Para recuperar a liderança da Superliga B, o JF Vôlei recebe o Vôlei Futuro neste sábado, às 11h, no ginásio do Riacho, em Contagem. Será mais um desafio em meio à maratona de três jogos em sete dias: depois do time de Araçatuba, o JF Vôlei joga contra o Brasília, no dia 16, no Distrito Federal e retorna à Contagem para encarar o Anápolis Vôlei, no dia 20.
O Vôlei Futuro, após ter partidas suspensas por causa de casos de covid-19, voltou às quadras na quarta passada, 10, e perdeu para o Brasília. Depois do JF Vôlei, terá pela frente o SMEL/Araucária/ASPMA Berneck no dia 17 e o Niterói Vôlei, no dia 20.
O Toque de Bola conversou com o Gustavo, levantador do JF Vôlei, sobre os desafios na campanha invicta na Superliga B e com o presidente/diretor Luís Henrique Moraes Reis sobre o recomeço do Vôlei Futuro.
Foco no objetivo: vencer
Na abertura da quinta rodada, nesta quinta-feira, 11, o Anápolis sofreu para vencer o Unimed/Aero por 3 sets a 2. Os goianos seguem invictos e subiram para a liderança com 11 pontos em quatro jogos. O JF Vôlei está em toada parecida, com três vitórias em três jogos. Para o levantador Gustavo, o desempenho é resultado da dedicação ao trabalho e da equipe manter “os pés no chão”.
“O momento da nossa equipe é sensacional. Todo mundo está numa sintonia e focado no objetivo. A gente sabe que ainda não tem nada garantido. Pelo contrário, há muito campeonato pela frente e a gente tem que seguir trabalhando e treinando bem para todas as partidas”.
Ele considera uma “sequência duríssima” a agenda que começa neste sábado contra o Vôlei Futuro. “A gente tem que ir para todos os jogos em busca do mesmo objetivo, que é vencer”, ressaltou.
Vôlei Futuro: retomada dura na busca pela vaga
Com dois jogos e sem vitórias na Superliga B, a expectativa do presidente/diretor Luís Henrique Moraes Reis para o confronto em Contagem é de uma partida decidida nos detalhes. “JF Vôlei está muito bem, [é] time perigoso e, na minha análise, um favorito para estar na final. Esperamos um jogo bem difícil para ambos. Quem errar menos com certeza vai levar esta partida”, avaliou o dirigente.
Depois de chegar ao vice-campeonato da Superliga Masculina de 2011/2012, o projeto foi encerrado em 2013 por falta de patrocínio. Sete anos depois, o Vôlei Futuro recomeçou a caminhada para voltar à elite, que ficou mais complicado por causa da pandemia.
“A equipe de Araçatuba encerrou as atividades por questões particulares dos antigos mantedores do projeto. Simplesmente encerraram sem explicações. Foi muito triste para toda a nossa região do Noroeste Paulista. A retomada está sendo muito dura. Iniciamos e logo veio a pandemia e quase não conseguimos participar das competições”, contou o presidente/diretor Luís Henrique Moraes Reis.
O título na Superliga C e o acesso para a B empolgaram a torcida. No entanto, Luís Henrique Moraes Reis lembra que não é uma jornada simples, por motivos comuns a muitos outros clubes de diferentes modalidades esportivas no Brasil.
“O cenário ainda é bem delicado, não temos um bom investimento. Na verdade, ainda falta para nos mantermos por toda a competição. Não conseguimos reforçar nossa equipe para competição devido a uma redução em nosso patrocínio. Vamos lutar com o que temos e buscar uma vaga. A cidade esta muito empolgada com o retorno, trouxemos um pouco de felicidade em um momento tão difícil. Isso é muito gratificante, mas a jornada é longa”.
Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira
Foto: JF Vôlei/Divulgação; Vôlei Futuro/Divulgação