Alívio em preto e branco: Tupi derrota o Madureira por 2 a 1

O Tupi respira na Série C do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, 15, o Carijó derrotou o Madureira por 2 a 1, com gols de Léo Salino e Ademílson para a equipe juiz-forana, e Caio César descontando para o time visitante. O resultado tiraria o Tupi do último lugar do Grupo. Neste domingo, 16, porém, o Santo André empatou, em Goiânia, por 2 a 2 diante do Vila Nova, resultado que “devolveu” a lanterna ao carijó.  O Santo André chegou a estar vencendo por 2 a 0, vitória que, se confirmada, seria péssima para o time juiz-forano. De qualquer forma, as chances de o Tupi evitar o descenso aumentaram com os resultados do fim de semana. Restam seis partidas para terminar a primeira fase.

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O destaque negativo na partida no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio ficou por conta da torcida. Apenas 816 pagantes compareceram para apoiar o Galo. Eles deixaram o estádio otimistas com o desempenho alvinegro.

O Tupi iniciou a partida partindo para cima do Madureira. Aos seis minutos, o Carijó já vencia. Léo Salino, o melhor do jogo, recebeu na esquerda do ataque, dentro da área, fingiu que iria cruzar, ajeitou a bola e conclui como se fosse com a mão. A bola morreu mansa no ângulo esquerdo do goleiro Márcio. Lindo gol e festa na arquibancada.

O Carijó continuou a todo vapor e por muito pouco não ampliou poucos minutos depois, novamente com Salino, dessa vez batendo rasteiro e cruzado. O Tupi levava perigo explorando a velocidade de Allan, que caía pela esquerda do ataque. Na direita, Alex Travassos e Assis mostravam entrosamento e as jogadas saíam com naturalidade.

Aos 22, Alexandro sofreu falta dura. Na cobrança, George cobrou no meio do gol. Aos 30, Alex Travassos foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. Por muito pouco Alexandro não tocou para a rede. Após esse lance, o jogo caiu de ritmo e o Tupi passou a administrar o resultado.

Aos 45, por pouco o Madureira não empata. Jairo recebeu livre na área, mas foi travado por Silvio. No último lance do primeiro tempo, contra-ataque carijó: três contra dois. Léo Salino tocou para Alexandro. Ele invadiu a área, mas faltou perna para conseguir concluir o lance.

Além de mostrar segurança na defesa, Silvio se arriscou com sucesso e jogadas ofensivas (Foto: Assessoria de Imprensa do Tupi)

O Madureira voltou com dois novos jogadores para o segundo tempo. O Tupi estava sonolento, deixando o Tricolor crescer na partida, que passou a arriscar chutes de fora da área. Atento, Roy mexeu no time. Sacou Allan para entrada de Henrique. A torcida carijó não gostou da substituição.

Mas logo no primeiro lance em que tocou na bola, Henrique mostrou que a estratégia do treinador não estava tão errada. Henrique armou ataque que por pouco não resultou no segundo carijó. Virou na esquerda para Alexandro. Ele deu lindo drible no marcador e, perto da pequena área, tentou tocar para Ademílson, sozinho, mas a zaga cortou.

Aos 29, saiu o segundo do Tupi. Cassiano cruzou para área e a bola sobrou para Ademílson, que girou para estufar a rede de Márcio. Acostumada a sofrer na Série C, a torcida carijó ainda seria testada. Pouco após o segundo gol, quando tinha dez em campo, o Madureira conseguiu diminuir. Caio César bateu cruzado e fez 2 a 1. Após o gol e já com 11, o Madureira chegou a pressionar, mas foi o Tupi quem quase marcou. Aos 44, Cassiano bateu de fora da área, Márcio deu rebote e Ademílson por pouco não amplia.

Antes de o árbitro apitar pela última vez, ainda teve tempo para dois escanteios para o Madureira, ambos afastados pela zaga. Final de jogo: Tupi 2 x 1 Madureira.

Tupi: Rodrigo, Alex Travassos, Wesley Ladeira, Silvio e Jean Batista (Fabrício Soares); George, Assis Leo Salino e Allan (Henrique); Ademilson e Alexandro (Cassiano). Técnico: Antonio Carlos Roy

Madureira – Márcio; Patrick, Roberto Júlio, Léo Fortunato e Zeca; Gilson, Júnior, Rodrigo Sousa e Rodrigo Lindoso; Jairo e Diguinho. Técnico: Luis Cláudio

Árbitro: Paulo Scheleich Vollkopf (MS), auxiliado por Ramires Santos Candido e Leonardo Mendonça, ambos do Espírito Santo.

Público e renda: R$ 5.690 – 816 pagantes (1.128 pessoas presentes)

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