20 de novembro de 2011. Para o torcedor carijó, a data é inesquecível. Oito anos após a conquista do maior título da história, o Toque de Bola quer saber: onde estão os atletas que entraram em campo com a camisa do Tupi no dia do título brasileiro da Série D? A reportagem foi procurar e encontrou a trajetória e o destino final de cada um deles.
O setor defensivo
Um dos grandes destaques da competição, o goleiro Rodrigo, desde que deixou o clube, teve passagens por diversos clubes do Brasil, como o Botafogo de Ribeirão Preto, e atualmente defende o Operário, do Paraná, na Série B do Campeonato Brasileiro.
Entre os zagueiros, Wesley Ladeira foi o que teve uma boa sequência em clubes de expressão. Após deixar o Carijó, o atleta teve destaque na Ponte Preta e, em 2019, defende o Vila Nova, de Goiás. Sílvio, companheiro de defesa de Matos, teve boa passagem pelo Hercílio Luz, de Santa Catarina, e acertou com arquirrival do alvinegro, o Tupynambás, para 2020. Adalberto, que entrou no lugar do lateral Marquinhos, defendeu o Americano (RJ) e, recentemente, atuou no Betim Futebol na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
Por falar em laterais, Marquinhos, formado na base do Clube Athletico Paranaense, deixou o futebol profissional logo após a conquista do título nacional pelo Tupi. Pela esquerda, Augusto foi quem atuou pelo alvinegro. Após o triunfo, o defensor teve boas atuações pelo Botafogo de Ribeirão Preto e encerrou a carreira na Penapolense em 2017. Mesmo entrando como meia diante do Santa Cruz, Henrique é lateral de origem e chegou a ir para o Palmeiras. Em 2020, será outro ex-carijó que vestirá a camisa do Baeta.
Protetores aposentados
Entre os volantes, Marcel era o “cão de guarda”. Após o título, o juiz-forano teve o auge da carreira no ABC-RN e retornou ao Tupi no fim da carreira, encerrada em 2019 após o término da Série D deste ano. Ao lado dele, Assis, que conviveu durante muito tempo com uma lesão nas costas, aposentou-se em 2014 no clube de sua cidade, o Assisense.
Ex-Carijó no Baeta
No setor de criação do meio-campo, o Tupi contou com dois jogadores que marcaram a campanha e o jogo final. O experiente Luciano Ratinho deixou o Carijó e foi para o União Rondonópolis, do Mato Grosso, e lá encerrou a carreira. Na ponta, Michel Benhami, que ainda estava em início de carreira, teve seu auge no Rio Grande do Norte, tanto no ABC quanto no América. Em 2020, Benhami também vestirá o vermelho e branco do Leão do Poço Rico. Para finalizar o setor intermediário, Vitinho, que entrou naquele jogo na vaga de Ratinho, defende o Paraná em 2019.
Dupla de frente
No ataque, a dupla Allan e Ademilson é inesquecível. Artilheiro da equipe naquele ano e na competição, Adê defendeu o Galo até 2015 e também jogou pelo Tupynambás. Em 2019 voltou ao Tupi e deve fazer o caminho de volta ao Baeta em 2020. Por outro lado, Allan autor do primeiro gol do jogo, deixou o futebol após defender o Villa Nova, em 2016.
E o professor?
Ricardo Drubscky, comandante do esquadrão alvinegro, anunciou que encerrou a carreira de técnico em 2019, após ser demitido do Tombense. Segundo o treinador, ele se dedicará à especialização em gestão esportiva.
Texto: Toque de Bola – Pedro Sarmento
Fotos: Vipcomm; Divulgação/Tupi FC