A pugilista baiana radicada em Juiz de Fora, Beatriz Ferreira, já está na Terra do Sol Nascente para os Jogos Olímpicos.
A delegação do boxe do Brasil chegou a Tóquio no início desta semana e, agora, os atletas entram na fase final de preparação para o torneio olímpico. Bia vai ser cabeça de chave de sua categoria, até 60kg, na competição.
O sorteio dos confrontos será no dia 22 de julho. O torneio de boxe nos Jogos Olímpicos de Tóquio começa no dia 24 de julho.
Pode dar vantagem
Segundo a boxeadora, ser cabeça de chave pode dar uma folga na primeira rodada do torneio de boxe, uma vantagem em termos de número de lutas. Mas não muda muito em relação ao foco da atleta.
“Sou cabeça de chave com mais três meninas. Faz diferença sim, em questão de número de lutas. Você pode ficar de bye na primeira rodada, fica mais confortável. Mas não muda mais nada não. Sendo ou não sendo, meu foco é o mesmo. Fiquei feliz de ter sido. Mas se não fosse, não ligaria. Só de estar nas Olimpíadas estou satisfeita”, avalia Beatriz.
Busca pela medalha
Com a cabeça na conquista de uma medalha em Tóquio, Beatriz sabe que não haverá como evitar as principais adversárias. Por isso, sabe que terá que superá-las se quiser conquistar o objetivo traçado.
“Meu foco permanece: brigar até o fim pelo pódio nas Olimpíadas. Independente de estar entre elas, estou preparada para lutar com todas as cabeças de chave”, garante Bia.
Critério
O critério utilizado pelo Comitê Olímpico Internacional foi o atual ranqueamento dos atletas. Bia é a atual campeã mundial e tem acumulado conquistas nos últimos anos. A pugilista foi ouro no Pan-Americano de Lima, no Peru, em 2019.
Após um ano praticamente sem lutar, por conta da pandemia em 2020, já em 2021, venceu os torneios de Strandja, na Bulgária, e de Colônia, na Alemanha. Pelo momento e resultados recentes, Bia é uma das maiores chances de medalha da delegação de pugilistas brasileiros, incluindo homens e mulheres.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: Facebook/Confederação Brasileira de Boxe