O Tupi vai ter novamente que aguardar pela estreia na Série C. Em (aguardada) reunião na sede da CBF, na tarde desta quinta-feira, 14, com a participação do presidente da CBF, José Maria Marin, nada ficou decidido. Nova reunião foi agendada para a próxima segunda-feira, 18.
Veja, primeiro, o (pequeno) texto publicado no portal da CBF:
“O presidente José Maria Marin reuniu-se nesta quinta-feira, na sede da CBF, com todos os segmentos e partes envolvidos, direta e indiretamente, na disputa do Campeonato Brasileiro das Séries C e D 2012.
Ao final do encontro, Marin mostrou-se otimista quanto a uma solução favorável, nos próximos dias, para o problema que impede o início das competições.”
Veja, abaixo, matéria publicada no site Futebol Interior:
“As Séries C e D do Campeonato Brasileiro seguem sem uma definição para ter início. Durante a reunião desta quinta-feira, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin sugeriu que os quatro clubes que entraram na Justiça Comum (Rio Branco, Treze, Brasil e Araguaína) desistissem das ações, mas os clubes não aceitaram.
Depois da reunião desta quinta-feira, que durou duas horas e não definiu absolutamente nada, a CBF agendou outro encontro para a próxima semana. A reunião será realizada na próxima segunda-feira, na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, também no Rio de Janeiro.
O encontro poderá ser o último, onde os clubes irão retirar suas ações ou apresentar uma solução para o problema. De acordo com o advogado do Brasil de Pelotas, André Araújo, a ação poderá demorar mais alguns dias para se resolver em definitivo.
“Devido os prejuízos, o presidente (Marin) tentou apenas nos convencer de retirar as ações, ao invés de sugerir uma solução prática. Com isso, infelizmente a competição irá demorar mais para começar”, afirmou o advogado.
Entenda o caso
Para integrarem a Série C, Treze, Brasil de Pelotas, Rio Branco e Araguaína entraram na Justiça Comum. Ambos conquistaram liminares ao seu favor, colocando a CBF numa verdadeira “sinuca de bico”. Todas as ações pediam a inclusão dos times em um dos dois grupos (regionalizados), tendo multa diária de R$ 50 mil por seu descumprimento. O maior valor chegaria a R$ 1,2 milhão.
Treze e Araguaína brigam pela vaga do Rio Branco, que no ano passado acionou a Justiça Comum para jogar no seu estádio e sequer foi punido pela CBF. Já o Brasil de Pelotas, rebaixado para a Série D no ano passado por escalar um jogador de forma irregular, quer tirar o Santo André, clube que só não caiu na temporada passada por causa da pena. Brasil foi perdoado perante aos Tribunais e se viu no direito de jogar.”
Texto: Agência Futebol Interior