
Pivô de uma polêmica – é a primeira atleta transexual na Superliga feminina, Tiffany é um dos principais “culpados” pelo fato de Juiz de Fora ter hoje uma equipe de vôlei masculina na elite do vôlei nacional.
Em 2010 e 2011, quando ainda era Rodrigo, suas atuações foram fundamentais para que o time local, então chamado de UFJF, alcançasse a fase final da Liga Nacional de Vôlei, situação que acabaria valendo uma inesperada vaga na Superliga. Sete temporadas depois, a cidade segue representada na Superliga,com o nome JF Vôlei.

“Levou o time para a Superliga”
Quem lembra com bastante entusiasmo a participação efetiva de Rodrigo pelo time da cidade é o então treinador, hoje dirigente Maurício Bara Filho: “Não só jogou, como foi o oposto titular que levou o time para a Superliga! Com uma participação extremamente significativa. O maior pontuador da equipe na Superliga B, que na época era a Liga Nacional. Jogou dois anos aqui. Um cara que ajudou demais o projeto.”
Contrato na Europa
O dirigente revela que Rodrigo passou pelo time em 2010, depois voltou em 2011 e saiu logo após o acesso. “Queríamos que ele ficasse para a nossa primeira Superliga, mas não tínhamos certeza se iríamos mesmo disputá-la. Nos classificamos e ficamos um tempo sem saber se jogaríamos ou não a Superliga. Como ele já tinha um contrato na Europa, não podia ficar, mesmo porque não tínhamos certeza sobre disputar a competição”.
Um ídolo da pequena torcida
Bara conta que além de ser muito eficiente em quadra, “Rodrigo era um dos líderes e ídolos da, naquela época, pequena torcida, que gostava muito de vê-lo jogar. Ajudou muito, fez grandes partidas e foi uma pessoa muito importante para o nosso crescimento”.
Polêmica
De acordo com o globoesporte.com no hotsite do Esporte Espetaular, “Tiffany Pereira de Abreu, 33 anos, nasceu Rodrigo. Cresceu na pequena cidade de Conceição do Araguaia, no Pará, de apenas 50 mil habitantes. Ainda com o primeiro nome de registro, defendeu o Juiz de Fora e Foz do Iguaçu na Superliga masculina b (então chamada Liga Nacional) . Há cinco anos, sentindo-se inadequada em um corpo que parecia não ser o seu, tomou a decisão que mudaria a sua vida por completo. Saiu do país, mudou de sexo, só não imaginou que voltaria a jogar vôlei.”
A transição de Tiffany se deu quando ela completou 30 anos.
Desigual?
A polêmica é: Tiffany leva vantagem em relação às suas companheiras de quadra? Em cinco jogos – estreou em 10 de dezembro pelo Vôlei Bauru, foram 115 pontos. Média de 23 por partida, um desempenho superior ao da oposta Tandara, do Osasco e da seleção brasileira, maior pontuadora da competição com média de 20 pontos.
– Sinceramente, se eu tivesse a força que eu tinha antes, tivesse o voleibol que eu tinha antes, realmente não teria coragem de estar aqui. Eu ia machucar uma pessoa. Mas, hoje eu posso atacar o forte que for que eu não machuco ninguém do outro lado. Porque eu tenho uma força de mulher forte. Nada mais que isso. O resto meu é só talento que Deus me deu e ninguém pode tirar – se defende Tiffany.
Dentro das regras
De acordo com o globosporte.com, segundo o Comitê Olímpico Internacional, não é necessário fazer a cirurgia de mudança de sexo para disputar competições femininas. Basta ter um nível de testosterona abaixo de 10 nanomols por litro de sangue. Tiffany tem apenas 0,2 nanomol. É uma atleta testada regularmente e está dentro das regras.
Texto de abertura: Ivan Elias – Toque de Bola
Segundo texto: informações do globoesporte.com, hotsite Esporte Espetacular
Fotos: Arquivo Toque de Bola e UFJF, Divulgação e globoesporte.com
Edição: Toque de Bola
Absurdo uma mulher treinar tentar a vida inteira ser uma jogadora de voley, já que os homens ocupam todo o mercado de trabalho e ainda ganham mais, aí do nada um homem tira o emprego de uma mulher, porque ele com 30 anos resolveu q é uma mulher. As mulheres não deveriam entrar na quadra se esse cidadão tivesse lá e pronto.
As mulheres perdendo o espaço conquistado a duras penas. Lamentável. As atletas podem resolver isso. Basta querer.
Totalmente sem nexo! É clara e evidente a vantagem q “ela” leva em ralação as demais jogadoras. É desproporcional, sem margem para dúvidas.
Uma aberracao no esporte! Homem com homem, mulher com mulher. E que se crie outra divisão pra trans! Engolir esta piada é que não dá!
O bonitão com nome alemão de ketchup quer casar com a Tiffany.
Boa sorte. Sejam felizes.
Sem preconceitos gente!
Ideologias a parte, a ignorância predomina em alguns comentários, até concordo com a relação do homem ter mais força na maioria das vezes do que as mulheres, contudo, sua condição de trans/ mulher ( e como ela se identifica) não nos permite julgar. Se fossemos fazer analogias dentro dos comportamentos na sociedade a mulher estaria ainda lavando, passando e colocando comida no prato do marido. Jamais podemos esquecer de uma palavra chamada EVOLUÇÃO, não da espécie, mas dos pensamentos e comportamentos. O ser humano adora pré-julgamentos, ainda mais se tiver incógnito por trás da tela do celular destilando seu ódio covardemente, em nome de “Deus” da ” Família Tradicional Brasileira” e dos “Bons Costumes”. Vão lavar roupa!
Tem que revisar a resoluçäo que permite a esse cidadão jogar entre mulheres
É un absurdo assim como está.
Tá errado botar uma trans em um time de mulheres. Fica desequibrado o jogo porque a força da Tiffany é maior que das mulheres.
Particularmente, eu acho muito errado isto!!!!!Já que está assim, a Confederação de Voleibol do Brasil (CBV), deveria criar uma Liga só para esta 3ª opção sexual!!!!!!!!
Linda. Parabéns vc merece!
Taffany, uma grande jogadora! Merecedora de muito respeito e admiração!
Rodrigo ou tifany, a força é maior do que o das meninas de verdade.isso não é normal.
É uma grande covardia para as mulheres 😡
Macho é macho e fêmea é fêmea, ponto FINAL !
Uma mulher vencerá um homem num carinho,na sutileza no amor faterno? mas ela já maís subirtimarar um homem em algum esporte físico a qual venha disputar.”Deus não erra! nós é que andamos no caminho oposto da razão humana.
É simples a solução, criar uma liga para essa nova geração
Isso é um absurdo!!! Porque não joga contra homem? Nasceu com saco…. É macho.
Sem essa conversa mole.
O esporte feminino corre perigo. As jogadoras deveriam se manifestar. Nao se trata de preconceito. Se socialmente Tiffany se sente mumher, ok. Mas jogar com mulheres nao o torna mulher.
Quanta ignorância num pequeno espaço 🤦♂️🤦♂️🤦♂️🤦♂️🤦♂️🤦♂️🤦♂️🤦♂️ se tá na regra, e foi legalizado por um comitê, não há fraude …. a Própria Tifanny alega que possue movimentações e estilo de jogo que aprendeu no vôlei masculino e que cabe aos técnicos do vôlei feminino apresentar ou repassar para suas atletas….. cada leigo pagando de sabichão 🤦♂️🤦♂️🤦♂️🤦♂️
As mulheres vivem reclamando que não tem vaga no mercado de trabalho, já pensou se todo homem querer virar mulher e jogar na liga feminina?
O preconceito é muito grande. Vôlei não é esporte para princesinhas, necessita de muita força. Há esportes que mulheres são bem mais masculinizadas e ninguém fala nada. Pura ignorância em ambos os sentidos.
Eu pegava o Rodrigo fácil fácil…
“O resto meu é só talento que Deus me deu e ninguém pode tirar” – Talentaço. Jogava na segunda divisão da Bélgica antes de passar pelo procedimento e entrar pra liga feminina.
Ele é cheio de testosterona!! Têm musculatura de homem e força de homem, a aparência externa não tira seus hormônios masculinos, com certeza ele tem vantagem sobre as mulheres de verdade. Deveriam então formar um time apenas de transexuais, assim fica cada um na sua e sem desigualdade.
Sou contra, o cara não deu certo ninguém masculino e agora joga no meio da mulherada.
É homem, não adianta pensar diferente, sempre vai levar vantagem.
Eu gostaria de ver se fosse o contrário.
Mulher que _”vira” homem jogar com homens..
Os números estão aí que as pontuações dele(Rodrigo Tiffany homem) é muito maior que das outras atletas (mulheres) e ainda falam que é mulher. O cara não se deu bem no masculino agora amputou o membro pra jogar no meio de mulher. Agora é o cachorro que mija no poste.
Totalmente contra. Homem com homem. Mulher com mulher. Minoria com minoria.
Era um homem até os 29 anos. Tamanho, força e explosão de um homem, um pouco reduzido pela readequação hormonal.
Não há nenhuma evidência que comprove que ela não está levando vantagem sobre as outras mulheres. Isso é uma bomba do COI e da FIVB.
Acho que homem deveria jogar com homem. Não é pq tirou o pênis, que deixou de ter a força de homem.
Se a ciência atesta que ela não leva vantagem segue o jogo !
Deixa a menina jogar seu vôlei !
Maria Eduarda, a função do Globo Esporte não é dar opinião sobre gênero e sim trazer notícias relacionadas aos esportes em geral!
EU gostaria muito de saber se o globo esporte é contra ou a favor de um transgênero no esporte