1 – Surreal
Não me lembro de ter visto, como na noite desta segunda (dia 3), uma arbitragem prejudicar tanto um time grande, que atuava em casa e diante de um “pequeno”, como no São Paulo 1×1 Novorizontino no Morumbi. Duas “banheiras” erradas e pelo menos um pênalti claro ignorado.
2 – Geladeira
A própria Federação do estado já anunciou o afastamento de todo o trio. A “cereja do bolo” do árbitro principal ocorreu no segundo impedimento mal marcado. Ele ignorou o assistente, que deixava o jogo seguir, e viu o Pato adiantado quando as imagens mostravam um Pato legal, mesmo antes do desvio na bola por um adversário.
3 – Que sina
Custaram a acordar o Pato. Quando, enfim, ele desperta de longa hibernada, a arbitragem é que dorme. Ou também acordou para transformar-se em pavão?
4 – A volta…
O imbróglio (há quem considere peça ruim de teatro) entre o Flamengo e a turma dos direitos exclusivos está “devolvendo” a algumas pessoas o hábito de escutar os jogos pelo rádio.
5- … das ondas
Logo o rádio, veículo totalmente ignorado e esquecido por dirigentes de entidades e clubes (e algumas assessorias) há décadas. Cujos profissionais são cerceados e “fiscalizados” nos estádios, como se perigosos fossem, por não pertencerem a quem? À guapa rapaziada dos direitos exclusivos.
6 – Tem base?
A falta de condicionamento físico do Tupynambás, admitida pelo próprio treinador Zé Luiz após a goleada para o Cruzeiro, é um preocupante “mea culpa” do que (não) foi feito no período pré-Estadual do clube do Poço Rico. Pior: é turno único e não há muito tempo para os remendos.
7 – Ideia equivocada
Se o treinador (que acabou sendo de um jogo só) Paulo Campos apostou em Lúcio como camisa 10 e principal articulador das ações do time, a estreia derrubou tudo – o treinador (embora este tenha alegado motivos pessoais), o Lúcio de 10 e, com isso, a proposta de jogo (era só essa mesmo a aposta?)
8 – Avanço
Diante de América e Cruzeiro (com formações bem diferentes, aliás, entre quarta e domingo), o Baeta mostrou alguns avanços e um time mais organizado. Ainda sem consistência, porém, e sem o grau de competitividade que o Mineiro, mesmo – muito – longe de encher os olhos, necessita.
9 – Sete jogos e um destino
É conferir, daqui em diante, se com as lições das quatro rodadas iniciais o futebol do clube terá eficiência para superar mais da metade dos adversários e (as)segurar uma vaga na primeira divisão estadual.
10 – E o Tupi?
Estreia sábado, no Módulo 2 do Campeonato Mineiro, em Pouso Alegre. Sem jogos ou treinos preparatórios abertos ao público e sem apresentação do elenco programada. Relação dos atletas? Só nesta quarta ou quinta-feira (informa a assessoria, quando questionada). Pouca ou nenhuma satisfação à imprensa (e opinião pública). Até quando?
Texto: Ivan Elias
Foto: Adriana Spaca/Framephoto/Estadão Conteúdo
Arte: Toque de Bola