Barcelona goleia com artilharia de brasileiros (4 a 0) e faz a esperada final do Mundial de Clubes com Santos. LaU conquista Copa Sul-Americana

Juiz de Fora (MG), 15 de dezembro de 2011

O Santos está na final do Campeonato Mundial de Clubes. Na manhã desta quarta-feira, 14, o time do técnico Muricy Ramalho derrotou o Kashiwa Reysol, atual campeão japonês, por 3 a1, e garantiu presença na decisão. Neymar, Borges e Danilo marcaram para o Peixe no Toyota Stadium, enquanto Sakai descontou para a equipe oriental, que tem no elenco os brasileiros Jorge Wagner e Leandro Domingues, além do técnico Nelsinho Batista.

Nesta quinta-feira, 15, o Barcelona goleou o Al Sadd, do Katar, por 4 a 0, gols dos brasileiros Adriano (2), no primeiro tempo, e Maxwell e Keita, na segunda etapa final. Santos e Barcelona se enfrentam às 8h30 de domingo.

A partida começou com forte marcação do Kashiwa, que nos primeiros 15 minutos teve maior posse de bola. O Santos encontrava dificuldades para armar a jogada. Na primeira vez que Ganso teve maior liberdade, aos 19 minutos, ele serviu Neymar, que deu lindo drible no marcador e mandou no ângulo do goleiro Sugeno: Santos 1 a0. Logo depois, o Camisa 10 encontrou Borges próximo à grande área. Ele dominou de costas para o gol, girou e bateu com força: 2 a 0.

Depois disso, ocorreu o primeiro “apagão” do Santos. Feliz com o resultado, o Peixe recuou, deixando o time japonês dominar o restante da primeira etapa. Mas, o time do técnico Nelsinho Batista não conseguia criar grandes jogadas ofensivas. Com isso, o Santos foi para o vestiário com bela vantagem.

Na segunda etapa, Danilo foi o personagem principal. Aos cinco minutos, após bela jogada do ataque santista, ele ficou caca a cara com Sugeno, que defendeu a conclusão. Três minutos depois, Jorge Wagner avançou em espaço deixado por Elano e conseguiu arrancar um escanteio. Ele mesmo cobrou para Sakai descontar:2 a1. O gol mexeu com os nervos santistas e a equipe começou a errar muitos passes. Muricy sacou Elano para a entrada de Alan Kardec. A mexida deixou o Santos mais ofensivo. Danilo virou presença frequente no ataque. Em uma de suas arrancadas, tabelou com Ganso, recebeu de volta e sofreu falta. Ele mesmo cobrou, por fora da barreira, e deu números finais à partida.

Após fazer o terceiro, novo “apagão” na equipe Santista. O Kashiwa perdeu, pelo menos, três chances de descontar. Sakai era a principal arma japonesa, explorando as costas de Durval com grande velocidade. Com as chances desperdiçadas, a partida terminou mesmo com o placar de3 a1.

Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Henrique, Arouca, Elano (Alan Kardec) e Ganso; Neymar e Borges (Ibson). Técnico: Muricy Ramalho.

Kashiwa Reysol: Sugeno; Sakai, Kondo, Masushima e Hashimoto; Otani, Kurisawa, Leandro Domingues e Jorge Wagner; Tanaka e Kudo. Técnico: Nelsinho Batista.

Copa Sul-Americana é chilena

O Universidad de Chile conquistou de forma invicta a Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira ao derrotar a LDU, do Equador, por 3 a 0, jogando em casa a partida de volta das finais. Na partida de ida, LaU também havia vencido, por 1 a 0. É o primeiro título internacional da história da equipe chilena, responsável pela eliminação do Vasco, equipe brasileira que chegou às semifinais.

No aniversário do título mundial, Zico diz que Fla de 81 derrotaria o Barça de hoje: 4 a 2

Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Esses são os super-heróis que formaram o time dos sonhos do Flamengo. Há exatos 30 anos, no dia 13 de dezembro de 1981, vestiram a “armadura” branca de “alma” vermelha e preta – o time usou a camisa reserva – e fizeram história ao baterem o Liverpool por 3 a 0 num show de bola de encantar o planeta. Com os dois gols de Nunes e o outro de Adílio nos primeiros 41 minutos de jogo, conquistaram o Mundial Interclubes, em Tóquio, e a admiração geral.

O Mundial foi o ponto alto de uma Tríplice Coroa que incluiu a Libertadores e o Carioca num período curto. Se for contado a partir da goleada de 6 a 0 sobre o Botafogo, que para os rubro-negros valeu também como título, foram 35 dias. Por tudo isso, aquela madrugada de sábado para domingo foi de intenso carnaval no Japão e no Brasil. Zico, Junior & Cia. deixaram o Estádio Nacional de Tóquio tocando o samba da Portela “Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite”, de David Corrêa e Jorge Macedo. Nesta terça-feira, é no ritmo da bateria Surdo Um, na Mangueira, que alguns dos eternos craques daquele time encantador vão reviver a noite de esplendor 30 anos depois. Justamente em tempos de outro time da moda.

Agora, o Barcelona representa o futebol arte que todo torcedor quer ver. Luta pelo bi mundial (o primeiro foi em 2009) com uma equipe ofensiva, de toque de bola envolvente e um camisa 10 cerebral. Virtudes bem parecidas com as de um certo esquadrão… E quem viu as duas equipes imagina num campo dos sonhos um duelo inesquecível de gerações. Mas quem seria o vencedor? Com a palavra, o astro campeão de 1981.

– Acho que seria uns 4 a 2 para a gente. Eu ia fazer um gol de falta, claro. Ia caprichar. Com aquele goleiro tampinha lá do Barcelona? (risos)… Mas não dá para fazer qualquer tipo de comparação 30 anos depois. Só digo uma coisa: tudo que o Barcelona faz hoje nós fazíamos já naquela época, e no campo do Americano, Volta Redonda, Defensores del Chaco, Morumbi, na época campos muito ruins..Até mesmo o Maracanã não era nenhum Camp Nou – afirmou Zico.

Foram dos pés do Galinho que saíram as jogadas dos três gols da partida. Primeiro, serviu Nunes com um lançamento aos 13 minutos do primeiro tempo. O Artilheiro das Grandes Decisões avançou e tocou na saída de Grobbelaar. Depois, aos 34, o camisa 10 cobrou a falta que fez o goleiro dar rebote para Lico e, depois, a Adílio. O número 8 tocou para as redes e correu mandando beijos para a mulher, presente no estádio. E aos 41 minutos, Zico novamente deu lançamento açucarado que o João Danado não perdoou.

– Os gols foram os mais importantes da minha carreira, além dos do Brasileiro. Deus me deu força para estar presente nos momentos certos e definir a jogada. Às vezes observo no lance: quando o Zico lançou eu estava perto dele. Ele tinha confiança em mim, sabia que eu tinha arrancada boa, ganhei dos dois na corrida, percebi a saída do goleiro, tirei o goleiro do lance. Foi um momento importante para mim e para todo o grupo. Quanto a um duelo com o Barcelona, acho que venceríamos por 3 a 0 – afirmou o sempre otimista Nunes, apostando que deixaria sua marca pelo menos uma vez na partida.

Jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra, Junior, hoje comentarista da TV Globo, era das principais armas ofensivas pelo lado esquerdo. Quando se juntava com Adílio, fazia jogadas como a da decisão contra o Cobreloa, em Montevidéu. O maior lateral-esquerdo da história rubro-negra considera que o jogo seria um verdadeiro espetáculo.

– Acho que primeiro seria um privilégio para as duas equipes e sobretudo para o torcedor pela possibilidade de ver a essência de duas equipes do futebol ofensivo, cada uma em sua época. Tanto no Flamengo como no Barcelona a preocupação defensiva não era uma obsessão. Seria um jogaço, de igual para igual. Se eles têm o Messi, nós tínhamos o Zico. Mas acho que ganharíamos por 1 a 0, gol do Galo, de falta – disse o Capacete, que foi o âncora do programa da TV Globo que reuniu boa parte do time titular campeão em 1981.

A conquista jamais será esquecida pelos torcedores rubro-negros e os jogadores que fizeram parte dela. Onze jogadores com técnica mas, acima de tudo, dignidade e paixão pela camisa. O lateral-direito Leandro, único do grupo que vestiu apenas a camisa rubro-negra, lembra uma ponta de amargura naquele 13 de dezembro que poderia servir de exemplo.

– O que me marcou mais não são histórias, foi no fim do jogo. Faltando uns cinco minutos, a gente já ciente da vitória, eu olhava para a arquibancada e procurava o torcedor rubro-negro, de tantas glórias e tantos títulos, que a gente está acostumado a comemorar junto com ele no Maracanã. Ao término do jogo, procurei e pensei: “Como é que vou comemorar?” Comecei a correr e pular para cima dos meus companheiros, numa comemoração muito interna, muito própria. Fechei meus olhos por uns instantes e mentalizei a torcida toda, como se estivesse no Maracanã;. Senti muita falta disso.

Para Zico, o título foi a coroação de três gerações que se encontraram no mesmo clube.
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Copa do Brasil: tabela da primeira fase

A CBF divulgou nesta terça-feira a tabela de partidas da primeira fase e as chaves da Copa do Brasil de 2012, que contará com 64 participantes, mas ainda sem os times que disputam a Libertadores (na edição seguinte não haverá mais tal divisão). Além disso, o Figueirense, grande surpresa do último Brasileiro, está fora pois não atingiu os critérios técnicos da entidade.

Veja os jogos da primeira rodada da Copa do Brasil-2012

Palmeiras x Coruripe-AL

América-RN x Horizonte-CE

Ceará x Gama

Paraná x Luverdense-MT

 

Cruzeiro x Rio Branco-AC

Chapecoense x São Mateus-ES

Atlético-PR x Sampaio Corrêa-MA

Criciúma x Madureira

 

Grêmio x River Plate-SE

Ipatinga x Real-ES

Náutico x Santa Cruz-RN

Fortaleza x Comercial-PI

 

Bahia x Auto Esporte-PB

Remo x Real-RR

Portuguesa x Cuiabá-MT

Juventude x Operário-PR

 

São Paulo x Independente-PA

Bahia de Feira x Aquidauanense-MS

Atlético-GO x Gurupi-TO

Ponte Preta x Sapucaiense-RS

 

Atlético-MG x Cene-MS

Santa Cruz x Penarol-AM

América-MG x Boavista-RJ

Goiás x Paulista-SP

 

Coritiba x Nacional-AM

ASA-AL x Santa Quitéria-MA

Sport x 4 de Julho-PI

Paysandu x Espigão-RO

 

Botafogo x Treze-PB

Guarani x Brasiliense

Vitória x São Domingos-SE

ABC-RN x Treze-AP

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