novamente que os eventos do clube têm lugar especial em suas agendas. Hiperoll Embalagens, Zé Kodak Estação Digital, El Shadai Viagens e Turismo, Up Time e Cici Festas disponibilizaram para sorteio, entre todos os convidados, revelações de fotos, passagens para São Paulo, capital, kits caprichados com alguns de seus produtos (Hiperroll Embalagens), bolas oficiais de basquete, entre outros. Também foram entregues uma camisa oficial do Tupi, camisas e pastas institucionais do Panathlon Club Juiz de Fora. Tudo num ambiente de astral elevado e brincadeiras.
Veja, abaixo, fotos da entrega dos prêmios e brindes sorteados
Foto tradicional
Ao final do sorteio de prêmios, os associados do Panathlon Club Juiz de Fora foram chamados ao palco para a foto já tradicional
Texto: Ivan Elias – Toque de Bola e Panathlon Club Juiz de Fora
Fotos: Toque de Bola
O Toque de Bola é administrado pela www.mistoquentecomunicacao.com.br