Como está a situação dos clubes esportivos e sociais de Juiz de Fora após quatro meses de paralisação das atividades por conta da pandemia do coronavírus?
Em contato com os presidentes das instituições, o Toque de Bola elaborou uma sequência de reportagens sobre o tema.
Ao longo da série, dirigentes do SESI, Cascatinha Country Club (CCC), Sport Club Juiz de Fora, Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e Clube Bom Pastor (CBP) tratam da interferência provocada pela pandemia nas agremiações.
Como os clubes estão se adaptando e sobrevivendo sem poder sequer abrir as portas?
Veja aqui a reportagem da série sobre o Clube Bom Pastor
Veja aqui a reportagem da série sobre o Sport
Veja aqui a reportagem da série sobre o Cascatinha Country Club
Veja aqui a reportagem da série sobre a AABB JF
Clube de grande expressão estadual, o Sesi, com duas sedes em Juiz de Fora, é o tema da segunda reportagem especial do Toque de Bola. Criada em 1946, a instituição é a principal parceira da indústria na inclusão social de seus funcionários.
Além disso, oferece programas e serviços para elevar a qualidade de vida dos trabalhadores e seus familiares, sendo um agente transformador, referência em responsabilidade social e uma ferramenta indispensável para a difusão da cidadania.
Parou geral!
Em março, o Sesi suspendeu todas as atividades. Tanto o Clube Campestre Sesi “Nansen Araújo”, localizado no bairro Dom Orione, quanto a Escola de Esportes Sesi “José Weiss”, na Avenida Brasil estão fechados.
Ao Toque, José Antônio Bara Miguel, gerente dos clubes Sesi em Juiz de Fora, falou sobre as medidas administrativas adotadas em razão da crise.
“Devido à pandemia, as duas unidades estão fechadas. A grande maioria dos funcionários da instituição está com os contratos suspensos, conforme a legislação, e aguardando o momento de retornar. O Sesi é uma entidade muito grande, com uma capilaridade muito grande no estado de Minas Gerais, e tem um grupamento anticoronavírus que já está estudando todas as medidas a serem tomadas, bem como todos os protocolos”, explicou.
“Previsão” dos protocolos
No cenário de pandemia, vários protocolos vêm sendo estabelecidos para o retorno da sociedade à vida normal. Entre as recomendações, o Sesi já seguia alguns itens, revelou Bara.
“Interessante é que muitos protocolos nós já praticávamos, mesmo antes da pandemia, por razões higiênicas óbvias. Vamos analisar como isso será feito e adotar o melhor modo possível para o retorno dentro das condições do estado de Minas Gerais”, disse o diretor.
“Todos querem voltar logo”
A impossibilidade de realizar os treinamentos no “José Weiss” e retirada do lazer na Sede Campestre têm deixado o telefone do diretor inquieto. Segundo ele, todos estão ansiosos para retomar a rotina de atividades.
“Estamos com uma expectativa grande para esse retorno. As pessoas têm nos ligado e perguntado sobre esse processo. Todos estão sentindo muita falta da atividade física e isso é muito bom, porque assim é notória a importância dessa atividade física e esportiva em qualquer faixa etária que seja. Temos turmas de bebês até a terceira idade e é unânime a vontade de retornar. Estamos ansiosos para voltar e continuar prestando esse tipo de serviço para nossos alunos e atletas”, finalizou.
Nota
Em seu site oficial, o Sesi, através da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) publicou um comunicado sobre o período de pandemia. Confira na íntegra:
“A FIEMG está ativa e operante. Com uma série de adaptações, os atendimentos aos industriais mineiros estão mantidos. Prioritariamente, neste momento de atenção, a instituição se empenha em apoiar e orientar a indústria sobre procedimentos acerca do novo coronavírus. O corpo técnico da entidade está se dividindo em home office, plantão e férias coletivas — divisão que nos permite dar o apoio necessário ao setor industrial neste período de dificuldade pelo qual passa Minas Gerais e o Brasil. Alinhadas às diretrizes da Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério da Saúde, as medidas visam garantir uma atuação responsável e a preservação da saúde e segurança das pessoas”.
Texto: Toque de Bola – Pedro Sarmento, supervisão Ivan Elias
Fotos: Divulgação/Sesi e Arquivo Toque de Bola