Caminhada e ginástica: Museu Mariano Procópio amplia projetos de lazer. Veja como participar

Parque do Museu Mariano Procópio é um dos pontos mais tradicionais para prática de exercícios em Juiz de Fora

O parque do Museu Mariano Procópio é uma das mais tradicionais áreas de esporte e de lazer em Juiz de Fora. O espaço foi reaberto em outubro de 2021, após mais de um ano e meio fechado devido à pandemia da covid-19.

Aberto ao público em 1934 e revitalizado em 2008, o parque do Museu Mariano Procópio fica na parte baixa do terreno e tem um percurso de cerca de 3 km.

O local é frequentado por quem gosta de correr ou caminhar no entorno do lago, no horário de funcionamento, de 8h às 17h, na Rua Mariano Procópio 1.100. Para entrar, é necessário apresentar o comprovante de vacinação em dia.

A instituição possui o Clube da Caminhada e, mais recentemente, lançou o grupo de caminhada orientada e ginástica no local, uma parceria da Secretaria de Esportes e Lazer (SEL) e da Fundação Museu Mariano Procópio (Mapro).

Por isso, o Museu Mariano Procópio foi escolhido como tema de uma das matérias preparadas pelo Toque de Bola sobre as normas de uso para prática de atividades físicas.

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Projetos esportivos do Museu

O mais conhecido é o Clube da Caminhada. Quem é associado, recebe a carteirinha que autoriza o acesso a partir das 6h, antes da abertura do espaço para o público em geral.

Percurso no entorno do lago tem cerca de 3 km

Para fazer parte, é necessário se inscrever, gratuitamente, na sede administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio (Mapro), na Rua Dom Pedro II, 350, Bairro Mariano Procópio. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30.

É necessário levar documento de identidade, comprovante de endereço e duas fotos 3×4, além da carteira de vacinação ou aplicativo ConecteSUS, comprovando imunização em dia contra a Covid-19.

Em 2022, foi lançado o grupo de caminhada orientada e ginástica, que também é gratuito, voltado para homens e mulheres, adultos e idosos. As turmas se reúnem às terças e quintas-feiras em três horários: das 7h30 às 8h30; das 8h30 às 9h30; e das 9h30 às 10h30, para as aulas ministradas pelo professor de Educação Física Rogério Werneck.

Segundo a assessoria, o atendimento é uma parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e a Mapro. A inscrição é feita nos dias e horários das aulas, mediante apresentação do documento de identidade e cartão de vacina ou aplicativo ConecteSUS, comprovando imunização contra a Covid-19.

Recomendações para acesso e permanência

Recomendação é de manter distanciamento durante os exercícios no parque do Museu Mariano Procópio

Com a entrada de Juiz de Fora na Etapa 3 do programa JF Viva, foi suspenso o uso obrigatório de máscara ao ar livre, incluindo durante as práticas de atividades físicas.

O Supervisor de Segurança da Mapro, Flávio Guizilini, reforça as recomendações para permanecer no local.

“Atualmente o parque do Museu se encontra aberto à visitação, onde é possível realizar caminhadas e atividades físicas. É importante destacar que há a aferição de temperatura na entrada e também é cobrada apresentação da carteira de vacinação contra covid-19”, disse.

As normas sanitárias incluem a manutenção do distanciamento entre as pessoas e usar os bebedouros para encher copos e garrafas, que deverão ser levados pelos visitantes. São vetados os jatos de boca. A lotação máxima é de 320 visitantes, com controle por meio de porteiro e catracas.

Patrimônio tombado

Durante passagem por Juiz de Fora, o revezamento da Tocha Olímpica esteve no parque do Museu Mariano Procópio Foto: Carlos Mendonça/PJF

A chácara da família de Mariano Procópio Ferreira Lage, chamada de Villa ou Castelinho, foi construída em 1861. O imóvel se tornou um museu particular em 1915.

O prédio Anexo, primeiro imóvel construído para ser um museu no Brasil, foi aberto em 13 de maio de 1922.

Em 29 de fevereiro de 1936, o Museu, o acervo e o parque foram doados por Alfredo Ferreira Lage, filho de Mariano Procópio, ao Município de Juiz de Fora.

Ao longo dos 100 anos, o acervo, os prédios e os parques foram tombados pelos governos federal, estadual e municipal. Em 2014, foi um dos cenários da passagem do revezamento da Tocha Olímpica por Juiz de Fora.

O paisagismo é atribuído ao francês Auguste François Marie Glaziou. O local tem um lago artificial, cruzado por duas pontes de madeira construídas no século XIX, com ancoradouro para pequenos barcos. Além disso, há um jardim simétrico de estilo francês e dois parquinhos infantis, após a revitalização em 2008. Estátuas e monumentos podem ser vistas ao longo do percurso no parque. E os caminhos por um bosque levam aos prédios históricos.

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Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira com informações disponibilizadas pela Funalfa
Fotos: Mapro/Divulgação; Carlos Mendonça/PJF.

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