Marcelina do Nascimento em 2022: parcerias para voos mais altos no jiu-jítsu paradesportivo

Muita coisa pode acontecer em cinco meses… ou não. Em julho, a atleta do jiu-jítsu paradesportivo Marcelina do Nascimento contou a história em entrevista ao Garotas no Toque. Falou sobre como a modalidade a ajuda a ter melhor qualidade de vida, foi importante para ela em um momento crítico.

Desde então, ela conquistou medalhas no II Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu Paradesportivo, no Rio de Janeiro e termina o ano comemorando as conquistas. E também desde julho, segue na luta fora do tatame em busca de patrocínio ou apoio financeiro que viabilize a presença em competições com mais tranquilidade.

“Eu consegui me consagrar no jiu-jítsu paradesportivo da Sport Jiu-Jitsu South American Federation (SJJSAF) em quarto lugar no ranking geral e em primeiro lugar na minha classe funcional paralisia cerebral. Isso é uma realização pessoal como paraatleta de Juiz de Fora, com pouco recurso que a gente consegue, um orgulho, um objetivo pessoal que foi alcançado com êxito”.

Marcelina do Nascimento atleta do jiu-jítsu paradesportivo

Em entrevista ao Toque de Bola, ela garante que 2021 foi positivo e reforça que a meta para 2022 é seguir competindo. Confira a entrevista de Marcelina.

Visibilidade: inserção da pessoa com deficiência na luta

Como pontos mais altos da participação na temporada 2020/2021 do jiu-jítsu paradesportivo, Marcelina destaca a participação no II Brasileiro, promovido pela SJJSAF.

“Nesse ano de 2021, todas as conquistas foram muito importantes. Se eu tiver que separar uma, seria o Brasileiro, promovido pela SJJSAF com parcerias de grandes patrocinadores e apoiadores. Fizeram um evento extraordinário, trazendo a visibilidade para a pessoa com deficiência no esporte de luta adaptada. Pude trazer as medalhas de ouro e de bronze para Juiz de Fora, levando o nome do jiu-jítsu paradesportivo juiz-forano no lugar mais alto do pódio. Isso é muito importante”, afirmou.

Marcelina do Nascimento também destacou a relevância de dividir o tatame com a atleta Poliana Botelho, do UFC, em uma luta de apresentação.

“Foi motivo de felicidade e de muito orgulho, poder estar com ela, poder estar falando um pouco mais sobre o jiu-jítsu paradesportivo, contando a minha história nessa luta e apresentação no II Brasileiro”, lembrou.

Em 2022: procura-se apoio para ir mais longe

Marcelina faz questão de ressaltar que as conquistas em 2021 ocorreram mesmo com as dificuldades de apoio financeiro.

Marcelina do Nascimento quer divulgar cada vez mais o jiu-jítsu paradesportivo

 O balanço da temporada foi bem positivo, diante de todas as dificuldades que eu enfrento para busca de patrocínio e apoio financeiro para viabilizar participar de um circuito maior, de uma temporada maior e dar mais visibilidade à cidade de Juiz de Fora e à causa da pessoa com deficiência inserida no esporte de luta”, disse

E a atleta do jiu-jítsu paradesportivo comenta as metas para a próxima temporada são participar do circuito integral promovido pela SJJSAF. E para viabilizar os treinamentos e a estrutura para competição, volta ao tema da necessidade do patrocínio.

“O maior desafio para 2022 é fechar as parcerias para manter as mensalidades da academia e o trabalho que está sendo feito, com a equipe multidisciplinar, que envolve a musculação, a fisioterapia e os próprios treinos de jiu-jítsu. Porque dentro de todas as expectativas hoje, a melhor forma de conseguir reabilitação para mim é através do jiu-jítsu paradesportivo”

Quem tiver interessado em fechar parcerias, patrocínios ou apoiar pode entrar em contato com a Marcelina do Nascimento pelo direct no instagram @marcelinaparaatleta e através do zap (32) 99140-3026.  

Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira
Foto: Marcelina do Nascimento/Instagram; Marcelina do Nascimento/arquivo pessoal

Deixe seu comentário