Maratona Aquática é sucesso e fundador-atleta, 72, brinca: “Se não nado, escamas reclamam”

A oitava edição da Maratona Aquática contou novamente com muita disposição de atletas de todas as idades. Realizado na piscina da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o evento foi encerrado com vitória da Vidativa/Bom Pastor, seguida da equipe “Dead Swimmers” e da AABB/SaúdePerformance.

Maratona Aquática teve apoio do Toque de Bola
Maratona Aquática teve apoio do Toque de Bola

Satisfeita com a participação na maratona, a idealizadora da ação, Maria Rita Daibert, a Maíta, realizou balanço desta edição, ressaltando a fidelidade de atletas desde o primeiro ano e as “caras novas” que continuam aparecendo: “São nove equipes participando e muitos atletas. Está bem melhor que no ano passado, por exemplo, e a cada ano vamos melhorando um pouco. Estou vendo que pessoas que não gostavam de eventos como esses estão vindo, porque entendem que o objetivo é outro. Também tem gente que está conosco desde o primeiro ano e outros vão surgindo, o que me deixa muito feliz”, contou Maíta.

O evento, que tem como principal meta o incentivo à prática da natação, contou ainda com o apoio de alunos de Educação Física da UFJF.

Equipes foram divididas nas raias da piscina da Faefid, realizando revezamento em tempo previamente definido
Equipes foram divididas nas raias da piscina da Faefid, realizando revezamento em tempo previamente definido

Atleta e um dos fundadores da maratona expõe paixão pela água

No meio de tantos nadadores, de variadas idades, Marco Antônio Coelho Silva, 72, parecia estar em casa. Com um semblante de conforto e felicidade, o nadador contou ao Toque de Bola ter papel na história da maratona: “Criamos, eu e a Maita, essa maratona há anos atrás e ela continuou com o evento. Quero prestigiar sempre, a pessoa que se dedica a reunir atletas e promover o bem estar e essa integração merece todo o apoio”, relembrou.

Marco Antônio nada desde os sete anos de idade e não vê sua vida longe da água
Marco Antônio nada desde os sete anos de idade e não vê sua vida longe da água

Marco Antônio disputa etapas do Mineiro e visa desafios maiores como atleta. O amor pelo esporte aquático é tão grande que o nadador chega a brincar sobre se confundir, às vezes, sobre seu ambiente natural: “A natação é uma paixão que nasceu comigo. Meu pai sempre nadou e seu acompanhamento nas piscinas me trouxe essa afinidade. Acho que meu ambiente é a água e quando não estou nadando as escamas reclamam”, sorriu.

 

Texto: Bruno Kaehler

Fotos: Toque de Bola

 

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