Rio de Janeiro (RJ), 16 de junho de 2011
A 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), através da desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto, aceitou o pedido da defesa do ex-jogador Edmundo e concedeu habeas corpus, na tarde desta quinta-feira.
O advogado do ‘Animal’, Arthur Lavigne Júnior, havia entrado com o pedido na manhã desta quinta.
O atual comentarista esportivo foi preso na madrugada desta quinta em um flat na cidade de São Paulo e estava esperando a equipe da Polinter (Divisão de Captura de Polícia Interestadual) do RJ chegar ao 3ª DP, em Pinheiros, que o levaria em custódia até o complexo penitenciário de Gericinó.
O atual comentarista esportivo da TV Bandeirantes foi condenado em 1999 por causa de um acidente automobilístico quatro anos antes e que matou três pessoas, mas nunca cumpriu sua sentença.
Edmundo foi considerado culpado por homicídio culposo e lesão corporal culposa e sua pena foi de quatro anos e seis meses de prisão, em regime semi-aberto. Na época, o ex-jogador chegou até a passar uma noite na cadeia, mas acabou sendo liberado no dia seguinte. Ele recorreu, mas a Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação em 5 de outubro daquele mesmo ano.
Texto: www.espn.com.br;
Lamentavelmente o juiz quis aparecer…
Primeiro, porque se se tratasse de questão de justiça, essa prisão já deveria ter acontecido há muito tempo atrás, no calor dos acontecimentos e logo após a sentença condenatória.
Segundo que não havia motivos para decretação: o craque tem emprego lícito e amplamente conhecido (é comentarista esportivo), tinha endereço fixo e há bastante tempo não vinha se envolvendo em polêmicas. Afora isso, o processo não havia transitado em julgado ainda.
Em terceiro e mais absurdo com relação ao equívoco do magistrado, já que a prescrição se contaria com 8 anos e não 12. Para o juiz 2 + 2 = 5, como vi em um blog há pouco.
Por fim, apesar de ser flamenguista, faço minhas as palavras do comentarista Neto: Não se discute o crime em si, mas não dá para comparar o Edmundo de hoje com o Edmundo dos tempos das orgias.
Faltou bom senso e equilíbrio ao Nobre Julgador.