São Paulo (SP), 9 de novembro de 2011
Pela primeira vez na história a Portuguesa sagrou-se campeã brasileira. Pela primeira vez depois de muitos anos os torcedores portugueses terminam a temporada orgulhosos do time. Nesta terça-feira, a Lusa cumpriu o seu papel, empatou com o Sport, por 2 a 2, e conquistou o título da Série B com três rodadas de antecedência, tornando realidade a festa anunciada dentro de um lotado Canindé com mais de 12 mil torcedores.
A rodada também confirmou a queda do Vila Nova (GO) à Série C de 2012. O Boa Esporte venceu o ASA (AL) em Varginha por 2 a 1 e ainda tem chances, embora remotas, de alcançar o G-4 (está a cinco pontos do Bragantino. A três rodadas do final, as certezas da Série B são: a Portuguesa já é campeã, e três equipes já estão rebaixadas: Vila Nova (GO), Salgueiro (PE) e Duque de Caxias (RJ).
O acesso à elite já havia sido garantido há 11 dias, após uma vitória sobre a Ponte Preta. Agora, a taça foi assegurada e mais comemoração na casa rubro-verde. Sob o comando do técnico Jorginho, a Portuguesa transformou em realidade o sonho de uma conquista, que havia batido na trave com as boas equipes de 1996 (Brasileirão) e 1998 (Paulista).
Apesar do susto com o gol do Sport, marcado por Montoya, logo no início, a Portuguesa virou no segundo tempo, com gols de Marco Antonio e Renato, e levou mais um feito por Robston. Festa nas arquibancadas, título que encheu a torcida de orgulho e com um sabor especial. Triunfo em cima do clube pernambucano, que em 2008 havia sacramenta a queda da Lusa para a Segunda Divisão, com um empate por 2 a 2, na penúltima rodada.
Faltando três rodadas para o final do campeonato, o time rubro-verde chegou aos 72 pontos, contra 62 do Náutico, o segundo colocado, e não pode ser mais alcançado por ninguém. Na campanha campeã, foram 20 vitórias, 12 empates e apenas três derrotas.
A última vez que a Lusa tinha sido campeã foi em 2007, da Séria A-2 do Paulista. Os últimos títulos de expressão faziam parte do passado: os Paulistões de 1935, 1936 e 1973, e os Torneios Rio-São Paulo de 1952 e 1955. Depois do sucesso em 2011, a meta é se manter em alta em 2012, quando volta a disputar a Série A do Brasileiro após três anos longe.
Vasco fala em mistão, mas relaciona força máxima
O técnico Cristóvão Borges vem sinalizando desde o confronto da quarta-feira passada, quando foi derrotado por 2 a 0 em Lima (Peru), com a escalação de um time misto no jogo de volta contra o Universitario, nesta quarta, 21h50, em São Januário. Após o treino desta terça, porém, a possibilidade de tentar uma vaga nas semifinais com força máxima ficou aberta.
O treinador vai levar para a concentração as principais peças do elenco que estão à sua disposição. O únicos que não vão são o meia Felipe e o volante Romulo, que não foram inscritos para esta fase.
A única dúvida que permanece é se todos os atletas subirão ao gramado de São Januário dentre os 11 iniciais ou se permanecerão como opções no banco de reservas. Na atividade desta tarde, o comandante não deu sinais sobre qual das decisões tomaria, preferindo usar a primeira parte para conversar e a segunda para a disputa do tradicional ‘rachão’.
Dessa forma, o time do Vasco será algo parecido com: Fernando Prass, Fagner, Dedé (Douglas), Renato Silva e Marcio Careca (Julinho); Nilton, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Alecsandro (Elton).
Textos: www.espn.com.br