Mano jura que o jogo com Gabão foi bom. No vôlei feminino, outra virada brasileira

 Rio de Janeiro (RJ), 11 de novembro de 2011

O Brasil não precisou se esforçar muito para derrotar a seleção do Gabão por 2 a 0, nesta quinta-feira, com gols dos meio-campistas Sandro e Hernanes. O time nacional enfrentou algumas dificuldades, como o péssimo estado do gramado, mas o técnico Mano Menezes aprovou a atuação dos seus comandados.

“É importante ressaltar que às vezes você questiona o jogo antes, está preocupado com o gramado, que é ruim. Mas o jogo foi bom. A equipe jogou bem, criou muitas oportunidades, e poderia ter feito mais uns dois ou três gols”, analisou Mano Menezes.

“Tivemos jogadas de qualidade, os jogadores se movimentaram bem, foi possível ver alguns jogadores que queríamos com um bom desempenho. Isso é o saldo positivo e que tem que levar em consideração. Gostei da seleção, a gente teve a dificuldade do campo, mas a atuação foi boa”, elogiou o comandante do Brasil.

 Virada no vôlei, de novo

Como já tem se tornado a rotina nesta Copa do Mundo de vôlei, a seleção brasileira feminina sofreu bastante na manhã desta sexta-feira em Sapporo, no Japão, e precisou revirar o placar em jogo dramático contra a rival direta China para vencer por 3 sets a 2, com parciais de 25-23, 25-27, 21-25, 25-20 e 17-15.

Com o resultado, o Brasil somou mais dois pontos, foi a 12 e pulou para o quinto lugar da tabela, que ainda não lhe garante a vaga direta para as Olimpíadas de Londres, em 2012 – apenas os três primeiros carimbam o passaporte.  A China é terceira com 13 pontos – somou um mesmo com a derrota. A Itália é lider, com 17, e a Alemanha está em segundo, com 14.

Após terem sido surpreendidas pela seleção alemã na quinta-feira, as norte-americanas mostraram que ainda estão vivas na competição e atropelaram a Argentina, fazendo 3 sets a 0, nesta sexta-feira, pela Copa do Mundo de vôlei. Com o resultado, os Estados Unidos retomam a vice-liderança da competição e empurram o Brasil para a quinta colocação

Após terem sido surpreendidas pela seleção alemã na quinta-feira, as norte-americanas mostraram que ainda estão vivas na competição e atropelaram a Argentina, fazendo 3 sets a 0, nesta sexta-feira, pela Copa do Mundo de vôlei. Com o resultado, os Estados Unidos retomam a vice-liderança da competição e empurram o Brasil para a quinta colocação

Se não muda muito a posição na tabela, a vitória brasileira enche de moral a equipe. Primeiro por vencer um rival direto pela vaga; segundo pela maneira como foi a partida, difícil, que precisou de superação no aspecto físico e psicológico todo o tempo, especialmente no tie-break; e terceiro porque o próximo rival é a poderosa líder Itália, a qual enfrenta na passagem desta sexta para sábado, à meia-noite (horário de Brasília).

Será novamente um duelo decisivo e contra outro rival direto pela vaga olímpica. Mais, a seleção europeia é a melhor da competição, está invicta após seis partidas e só cedeu três sets em sua jornada. Nesta sexta, passou fácil pela Coreia do Sul por 3 sets a 0. Pelo mesmo placar, a Alemanha passou pela lanterna Argélia. Em outro jogo já finalizado do dia, a República Dominicana venceu o Quênia por 3 sets a 1.

O Jogo – Na partida, o primeiro set foi equilibradíssimo, com vitória brasileira no fim por 25 a 23. A segunda parcial seguiu o mesmo estilo, precisando ir a diferença de dois pontos e acabou melhor para as chinesas, que venceram por apertados 27 a 25.

O terceiro set foi o que a seleção brasileira mais cedeu em diferença de pontos e acabou sendo batida por 25 a 21, tomando a virada. Mas na quarta parcial o time de José Roberto Guimarães reagiu e também venceu bem, por 25 a 20.

O tie-break foi emocionante. O Brasil chegou a abrir 3 a 1, mas tomou a virada para 4 a 3 e revirou para 6 a 5. Levou a virada de novo e chegou a estar perdendo por 11 a 8. Mas com Paupa Pequeno virando todas e um bloqueio duplo de Thaísa e Fabiana, a seleção empatou em 11 a 11. E virou para 14 a 13 após jogada proveniente de ótimo saque de Sassa. O ponto decisivo veio em ataque que o bloqueio asiático mandou para fora

Textos: www.espn.com.br

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