Eram seis chances de medalhas no total no vôlei de quadra e praia para o Brasil, mas penas uma conquista nos Jogos Olímpicos.
A prata da seleção feminina de quadra, na última decisão disputada pelos brasileiros em solo japonês, no domingo, dia 8, salvou o Brasil de passar em branco na modalidade em Tóquio. Por isso, neste momento, é preciso reavaliar o que vem sendo feito.
Marcão analisa
Esta é a análise do técnico do JF Vôlei, Marcos Henrique, o Marcão. Para o treinador da equipe juiz-forana, o baixo desempenho faz parte do processo de evolução e renovação. Mas é preciso um diagnóstico rápido para mirar conquistas em Paris 2024.
“Das seis medalhas possíveis a gente conseguiu uma só, mas isso faz parte do processo. No meu modo de ver, tem que avaliar o que foi feito de bom manter o que foi feito de bom e tirar o que foi feito de ruim. Tirar o mais rápido possível o que foi feito de ruim para chegar nas próximas Olimpíadas numa melhor forma”, analisa.
Feminino e masculino
Falando dos times brasileiros na quadra, Marcão acredita que haverá mudanças. “O ciclo é menor e acho que o brasil vai estar muito bem preparado para Paris, com algumas mudanças. O feminino menos porque fez mais renovação nesse processo até Tóquio. Então, tirando a Gattaz e a Garay, o resto é um grupo muito novo que vai brigar por espaço, crescer junto vai chegar muito forte nos próximos Jogos”, prevê.
O masculino também deve estar diferente, segundo o treinador. “O Borges deve ser o último ciclo, Bruninho e Lucão podem ficar, mas o Wallace não sei se fica. Opção dos caras. A gente deve ver metade da seleção modificada, dando espaço para essa garotada que está aí chegando forte também”, projeta Marcão.
Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira e Wallace Mattos
Fotos: divulgação/COB