A Aparecidense foi eliminada do Campeonato Brasileiro da Série D em julgamento na última segunda-feira (16). Isso ocorreu em função do massagista ter entrado em campo e evitado o gol no jogo diante do Tupi. O prefeito da cidade de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, concedeu entrevista à Rádio 730 e se mostrou indignado com essa decisão e diz que o clube vai recorrer.
“A Aparecidense vai recorrer e vai lutar com todas as suas forças para derrubar essa decisão. A penalização da Aparecidense não é correta naqueles termos. Então, é uma situação desconfortável para todo mundo, mas temos que usar agora o bom senso e ele mandaria no máximo outro jogo e não eliminação total”, considerou.
Ele acredita que a decisão de eliminar a Aparecidense mostrou incompetência do STJD em função do artigo que ela foi enquadrado não ser o correto. “(Estou) revoltado, indignado, e o Tribunal de Justiça Desportiva da CBF deu uma demonstração de incompetência porque ele usou um artigo que não existe. A meu ver, eles agiram ilegalmente”, disse.
O procurador do STJD, Paulo Schmitt, afirmou ao Portal Futebol Interior que vai recorrer dessa decisão. Segundo ele, o ocorrido teria que ter sido enquadrado no artigo 243 fazendo com que a partida fosse anulada. O enquadramento no artigo 205 foi equivocado, já que a partida chegou ao fim e não foi paralisada no meio. Por isso, não caberia eliminar a equipe da competição.
Outra decisão
Maguito afirma que a melhor decisão seria de fazer outro jogo em um campo neutro, já que a partida não teria condição de ser realizada em Juiz de Fora por falta de segurança. O prefeito diz que não concorda com a atitude tomada pelo tribunal porque essa medida prejudicou todo um clube em função de um funcionário.
“Sacrificar uma equipe inteira, a torcida, a cidade e a diretoria, por um ato impensável do massagista. Aí a gente não pode concordar, a decisão na minha visão foi esdrúxula, ela não tem precedente. Como eu não concordo com a atitude do Esquerdinha, eu também não posso concordar com a decisão do STJD”, comentou.
Esquerdinha
O jogo entre Tupi e Aparecidense terminou empatado em 2 a 2 e com isso o time goiano se classificou. O massagista Esquerdinha entrou em campo aos 44 minutos do segundo tempo para evitar o gol da derrota. Maguito não considera a atitude correta, mas ressalta que foi uma decisão apenas do próprio funcionário, sem influência da instituição.
“É lógico que o ato dele é um ato reprovável, ninguém pode apoiar um ato que não foi correto. Agora, isso foi um minuto de tensão emocional dele, ninguém tem nada a ver com isso, ninguém mandou ele tomar aquele tipo de atitude”, afirmou o prefeito de Aparecida de Goiânia.
Maguito considera errada a atitude, mas entende o massagista. “Se ele teve um minuto de tensão emocional e quis defender o time pelo qual ele estava trabalhando, é uma atitude reprovável, mas compreensível. Todo mundo tem um minuto de descontrole, mas aprovar a atitude dele ninguém aprova”, destacou.
Texto e informações: Portal 730
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