Mesmo jogando só o segundo jogo da temporada 2018/2019, o JF Vôlei encara neste domingo, às 17h, no ginásio de General Severiano, no Rio de Janeiro, sua primeira decisão do ano, diante do Botafogo.
Após perderem na estreia do Campeonato Carioca, no dia 26 de agosto, por 3 sets a 1, para o Tijuca Tênis Clube, os juiz-foranos agora têm que se recuperar. Assim, se quiser ter possibilidade de chegar à decisão com o Sesc-RJ – já classificado por ser o atual campeão estadual -, o JF Vôlei tem que vencer o Botafogo nesta rodada e o Flamengo, no dia 16 de setembro. Além disso, torce por uma derrota do Tijuca.
Teste importante
O caráter decisivo do confronto de domingo é considerado como um teste importante pelo técnico do JF Vôlei, Marcos “Marcão” Henrique. “Claro que passa na cabeça nos mantermos vivos na competição. Isso também é um bom teste para nós. Vamos enfrentar essa situação várias vezes na Superliga B, na qual cada jogo vai ser decisivo. Já começou para nós. Será muito interessante nos colocarmos à prova já no segundo jogo da temporada”, projeta.
Mesmo com a vontade de se manter vivo no torneio, o comandante juiz-forano sabe que o mais importante é a evolução. “Sempre vamos entrar buscando a vitória. Mas o mais importante agora é evoluir a equipe. Vamos enfrentar um time bem qualificado, com jogadores que estavam no time de baixo da Superliga B no ano passado e davam muito volume de jogo. Confio nos atletas e que vamos continuar no caminho de crescimento”, garante Marcão.
Melhorar para o segundo
Na derrota na estreia para o Tijuca, Marcão observou pontos a evoluir e fez uma autocrítica tendo a primeira partida como referência. “Queremos melhorar o sistema defensivo. Tentaremos subir mais bolas e organizar um pouco mais. Tecnicamente estamos bem e, talvez por minha falha, precisamos de um pouco mais de organização. Essa semana, já vimos melhora e para o segundo jogo esperamos uma evolução”, projeta.
Com os números do jogo na mão, o treinador juiz-forano também teve como identificar o que o time precisa para vencer. “Vamos buscar também melhorar o percentual de ataque, de viradas de bola, para ganhar. Foi 38% no primeiro jogo. Muito baixo para um nível desses. Isso se reflete no número de erros. Foram 40 pontos de erros e enfrentamos um time que cedeu 12, 13 pontos. Mesmo assim, em pontos gerais, foi 98 a 96, então eles foram decisivos”, acredita Marcão, que fez os treinos da semana no Clube do Trabalhador do Sesi focados em suas observações sobre o confronto da estreia.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: Toque de Bola