A direção do JF Vôlei confirmou na manhã desta quinta-feira, 6, que o oposto Renan, de 2,17m de altura, foi cedido ao Sada Cruzeiro para a disputa do Mundial de Clubes. O dirigente Maurício Bara Filho considera a cessão “importante para a parceria (entre JF Vôlei e Sada Cruzeiro) e para o jogador”, pela oportunidade de disputar uma competição de grande porte.
Pelo que ficou acertado, o atleta já ficou em Contagem, depois do encontro entre as duas equipes, na terça-feira, pelo Campeonato Mineiro, e volta no dia 24, dois dias antes da estreia do JF na Superliga, quando receberá o Vôlei Brasil Kirin, de Campinas.
“Ocorreu uma necessidade do Cruzeiro”, explica o dirigente. “Eles nos consultaram e achamos importante para a parceria, para o jogador, poder treinar duas, três semanas e jogar uma competição de alto nível. Ele será emprestado temporariamente até dia 24 e retorna em condições de estrear por JF no dia 26”.
Para Maurício, o desempenho de Renan no Campeonato Mineiro e a necessidade dos atuais campeões da Superliga foram os fatores que levaram ao acordo. “Ele foi muito bem individualmente no campeonato e o Cruzeiro precisa de um oposto para jogar o Mundial. Situação natural. Entendemos por bem também estar ajudando de alguma forma nesse momento”.
“Claro que eu disse sim!”
“É uma oportunidade muito boa. Realmente eu não estava esperando. O Marcelo Mendez me ligou, perguntou se eu tinha interesse em vir jogar o Mundial com o Sada Cruzeiro e é claro que eu disse sim! Vai ser um campeonato muito forte, com grandes times. O Sada Cruzeiro também tem um time muito forte. Nós jogamos contra eles na terça e vimos como é difícil bloquear os atacantes, tem que ter uma tática muito boa, um bloqueio muito alto. Para mim é uma felicidade muito grande, agora, integrar esse grupo. Espero que a gente consiga fazer um bom campeonato e, é claro, conquistar esse título”, afirmou Renan ao site do Sada.
Pedreiras de cara
Sobre a tabela da Superliga, divulgada no início da semana, Maurício, um dos idealizadores do projeto e treinador durante algumas temporadas nestes cinco anos de participação, diz que “nos coloca no início contra o vice e o campeão, mas nos dá uma qualificação importante no ritmo de jogo para começarmos a partir da terceira rodada enfrentar nossos adversários diretos, no caso São Bernardo, Castro e por aí vai. Vejo a tabela um equilíbrio normal.”
Ainda bem
O dirigente gostou de terem excluído as paradas nos pontos 8 e 16 de cada set: “Novidade mesmo para o bem do voleibol foi a saída do tempo técnico no oitavo e no 16º pontos. Foi testado nos Jogos Olímpicos e vai ser de uma valia muito grande para a dinâmica do jogo, para o público.
Projeção
Questionado sobre a pretensão da equipe este ano, se será possível buscar uma vaga nos playoffs, diz que “sobre a capacidade técnica (das outras equipes), ainda não deu para fazer uma avaliação muito geral”.
A meta inicial é bem clara: terminar entre os dez primeiros. “O primeiro objetivo de todos é fugir das duas últimas colocações. Pelo regulamento, os dois últimos colocados terão que passar por uma seletiva novamente, um pouco diferente da temporada passada. É onde não podemos nos colocar inicialmente, tentando fugir o mais rápido possível, o quanto antes. Depois, com o decorrer do campeonato, é avaliar se temos condições de ficar ou não entre os oito primeiros. As equipes demoraram muito a se formar, umas a jogar. Não temos muito material de todo mundo, e os anos ensinaram que não dá pra fazermos muitas projeções nesse momento também, muito cedo”.
Novo formato
O diretor do JF Vôlei informa que, pelo regulamento desta temporada a Seletiva será mais aberta, “com possibilidade de participação de uma equipe recém-criada junto com as equipes que foram as últimas colocadas da Superliga”. Le citou como exemplo o Sesc do Rio de Janeiro, equipe que está começando . Na temporada 2015/16, a seletiva reuniu JF Vôlei, Maringá e UPIS/Brasília em torneio rápido. No último jogo do torneio, JF venceu e garantiu vaga. Maringá, no entanto, acabaria confirmando participação na próxima Superliga, por desistência do São José.
Texto: Ivan Elias – Toque de Bola
Fotos: JF Vôlei e Sada Cruzeiro
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