Jovem equipe do Uberlândia Vôlei/Praia Clube quer lugar ao sol no vôlei masculino

Jogadores do Uberlândia Vôlei/Café Vasconcelos/Praia Clube/Sada/ Prefeitura de Araguari

Um projeto praticamente recém-nascido, que conta com apoios importantes e quer conquistar espaço no cenário do vôlei masculino brasileiro. Este é a meta do Uberlândia Vôlei/Café Vasconcelos/Praia Clube/Sada/ Prefeitura de Araguari.

Sim, o nome mostra quantas forças convergiram para estabelecer uma das três equipes de Minas e a única do Triângulo Mineiro na Superliga B.

Após duas partidas e uma vitória como visitante, o time faz o primeiro jogo em casa neste sábado, 5: recebe o JF Vôlei às 19h, no Ginásio General Rubens Mário, em Araguari.

O Toque de Bola conversou com dirigente e treinador sobre a origem do projeto e as expectativas para o confronto deste fim de semana, para a Superliga B e a meta de chegar na Superliga.

A hora do vôlei masculino no Praia Clube

Após o Praia Clube se tornar uma das potências do vôlei feminino, estando entre os três primeiros desde a temporada 2015-2016 e conquistando o título em 2017-2018, os olhos se voltaram para os rapazes. O clube estabeleceu uma parceria com o Uberlândia Vôlei para as competições de base.

Este foi ponto de partida para viabilizar a equipe que disputa atualmente a Superliga B, como explica o supervisor de esporte do Praia Clube, Bruno Vilela.

“Esse é um sonho do presidente do Praia Clube, Guto Braga, em ter uma equipe de vôlei masculino, tanto que começou com a base em 2021. Devido ao contato que ele tem com Victorio Medioli, do Grupo Sada, as negociações começaram, com apoio do presidente da Federação Mineira de Voleibol, Tomas Mendes. Como alguns atletas dele não eram aproveitados devido à idade, a parceria foi feita. Disputamos Super Liga C em 2021 e fomos classificados para a B”.

Passo a passo, a expectativa é de chegar ainda mais longe. E a experiência na Superliga B é considerada fundamental para isso, segundo Bruno Vilela.

“É nossa primeira participação e esperamos fazer um bom trabalho, amadurecer esse projeto, para que, o mais breve possível, marcarmos presença na Superliga A também”, explicou o supervisor de esporte do Praia Clube.

Amadurecer o grupo: menos erros e melhorar o padrão de jogo

Os desafios de estrear numa competição adulto com um time jovem é saber identificar e corrigir os pontos que precisam evoluir. E por ser a Superliga B uma competição de tiro curto, o processo precisa ser mais rápido.

Paciência será parte da estratégia para enfrentar o Jf Vôlei, disse o técnico Luiz Carlos Kadylac (centro)

A equipe estreou perdendo por 3 a 0 para o SMEL/Araucária/ASPMA/Berneck por 3 a 0. E venceu o Minas Náutico por 3 sets a 2. Avaliando os dois jogos, o técnico Luiz Carlos Rodrigues, conhecido como Kadylac, destacou que em duas rodadas o time já absorveu em que pode ser melhor.

“Por ser uma equipe jovem, o padrão de erros ainda é muito alto. A gente jogou o primeiro jogo com um padrão de erros elevado. A gente conseguiu contra o Minas apresentar uma evolução em relação a isso”.

Foco no JF Vôlei

Ao retomar os treinamentos na terça, o JF Vôlei ganhou toda a atenção da comissão técnica e dos jogadores. Seja nas sessões táticas ou técnicas, o objetivo era estar pronto para encarar o atual campeão da Superliga B. E os estudos de Kadylac apontam o caminho para o confronto.

“A gente vai enfrentar uma equipe que tem como padrão de jogo a velocidade. A gente espera trabalhar nessa semana alguns aspectos importantes com relação ao nosso saque, para que diminuir um pouco a velocidade do jogo adversário. Ao mesmo tempo, continuar a nossa evolução dentro do nosso sistema de jogo e também na transição”.

Preparação, tática, técnica e também paciência fazem parte da tática do jogo deste sábado, como explica o técnico Kadylac.

“A gente espera que, no jogo contra Juiz de Fora, a gente consiga manter esse padrão de jogo, ter paciência para trocar as bolas necessárias e encontrar as demais decisões melhores”, resumiu.

Elenco

O Uberlândia Vôlei/Café Vasconcelos/Praia Clube/Sada/Prefeitura de Araguari tem 14 atletas, sendo que 12 vieram da parceria com o Sada.

A média de idade é de 21 anos. De acordo com a assessoria, a maioria esteve na vitória na Superliga C em 2021 e tem passagem pela seleção brasileira de base.

Experiência compartilhada pelo técnico Kadylac, que também é o treinador da seleção brasileira sub-19.

Levantadores: Pedro e Ramon;
Ponteiros: Carlos, Maicon, Eduardo Dagostini e Luan;
Opostos: Guilherme Araújo e Juan;
Centrais: Eduardo Ferreira, Gregori, Attila e Pietro;
Líberos: Pedro Tomasi e Henri Keiti;
Técnico: Luiz Carlos “Kadylac” Rodrigues.