Pavão levanta a taça pelo All Star Brasil: “A camisa amarela é pesada demais no futsal”

Pavão marcou dois gois e deu quatro assistências em três jogos. Foto: Arquivo pessoal

  Em torneio amistoso preparatório para as eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo de Futsal de 2021, a Seleção Tailandesa foi anfitriã de mais um título brasileiro.

  Dessa vez, o All Star Brasil, com participação efetiva do juiz-forano Ramon Pavão, faturou o quadrangular.

  Com dois gols e quatro assistências em três jogos, Pavão foi um dos comandantes dos brasileiros entre os dias 19 e 22 de novembro na Bangkok Arena.

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  Além da Seleção Tailandesa de Futsal, que foi dividida em duas (A e B), houve participação do time de estrelas da Thai League e do All Star Brasil, formado por brasileiros que atuam na Liga Tailandesa de Futsal.

  Assim, foram formadas quatro equipes para disputar o torneio, que só ocorreu porque o país estava fechado para entrada de estrangeiros. Inicialmente, seleções de outros países participariam, o que foi impossibilitado pelo governo do País por conta de medidas de saúde referentes à pandemia do novo coronavírus.

  No primeiro jogo, contra a Seleção B da Tailândia, vitória por 4 a 1, com um gol e uma assistência do juiz-forano. Na segunda partida, diante do All Star ThaiLeague, uma goleada: 7 a 0, com um gol e duas assistências. Para encerrar com chave de ouro, o adversário foi a Seleção A da Tailândia. Em quadra, uma expressiva vitória por 4 a 0, com uma assistência e uma mágoa para Pavão. Ele marcou um gol, mas a arbitragem interpretou que a bola não entrou. 

“Importante para o futsal”

  Em entrevista exclusiva ao Toque de Bola, o juiz-forano Ramon Pavão falou sobre a emoção de representar o Brasil extraoficialmente nas quadras.

Ramon Pavão – Arte: Toque de Bola

  “Foi uma honra representar o Brasil nessa competição, uma sensação única. Mesmo que indiretamente, a camisa amarela é pesada demais no meio do futsal mundial. Traz muitas responsabilidades consigo e você vê um pouco de receio (medo com respeito) dos adversários”, disse Pavão.

  Com repercussão em todo o continente asiático e também na Europa, Ramon analisou a experiência vivida na competição e disse ver como “muito positiva” esse tipo de iniciativa para a modalidade.

“Os jogos eram transmitidos ao vivo nas redes sociais e pessoas do mundo todo estavam assistindo e comentando. Com a liberação de mil pessoas para assistirem os jogos da arquibancada, a capacidade foi esgotada em todos. Quem não conseguia entrar no ginásio, assistia pela televisão. Muitos amigos e torcedores do mundo todo acompanharam o torneio e mandaram mensagens positivas. Foi bacana demais esse reconhecimento de pessoas de toda parte do mundo. Importante para o futsal”, finalizou.

Texto: Toque de Bola – Pedro Sarmento, edição e supervisão Ivan Elias

Arte: Toque de Bola

 

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