Moacir não crê em azar e revela reunião antes do jogo

O discurso de boa parte dos jogadores, e até da torcida, de que na atual fase do Tupi está também faltando sorte, pelo fato de o Caxias-RS ter atacado pouco e mesmo assim ter feito dois gols, não convence o treinador carijó Moacir Júnior. “Sorte está relacionada a competência e azar à incompetência”, disse, na entrevista coletiva logo após a partida – Tupi 2×2 Caxias-RS, pela quarta rodada do Grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro.

Moacir até elogiou a entrega e a dedicação do grupo de jogadores, principalmente no final da partida, quando buscou – e alcançou – o empate, já nos acréscimos. Mas não aliviou a barra pelas falhas cometidas. “Tanto o primeiro gol do Caxias, de bola parada, como o segundo, erro nosso. Foram situações preconizadas, trabalhadas durante a semana, a falta cobrada para a área, por exemplo, foi dito com insistência e ainda assim falhamos”.

Antes de o jogo começar, o treinador justificou a escalação, com Magalhães no meio e Fabinho no ataque, como uma forma de dar sequência ao que, segundo ele, funcionou durante a partida diante do Madureira – derrota de 4 a 2. “Não treinamos com três zagueiros durante a semana e não é hora de inventar”, disse à beira do campo, logo depois do hino nacional. Segundo ele, o combinado era Magalhães funcionar como peça de combate quando o Tupi estivesse sem a bola e se transformasse em mais um atacante quando o Tupi tivesse a posse de bola.

Na saída para o intervalo, agitado com a desvantagem, Moacir deixou claro que pretendia mexer na equipe. E voltou com Henrique na vaga de Magalhães. “Vamos tentar abrir o time”. No vestiário, o treinador entendeu que as mexidas feitas por ele surtiram o efeito esperado.

No balanço da atuação do time diante da torcida e a situação do time na tabela, Moacir admitiu que “estamos devendo muito em relação à situação na classificação, é continuar nos reunindo com a diretoria e buscar sempre melhorar”.

Reunião com dirigentes

Moacir Júnior revelou que, antes da partida, houve um encontro dos dirigentes do clube e do Conselho Deliberativo com os jogadores, numa tentativa de “sacudir” a equipe. “Acho que foi uma decisão importante dos dirigentes, de dizer ao grupo da importância deste ano, de centenário, para os jogadores. Acredito até que, apesar dos erros cometidos, a entrega e a dedicação de todos no final do jogo foi uma resposta dos jogadores a esse encontro de antes da partida”.

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