Além do fato de ser a decisão, outros ingredientes tornavam especial a última partida de futebol de campo da 29ª edição dos Jogos Sesi Juiz de Fora fosse emocionante na tarde de sábado, 25.
AG Plast e Rezato haviam decidido, poucas horas antes, no ginásio da UFJF, o título do futsal, com vitória da Rezato por 3 a 2 em partida equilibrada.
No campo, o jogo começa com uma chuva forte e inesperada no Clube Campestre do Sesi. Eberton, camisa 4 do AG Plast, não espera o primeiro tempo terminar para a acertar uma bela cabeçada e abrir o placar. “Foi um escanteio que veio da direita, consegui me antecipar e fazer o gol”, comemorou, após o jogo.
Na etapa final, Rezato partiu com tudo em busca do gol do empate. O goleiro Jaime perdeu a conta das bolas chutadas ou cruzadas sobre a sua área. E os espaços para os contra-ataques a AG Plast, tornando o desfecho imprevisível. Quando a vitória parceria certa, Valdinei aproveitou uma das muitas situações de gol e, já nos acréscimos, nem bateu com muita força, mas colocado o suficiente para pela primeira vez superar o bloqueio defensivo adversário.
A definição foi para os pênaltis, ou cobranças de tiros livres na marca do pênalti. Renan converteu para a Rezato e Eberton empatou em seguida: 1 a 1. A Rezato perdeu na segunda cobrança: Carlos Arildo chutou e a bola raspou no travessão antes de sair. Chance aproveitada em seguida por Yuri Renk, que marcou 2 a 1 para a AG Plast. A terceira cobrança foi de aproveitamento zero para os atacantes e 10 para os arqueiros. Jaime defendeu o tiro de Leandro Amaro e Silas, o chute de Pablo. Reinaldo não decepcionou e bateu no peito na comemoração: 2 a 1. Gustavo voltou a colocar a AG Plast em vantagem, Fernando voltou a igualar para a Rezato e tudo ficou nos pés de Luís Fernando.
E lá vem o camisa 3. Será que é cobrança tipo zagueiro-zagueiro? Força total mas destino incerto? Que nada. Luís Fernando teve personalidade e tranquilidade para não sentir o peso do momento decisivo e mandou a bola para as redes, inaugurando uma festa com direito a vários gritos de guerra em pleno gramado com o nome da empresa (“lurar até morrer”, “raça” e “união” eram alguns dos termos mais exaltados), para sacramentar o título e receber o trofeu.
Personagem importante, o goleiro Jaime disse que uma das defesas no tempo regulamentar foi até mais difícil que a defesa na cobrança dos tiros livres. “Lógico que no momento da definição a defesa foi fundamental, mas se for para analisar grau de dificuldade foi numa chance quando o jogo ainda estava em 1 a 0 para nós”, decretou.
Na confraternização entre as equipes, alguns jogadores da Rezato lembraram do encontro na quadra: “Ficou de bom tamanho, cada um ganhou uma”, disseram, ao cumprimentar os vencedores.
Comemoração
Disputa de pênaltis
Tempo regulamentar
Texto e fotos: Toque de Bola
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