Paulo Comelli é o novo técnico do América-MG. Ele substitui Vinícius Eutrópio, demitido pela diretoria do Coelho após o empate contra o Nacional em 1 a 1, no sábado, 9, no Independência. Comelli será apresentado às 16h desta terça-feira, 12, no CT Lanna Drumond. Ele acertou contrato com o clube de Belo Horizonte até 30 de novembro, no encerramento da Série B. O novo treinador chega acompanhado do filho e auxiliar técnico Bruno Comelli e do preparador físico Márcio Corrêa. Nesta segunda-feira, 11, os treinos serão comandados pelo auxiliar técnico do clube, Cláudio Prates.
A saída de Vinícius Eutrópio foi anunciada pelo integrante do Conselho de Administração do América-MG, Marcus Salum, em entrevista coletiva logo após o empate contra o Nacional. “O Vinícius não é mais técnico do América. Ele foi dispensado após o jogo e a partir de amanhã nós já vamos procurar um novo treinador”, disse Marcus Salum, em entrevista coletiva. O dirigente agradeceu ao técnico e ressaltou suas qualidades, mas como o time não estava apresentando resultados satisfatórios a mudança foi inevitável.
“Apostamos no trabalho novo do Vinícius, que não deu certo. Quando você me pergunta se o trabalho não deu certo por causa do Vinícius ou dos jogadores, vou te responder que foram as duas coisas. Entretanto, o time está jogando aquém daquilo que ele pode render com o plantel que tem. Isso é inegável. Eu reconheço as qualidades do Vinícius, sei que ele é um bom treinador, trabalha muito, é uma pessoa séria, de altíssimo nível, mas não estava dando resultado e o futebol, como todos sabem, exige resultados. Então, neste momento, nós vamos trocar o treinador e reforçar a equipe”, disse.
O técnico Vinícius Eutrópio também concedeu entrevista coletiva, após os dirigentes, e agradeceu pelo apoio que teve da diretoria e, em especial do torcedor. “Eu gostaria de agradecer à diretoria pelo convite para esse novo projeto. Agradecer também aos membros da comissão técnica e aos jogadores, que realmente se doaram. Quero fazer um agradecimento especial à torcida, que deu uma demonstração de amor ao time. Gritaram e incentivaram o time. O nosso gol saiu muito em cima disso, do incentivo do torcedor. Nos meus sete anos que estive no América como jogador, procurei honrar essa camisa. Dei ‘carrinho’, joguei com o nariz quebrado e, como treinador, também saio de cabeça erguida, porque todos os dias eu me dediquei de corpo e alma a esse projeto. E fui muito bem tratado e muito respeitado pela diretoria e por todos no clube. Vou continuar torcendo, porque esse projeto tem tudo para dar certo”, concluiu o treinador.
Texto com informações do site oficial do América-MG