Primeira equipe de esporte profissional de Juiz de Fora a ser afetada pela pandemia do novo coronavírus, em março deste ano, o JF Vôlei teve o jogo de ida pelas quartas de final da Superliga B 2020 cancelado horas antes de a bola voar.
Nos dias seguintes, ficou decidido que a competição não terminaria em quadra, e sim como estava naquele momento. Impedido de lutar no ginásio pela volta à elite nacional da modalidade, o time de Juiz de Fora se voltou para dentro. Mesmo com a pandemia, na avaliação do diretor técnico, Maurício Bara, o JF Vôlei avançou em outras frentes.
Superliga B
Para o próximo ano, o objetivo permanece: conquistar uma das duas vagas da Segunda Divisão do vôlei nacional na Superliga Masculina 2021/2022.
Como trouxe a tabela divulgada no dia 17 de dezembro de 2020, o JF Vôlei disputa uma das duas vagas na elite do esporte nacional com outras sete equipes. São elas: Unimed/Aero (RN), Vôlei Futuro (SP), Anápolis Vôlei (GO), Brasilia Vôlei/Upis (DF), Vila Nova (GO), SMEL Araucária/ASPMA/Berneck (PR) e Niterói Vôlei Clube (RJ).
Crescimento em ano difícil
“Podemos dividir 2020 em duas situações. Primeiro, até março, muito promissor dentro de quadra com o time e nas categorias de base. Estávamos chegando a um patamar interessante. Mas tudo parou. Depois disso, o mais interessante foi o empenho dos profissionais. Mantiveram as divisões de base ativas de forma online. Isso refletiu de maneira positiva na volta”, explica Bara.
Mesmo sem poder ir à quadra, o JF Vôlei seguiu trabalhando. “A parte burocrática seguiu. Conseguimos aprovar vários projetos. Captar recursos. Isso foi muito importante para nós. Para avançar e deixar estruturado na reta final do ano”, acredita Maurício.
O que esperar em 2021?
Para garantir não só o próximo ano, o JF Vôlei, que se reapresentou oficialmente no dia 7 de dezembro, trabalhou para ter um time melhor em 2021, mas também focará nos jovens que serão o futuro do projeto. “No geral, um crescimento muito grande das categorias de base e de nossos núcleos. Esse é o plano. Falando especificamente da Superliga B, em tese, temos um time mais qualificado individualmente que anos anteriores. Mas precisamos ver em quadra”, deseja o diretor técnico.
Na principal competição do ano, nada mais interessa do que o retorno à elite do vôlei nacional. “Vamos enfrentar uma Superliga B muito equilibrada. Esperamos, minimamente, estar posicionados nas semifinais da competição para brigar pela vaga. Esse é o pensamento único: lutar pelo acesso para a Superliga 2021/2022”, pretende Bara.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: divulgação/JF Vôlei
Artes: Toque de Bola