Premiado com o Mérito Esportivo Panathlon, Diego Daibert é atleta de taekwondo da Two Brothers Team, de São Caetano do Sul-SP, defende a seleção brasileira e em 2015 tornou-se campeão brasileiro na categoria até 68kg, em competição disputada em Jaraguá do Sul-SC.
Com esse currículo, o juiz-forano de 29 anos espera alçar voos maiores e sonha disputar um Grand Prix da modalidade, competição que reúne os melhores atletas do planeta.
Unanimidade
Dentro de Minas Gerais, Diego é unanimidade. Em 2015 conquistou seu décimo quarto título estadual. Fora do Brasil, disputou em julho um torneio no Paraguai, onde ficou em quinto lugar, e conquistou a prata na Bolívia, derrotando, entre os adversários, Isaac Torres, mexicano número 4 no ranking mundial.
Critérios para Olimpíada
Com as conquistas no ano de 2015, é inevitável não imaginar a possibilidade de Diego disputar os Jogos Olímpicos do Brasil. Contudo, ele não poderá participar na principal competição por conta da categoria de peso que atua: “O país sede só pode fazer uso de duas categorias olímpicas no masculino e duas no feminino. Entre os homens, a Confederação Brasileira de Taekwondo optou pela mais leve (-58kg) e a mais pesada (+80kg) para ter representantes brasileiros. A minha categoria olímpica (-68kg) não foi escolhida e não terá representantes brasileiros”, explica.
Vaga na seleção
Diego Daibert participou da Copa Brasil de Taekwondo, que reuniu os melhores atletas do país nos dias 12 e 13 de dezembro em João Pessoa, na Paraíba. O atleta agraciado com o Mérito Esportivo Panathlon 2015 nem precisou lutar, pois não haviam concorrentes na sua faixa de peso. Com isso, garantiu vaga na seletiva para a Seleção Brasileira em 2016.
Já de olho em 2017
Para esta temporada, o atleta juiz-forano quer se manter na seleção e somar o máximo de pontos possíveis em competições internacionais, já visando 2017: “O planejamento é manter minha vaga na seleção para disputar o campeonato Pan-Americano. E, além disso, conseguir verba para disputar o maior número de campeonatos internacionais para melhorar minha posição no ranking mundial. Ficando entre os 32 do mundo, você começa a disputar os Gran Prix de Taekwondo, que são campeonatos que valem muito pontos e acontecem quatro vezes ao ano. Mas em ano de Olimpíadas, só ocorre um Gran Prix final com os oito melhores do ano em cada faixa de peso. O 2016 é um ano chave para poder somar pontos, já que os três primeiros Gran Prix não irão ocorrer. Sendo assim, conquistando pontos a possibilidade de ficar entre os 32 do mundo aumenta e terei a possibilidade de estar nos Gran Prix de 2017”, projeta.
Texto: Guilherme Fernandes, estagiário do Toque de Bola, com supervisão de Ivan Elias – Editor
Fotos: Tintin/Panathlon Club Juiz de Fora e divulgação
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